sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

A INFALIBILIDADE DO PAPA E BURROS EM BELÉM

Esqueci-me de avisar que a infalibilidade de Sua Santidade o Papa se reporta apenas a questões de Fé.

Não levareis a mal o meu lapso, mas confirma-se a doutrina! Infalibilidade...só quando se pronuncia sobre questões de Fé.

O que estava em causa é um problema de História: burros em Belém depende só da composição que cada um quiser dar ao presépio lá de casa! Não se trata de nenhum dogma! Desde que os frades alindaram o esquema do Natal, sempre houve burros em Belém. É demonstrável e empírico, evidente. São raras as excepções em que o burro não aparece, sendo, normalmente,  uma resultante da ofuscação do cenário pela inteligência, sapiência, sabedoria!

Não acabou o Mundo hoje...e a tradição manteve-se: sempre há burros em Belém!


Nota: o que acima escrevo deve interpretar-se literalmente e não há preconceitos ... nem ideias demagógicas prevalecentes contra a evidência. Escrevi em Português (sem acordo ortográfico!) como homem livre e não sujeito a pressões de qualquer espécie. Mas que há burros no dito, há! E não vou discutir com Sua Santidade que é mais velhote que eu e tem um passado de Teologia que valha-me Deus!

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

CALISTOS ... NÃO!! OUTRA VEZ, NÃO!


"Artigo 127.º
(Posse e juramento)

1. ...

2. ...

3. No acto de posse o Presidente da República eleito prestará a seguinte declaração de compromisso:
Juro por minha honra desempenhar fielmente as funções em que fico investido e defender, cumprir e fazer cumprir a Constituição da República Portuguesa. "


Vamos ver quem cumpre! Estão em causa os artº 3º, 155º e 157º da Constituição da República! (Idem, o artº 10º do Estatuto dos Deputados!).

NULIDADE do OE2013, impugnável em qualquer instância judicial!

Será que se vai deixar de "brincar" com o processo legislativo?! Com a Constituição?! Com o Tribunal Constitucional e seus acórdãos?! Com o Povo?!

Alguém vai dizer "BASTA!"?

De onde a voz que ponha o Governo e seus Deputados em "sentido"?!

                              Nós, O POVO, não passámos cheques em branco a ninguém!

Não admitimos Abades de Estevães a absolver o acto de violação da Constituição em nenhuma instância!

Será que não vivemos já em regime de duodécimos?! Não é altura de nos deixarmos de temores de ausência "caótica" de Orçamento?! (Isto é um logro!) Antes um regime de duodécimos que repetir-se, por medo, por receio, a entrada em vigor de uma COLOSSAL INCONSTITUCIONALIDADE!!!


Nota sobre a quadra Natalícia.
Aproveito a oportunidade para partilhar convosco este descanso. Um Santo Natal!
Ainda bem que Sua Santidade nos veio dizer que, em Belém, não havia burros nem vacas! Ficámos mais descansados...até ver o presépio que nos dão!
Nota da nota: Os votos estão na mesma página mas qualquer correlação de contexto é da responsabilidade do leitor que me lê neste momento, pois não vou ter oportunidade para desejar a todos, pessoalmente, um Santo Natal separando a redacção do acto presencial!





quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

SOMOS TODOS GREGOS, IRLANDESES, OU QUÊ?!



 
 
"Eu não minto. Não engano. Não ludibrio. A política de verdade é para mim uma convicção absoluta" [com a devida vénia, transcrevo o texto e deixo a imagem]
 
 
"disse Gaspar durante uma audiência da comissão parlamentar do Orçamento."
 
Lembramo-nos! Então não lembramos?! Ainda, nesta semana passada, íamos ter toda a benevolência e solidariedade da Europa! Uma verdade indesmentível, repetida pelo ajudante do governo financeiro deste senhor, o nosso Primeiro (ou será segundo, ou terceiro...o Portas conta?). Não há qualquer ludíbrio! A VERDADE é, para este senhor, UMA CONVICÇÃO ABSOLUTA! Olha se não fosse e o senhor andasse a mentir?!
 
A chatice são as imagens de TV! (Será que vai mais um "pedido" sobre o bruto - da imagem, entenda-se! - com origem na Praça do Comércio?) Este confronto entre o que "eu" disse e o que "eu" disse vai um desvio colossal! São confusas as explicações deste senhor para as nossas mentes e nível de literacia!
 
Nós somos todos néscios! Não merecemos tanta verticalidade e desinteresse! Não percebemos o "português" de 33 r.p.m. do referido.
 
Se o assunto não fosse tão sério, seria de rir à gargalhada a confusão mental e a dislexia do referido coiso que anda entre Portugal e Bruxelas! Deve ser do "jet lag"!
 
Aconselho um eterno descanso - a sério! - para ver se sossega e deixa o País mais tranquilo! Há boas unidades de repouso "là bas". Pergunte ao Macedo! (Não, não é o das polícias´; é o outro - mas se o anterior servir, dê um saltinho à unidade de repouso de Monsanto; pelas notícias da "Human Rights" vindas a lume, até parece que há uns aposentos tranquilitos com spa prévio. Talvez saneie um pouco a mente e a dislexia anímica! E até pode ter tempo para ler a História...e autores Portugueses - de preferência sem gráficos e chatezas de números. E não se apoquente connosco que ficamos bem, com a Graça de Deus! Vá abalando sem saudades que a gente retribui!
(Olhe: no FMI ganha-se bem e não se paga impostos! Veja se o Borges - lá está vocemecê na mangação! Não, não é o do vinho do Porto, é o outro, o que anda a fazer experiências biológicas co'a azeitona, pois disseram-lhe, na goldman, que, muito espremidas, passam por vinho de óptimo "terroir" - terruar; não, não tem nada a ver com "Termidor", pe'cebe? Não, não tem casca; é mesmo pecebe, pe'cebe?! -, dizia, veja se o Borges lhe dá umas lições e um "accessit" para não passar por ignorante - que o gajinho é de mau feitio e pouca polidez. E fique-lhe grato a ele, que eu dispenso-o)
 
Passar bem! Vá-se tratando, p.f.!
 
Post scriptum: Ainda bem que acabaram com o feriado de 1 de Dezembro! O Miguel - o de Vasconcelos, coitadito - lá foi defenestrado! (Mas, aqui para nós, andava metido co'a Marquesa de Mântua, segundo a "Faces"! Acho que era mais assunto de saias que político! Aliás, independência é coisa feminina no género e vítima de violência doméstica, parece. Se fosse ao gaspar, "pisgava-me" antes que me estrepassem! Nos tempos do Senhor D. João IV - se a memória me não falha... - ainda havia o hábito do esquartejo - coisas do melhor Povo do Mundo)

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

FUNÇÕES DO ESTADO


OS IMPOSTOS E AS FUNÇÕES DO ESTADO

 

Se se privatizasse o Estado – isto é, a organização e as funções que ele exerce – haveria impostos?  Penso – mas quando eu penso muita coisa pode estar certa, é um sentimento que tenho – que não!

Cada um – neste Estado Privatizado – pagaria pela aquisição de um bem o seu valor de mercado. Certo?

Então é assim:

Interroguemos: o que é um bem?

Para a sua definição, a empresa Estado Privatizado (EP) vai ter de adjudicar a um consórcio de cientistas de Direito (o que é isso, o Direito num Estado Privatizado – EP- ?) e de outros cientistas positivistas, a definição da “coisa”…se a sua definição não representar um exagerado ónus financeiro para o EP, logo à partida; porque se for…bem, a “coisa” não vai para diante se não houver uma perspectiva de retorno (financeiro, digo eu) e capaz de suprir esse ónus inicial. Se a “coisa” não tiver rendibilidade, afasta-se do lote dos “bens” do EP e passa-se a outra “coisa”, repetindo o ciclo.

Admitindo que a “coisa” ficou correctamente definida (admitindo – que isto de Direito só alguns entendem como se percebe pelas PPP, não é?!) – e tem retorno (o retorno imediato começa logo por ser percebido pelos cientistas envolvidos na sua definição ontológica), passa-se à sua regulamentação.

Aqui, quando se fala de regulamentação da “coisa”, convém convocar apenas certos grupos de cientistas de Direito do campo ontológico da “coisa”, pois trazer à colação arraia miúda … é capaz de dar menor retorno e não ser tão elaborado o corpus normativo que o garanta; aliás, deve haver mesmo uma forte especialização na elaboração deste corpus, pelo que o EP deverá, por via disso, obter sempre o parecer dos seniores evitando-se a interpretação corriqueira e de menor conhecimento ontológico da “coisa”, pois não deverá o vulgo ser julgador dessa regulamentação sob pena de a regulamentação ser subvertida por inadequada tradução para vulgar (passe a tautologia, por favor).

Na sequência do que deve haver a natural passagem para uma entidade organizacional  capaz de dar suporte à “coisa” e garantir o cumprimento da regulamentação – aliás, como nesta deve conter-se.

Aqui chegados, far-se-á o recrutamento dos colaboradores estritamente necessários ao cumprimento da missão e capazes de se adequarem a um processo de socialização e de identificação com o espírito da coisa, ou seja, capazes de executar as funções da organização reflexo da regulamentação da “coisa” ontologicamente definida; e a sua dotação com os instrumentos mínimos e de máxima eficiência tendo como missão a teleologia da “coisa” e, muito naturalmente, visando o retorno esperado.

Naturalmente que a entidade organizacional deve gerar retorno para o EP, pelo que o custo da sua sustentação deve estar contido no preço do bem … de preferência gerando um valor superavitário necessário à remuneração dos seniores que poderão ter de intervir na interpretação do corpus normativo – e terão sempre, como é habitual – ainda que intervenham os juniores (obviamente, sempre com supervisão dos seniores, garantindo um treinamento … e uma maior disponibilidade destes para a definição de outro bem que venha a ocorrer ao EP).

Mas a definição de preço do bem exige uma definição de clientes, do nicho de mercado a que o bem se destinará.

Consequentemente – ou antecedentemente – esses clientes devem estar no perímetro de influência ou de captura do EP, de forma a garantir o mercado necessário ao retorno pretendido.

Para tal, os seniores terão definido a ontologia da coisa incorporando a sua necessidade na teleologia de seu suporte; o que implicará a incorporação da esfera de acção da “coisa” e dos seus destinatários naturais (digamos assim).

Aonde chegados, teremos de conquistar o tal nicho de mercado – para o que a entidade organizacional estará dotada dos tais meios.

Pronto: a “coisa” tem existência e tem mercado. O bem é “útil”! (até ver … como tudo na vida).

Passando a exemplificar:

A Constituição da República Portuguesa é um bem?!

Num EP, obviamente que não! É, até, uma completa aberração!!

Logo no artº 1º se estabelece um limite incompreensível à natureza do Estado! Veja-se:

Portugal é uma República soberana, baseada na dignidade da pessoa humana e na vontade popular e empenhada na construção de uma sociedade livre, justa e solidária.”

 Porquê Portugal? Porquê República? Porquê soberana? Porquê dignidade humana? Porquê vontade popular? Porquê sociedade livre? Porquê sociedade justa? Porquê solidária?

a)      Só PORTUGAL dá um trabalhão sem qualquer retorno – a não ser à “chapada” física ou financeira! Está velho – com quase 900 anos – pelo que os seniores entendem não rentável! É de elidir como bem.

b)      República configura um regime de organização social cujo é um desperdício em rores de dinheiro sem qualquer retorno palpável. É uma entidade organizacional com mofo (já o Platão falava nela, e onde ele já vai!)! É de elidir como bem.

c)       Soberania é o que se vê: é um correr de dinheiro (sem retorno!) que brada aos céus! É de elidir do rol de bens.

d)      Dignidade humana é uma obsolescência! Não existe uma dignidade humana e os seus defensores ou são néscios ou ludibriadores. Só os teóricos diletantes se entretêm com ela. Desde que se introduziu na esfera do Estado, passou a ter de se garantir um salário para fazer; ou por não se poder fazer alguma coisa de mais ou menos utilidade (ou nenhuma!). É um desperdício. Elida-se do rol!

e)      Vontade popular é um dos tais travões ao progresso: tem de se atender a todos – sábios e ignorantes – e se se pretender uma opinião tem de se montar um sistema que permita acabar com a iliteracia. Isto tem custos sem retorno palpável na maioria! Elida-se do rol!

f)       Sociedade livre é das tais coisas que foram inventadas baseada na liberdade da pessoa … e acabou na guilhotina. Não pensam acompanhar-nos ao patíbulo?! Elida-se!

g)      Uma sociedade justa é aquela que se empenha constante e permanentemente em dar a cada um o que é seu. Ora o que é meu é meu, e desta aporia estamos fartos! Elida-se da lista de bens!

h)      Solidariedade é o quê? Não estamos mesmo a ver a mãozinha da caridade nesta coisa de solidariedade? Mas qual é o retorno? É dar o que se tem a quem não tem? Mas isso tem retorno? Se o que não tem não tem, como vai retribuir?! Elimine-se esta solidariedade!

 Feita esta análise pelos seniores – mormente se forem carecas, etíopes ou estrangeiros (o que vem lá de fora é sempre melhor) – sobre o artigo 1º daquela coisa embrulhada que dá pelo nome de Constituição da República Portuguesa, estamos em crer que escusamos de entrar pela análise do articulado seguinte. O que quer significar que mui asinha se pode definir as funções do Estado desta “coisa” que o Afonso (não, o de Portugal) nos deixou de herança para interpretação coetânea. Feito o exercício sobre o rosto do documento, e dado que tudo o mais é seu sucedâneo, verbalizado e glosado por formas diferentes em termos do que for consoante o epítome, podemos afirmar, sem qualquer laivo de necedade nem de senectude:

Que tudo o mais “vá p’ró diabo”!

Ou seja, não sendo etíope – nem Prestes João com que nunca nos entendemos -, parece-me que temos o Coelho, nosso PM, com a vida facilitada! Não precisa de ser muito entendido – evita aquela dislexia toda sobre a gratuitidade do ensino – para a partir daqui ficar com a vida simplificada: basta-lhe suprimir o artigo 1º da CRP (o Senhor D. Duarte até lhe vai agradecer publicamente a supressão, e apenas, deste espartilho) que o restante é palha (isto é em linguagem vulgar: os sapientes podem ornear à vontade!) … e desde que não haja muita fome…

Depois … é só paisagem libertada (ermada - herculanice) destes chatos que aqui pululam!

E não ligue ao rei Gaspar I: ele é um “empata”, com fixação na colecta dos impostos, quando o nosso Primeiro pode ter um território de primeira para pôr a render com títulos de 1ª classe nas bolsas do mundo! Já viu: um senhorio sem arrendatários é um homem livre!

Não, não custa nada! A minha conta?! Não vale a pena. Desta vez vai de borla! Para a próxima, formo uma JPXL (tamanho crescido) e mando a conta “consoante”! Mas isso só se o nosso Primeiro tiver problemas ontológicos ou erisipela (“A erisipela é uma infecção dermo-hipodérmica aguda, não necrosante, geralmente causada pelo estreptococo β–hemolítico do grupo A. 


 
Apenas, com vénia, e se me permite o nosso Primeiro: veja lá se o gaspar não é um estreptococo β–hemolítico do grupo A, pois aí é que a porca torce o rabo – em linguagem vulgar! Faça uma prevençãozinha, de cada vez que ele se aproximar!

E cuidado com os etíopes, pois parece que a Eritreia é de má companhia à Etiópia e o “gajinho” – o etíope – é capaz de andar com a febre amarela, o careca com a febre dos fenos, e o estrangeiro é capaz de não saber nomear, correctamente, o ”là bas” e andar a distribuir a receita aumentada e revista dos gregos! É um “supônhamos”!

 
Saúde, sim?!


Post scriptum:
1. Quando tiver problemas de saúde sérios e lhe puserem na frente uma contazinha do tamanho daquilo que não tem no mealheiro, nem agora nem no futuro mais próximo (gasparices), talvez perceba por que razão anda tudo a congeminar uma nova refundação … de Abril! Não, não é necessário reforço de coisa nenhuma! (Pergunte ao escrivão da puridade, o gaspar, que ele sabe que os Portugueses são o melhor Povo do Mundo! Sorte é ele ser estrangeiro!). Coisitas do Estado Social!
2. Estava a querer dizer que, na ermação que se vislumbra, escusamos de discutir impostos ou estados sociais. Que me diz?!

sábado, 1 de dezembro de 2012

CARTA ABERTA - CALISTOS


Ex.mo Senhor(a) Deputado do Povo Português

 

Permito-me insistir na imagem, no exemplo e na actualidade.

Queiram Vossas Excelências admitir o arrazoado camiliano e a moral nele contida.

Sumàriamente: “não deve exigir-se o juramento quando pode temer-se o perjúrio”(in “A queda de um anjo” – convém ler- que me permiti enquadrar e “divulgar” aqui em http://da-praia-lusitana.blogspot.pt/2012/11/calistos.html).
O texto é de “ir às lágrimas”! Especialmente na caracterização da esposa do referido Morgado de Agra de Freimas, entendamos, sem falsos preconceitos, pois “estamos” no século XIX!

 
(Eu não perco estes autores! A Constituição parece ser menos respeitada – mormente por maus exemplos que vêm “de cima” – e pior redigida; mas, na altura, o analfabetismo era maior e a compreensão das coisas um pouco “causticada” por veia pessoal deste ou daquele delegado à Constituinte, não nos convidando a uma “leitura” tão aprazível quando comparada com a vida e a obediência que a ela se faz – há sempre um a dizer que o que se diz e escreveu não é bem assim, que há que atender a que…e tal-e-coisa, e ficamos na dúvida de quem é que lê legitimamente português ou quem é que parece ornear o fraseado fundamental! Agora, parece que, por causa destas coisas, vai passar novamente a ser pago o ensino, para ver se só aprendem a ler e a escrever as “élites”, evitando-se estes textos “confusos” sobre o Estado Social e direitos dos Cidadãos! Foi o que deu tanta igualdade! Nem todos somos da mesma igualha, como se diz por aqui!)

 
Aqueles  “epítomes” têm sempre a sua intemporalidade, conquanto os homens trabalhem no sentido de evitar as suas ocorrências.

 
Temos, para nós, que o “espectáculo” do grande final da aprovação do OE2013, com votos a favor da maioria (menos um!) seguidos da parafernália de declarações de votos grupais, “jurando” que, apesar de “obrigados” ao voto favorável – intuímos -, afinal o OE2013 é um instrumento de tortura escusável – na mediana interpretação da minha inteligência (e digo mediana e não média, pois há, nestes assuntos, conceitos diferentes, dependentes da óptica técnico-científica de cada um)- com alternativas, mal fundamentado, vesgamente escrevinhado, tortuoso nas justificações, com veros laivos de inconstitucionalidade (bem “pùblicamente” apresentados, máxime, no referente a pensionistas), factor de regressão económica, social e … fiscal! (lá está o tal representante da curva de laffer a encabeçar a lista dos “rebeldes”; bem como o exasperado chefe de fila Democrata-cristão – ou coisa parecida – dizendo as cobras e lagartos que “pode” dizer)!; dizia, temos para nós que foi “digno” de ser visto e ouvido este “grande final”!
 

Está já agendada a primeira revisão do OE2013 – ou uma sua premissa em vésperas de primícias resultantes de tanto afã pseudo-técnico (como se tem verificado de há dois OE a esta parte)?! Ou vamos entretendo, por agora, o “pagode” (a) da deputação com a refundação dita, hodiernamente, do Estado Social? “Golpes de Estado” constitucionais feitos “na secretaria”, às escondidas do Povo?! Há que fiscalizar estas abordagens!
 

Post scriptum: Há que ter em conta o “stress” em Belém, pois pode não haver tempo para pedir uma fiscalização preventiva de constitucionalidade e o Nosso Senhor Presidente ter um colapso, pois ele parece andar um pouco achacado depois das suas afirmações sobre o inusitado peso fiscal sobre o Povo que ele tem reafirmado representar e do que não pode haver dúvida face à Constituição que o Nosso Senhor Presidente também jurou - sem ter, talvez, lido o Camilo (ou, especificamente, esta “Queda de um anjo”), pois parece que Ele é mais dado a coisas de números postos em estranhíssimas equações em sebentas vendidas na escola do Quelhas (“propinas simbólicas”, tendencialmente gratuitas, como posteriormente se estipulou que fossem, como sabemos todos). Pelo menos o Nosso Senhor Presidente não nos vem agradecer – e não tem de quê, ora essa – a formação adquirida em Portugal! E ainda bem! - Olha o que o nosso rei mago tem feito para nos agradecer! Se fossem dois a apresentar-nos os seus agradecimentos…!!!
 

Declaração de voto: o que escrevi acima nada tem a ver com o que queria deixar escrito, estamos entendidos?! Qualquer aleivosia interpretativa deve-se apenas ao leitor com menor literacia e moralmente deformado. O que eu quero deixar expresso é que gosto muito do Camilo, como Vossas Excelências devem ter percebido!
 
 
Com os meus cumprimentos, subscrevo-me atenciosamente, aguardando de Vossas Excelências a correcta identificação com o Calisto camiliano…antes da queda, por favor - digo eu, que não tenho nada a ver com as preocupações morais da vida pessoal e íntima de cada um e cada qual de Vossas Excelências!





(a) in Priberam http://www.priberam.pt/dlpo/default.aspx?pal=ep%u00edtome

(a minha opção vai sublinhada)

pagode –
s. m.

1. Templo de Brama ou de Buda.
2. O ídolo adorado nos pagodes.
3. [Popular] [Popular] Folgança, pândega, bambochata.
4. [Popular] [Popular] Agrupamento de pessoas. = GENTE, POVO

terça-feira, 27 de novembro de 2012

CALISTOS - HOJE É O PRIMEIRO DIA DO FIM DAS NOSSAS VIDAS?!


Deixei, sob o título "CALISTOS", aqui, há atrás uns dias, uma "chamada de atenção" para quem de direito sobre a sua responsabilidade de exercício de uma delegação do Povo - do bom Povo Português - exercício esse que comprometia 3 coisitas de somenos importância (não incluindo, talvez cerca de 1.000 € / mês / família - das ainda não pobres, estatìsticamente falando, e fóra impostos):
 
a) A validade jurídica dos actos dos senhores delegados do Povo na Assembleia da República, inscrita na Constituição da República; 
b)  A independência dos senhores delegados do Povo constitucionalmente exigida versus a dita "disciplina partidária" com imposição de atitudes aos referidos senhores e cominada, a sua desobediência, com o seu "castigo", eventualmente atingindo a sua expulsão do Partido (exigência constitucional cuja inobservância determina a nulidade - por invalidade - da decisão do plenário em que participam);
c) O confronto das suas atitudes e votos com o Estatuto dos ditos senhores delegados do Povo, o qual transcreve, da referida Constituição e, como ela, exige a dita independência (Constituição: a nossa, a do Povo Português, e não qualquer escrito apócrifo).
 
Seria pedir demais - vistos todos os circunstancialismos, interpretações, erros, ludíbrios, falsas informações - que cada um dos ditos delegados agisse em consciência, e em defesa do Povo que os elegeu, e que fossem obedecidos estes requisitos da Constituição?!
 
(um dos sobreditos ainda não sabe o que vai ser da sua representação, pois anda achacado com a "perseguição" de eventual (?) "processo disciplinar" visando a expulsão por desobediência - aonde se chegou! - por ter agido de acordo com a sua (?) vontade e inteligência das coisas - parece que há por ali umas imposições da região para tomar aquela atitude, o que, a ser verdade, incorre na mesma nossa crítica)
 
Hoje finalizou o espectáculo da discussão do OE2013! Houve aprovação e votos contra: texto aprovado por maioria!
 
Vamos agora assistir à discussão preventiva ou sucessiva da constitucionalidade do texto!? Mas quem se lembrará, prèviamente, da sua NULIDADE?! Em face da CRP, este é um ente normativo "nulo"!

Todos os actos praticados à sua "sombra" são judicialmente impugnáveis em qualquer Tribunal deste País! Três acórdãos declarando a sua inconstitucionalidade determinarão a sua derrogação! Não se saberá disto na "casa-mãe" das Leis nacionais?!
 
Teremos de repetir o que se seguiria, texto válido de Camilo Castelo Branco?!
 
Há mais Calistos? Haverá, ainda, quem saiba ler Português?! Somos todos disléxicos?
 
Para além do horror para que o texto aponta - com aprovação da maioria dos delegados - não haverá uma oposição institucional a mais esta aberração militante dos mesmos de sempre?! O normal funcionamento das instituições é isto? É este comportamento exemplarmente irresponsável dos "nossos" delegados? Quem tem poder para pôr cobro a tanto descaro?! Está no mesmo texto constitucional!
(se se tratasse de roubar um pão para matar a fome dos filhos...ia para aí um arruído contra a "ladroagem" desobediente ao nosso ordenamento jurídico e blá-blá-blá!).
 
...e ainda o Palácio de Ratton se pronunciava há meses sobre a necessidade de se observar as garantias constitucionalmente consagradas! E agora, a garantia FUNDACIONAL da INDEPENDÊNCIA dos Deputados no exercício dos seus cargos e execução de actos e votos?! "Assobiamos para o lado", como sói dizer-se?! Ou começará o TC pela declaração da sua incompetência para apreciação de um ente normativo NULO?! A ver vamos!
 
  ou...


“NIHIL NOVI SUB SOLE ?”


Calisto Elói de Silos e Benevides de Barbuda, morgado de Agra de Freimas

natural de Caçarelhos

em tempos deputado ao Parlamento

[segundo Camilo Castelo Branco in “A queda de um Anjo”]
 
 
(Título "transliterado" de uma canção de Sérgio Godinho...que espero não se ofenda)

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

FUTURO?

Não faz mal recordar...ou talvez faça!

A 10 ou 20 anos; a 1,5% ou a 0,75%, a dívida pública é IMPAGÁVEL a menos de um suicídio colectivo!

Em "regras de 3 simples", e admitindo o pagamento de juros à cabeça e a amortização  da dívida em quotas anuais iguais, os resultados são os que seguem nos quadros abaixo.

Alguém perdeu o juízo quando entendeu que o Povo paga, paga!

E se lhe subtraíssemos os 12.000.000.000 € de "empréstimo" à banca?! E se subtraíssemos os 32.000.000.000 € "estacionados" para reforço do Fundo de Garantia de Depósitos?!

Quem está a receber os juros que se indicam? Recebidos a 1% ou menos do BCE para "emprestar" a 1,5%? Quem está por detrás de todas estas jogadas?!

Por que razão devemos pagar - como contribuintes/cidadãos - o despautério do endividamento da Banca (nacional (?) e estrangeira)?!


em
Dívida
TROICA (T)
74.000.000.000
Portugueses
Portugueses(P)
10.000.000
Dívida da Troica/Português
(1) T/P
7.400
Dívida Pública
Dívida Pública (DP)
189.731.044.443
Dívida Pública/Português
(2) DP/P
18.973
4 Portugueses / Família
((1)+(2))*4
75.892
Nota: admitimos família média de 4 pessoas
 
Formas de pagamento
 
 A 10 anos e 1,5% de juros anuais, temos:

 
Juros=
0,015
Anos
10
Anuidade
Juros
A pagar
Ano 1
1
18.973.104.444
2.561.369.099,98
21.534.473.544,28
Ano 2
2
18.973.104.444
2.276.772.533,32
21.249.876.977,62
Ano 3
3
18.973.104.444
1.992.175.966,65
20.965.280.410,95
Ano 4
4
18.973.104.444
1.707.579.399,99
20.680.683.844,29
Ano 5
5
18.973.104.444
1.422.982.833,32
20.396.087.277,62
Ano 6
6
18.973.104.444
1.138.386.266,66
20.111.490.710,96
Ano 7
7
18.973.104.444
853.789.699,99
19.826.894.144,29
Ano 8
8
18.973.104.444
569.193.133,33
19.542.297.577,63
Ano 9
9
18.973.104.444
284.596.566,66
19.257.701.010,96
Ano 10
10
18.973.104.444
0,00
18.973.104.444,30
189.731.044.443
12.806.845.499,90
202.537.889.942,90
Juro efectivo =
6,75%
A pagar/Português(€) =
20.253,79
A pagar/Família(€) =
81.015,16
Mensal/Família (€) =
675,13


E a 20 anos - e admitimos juros mais "levezinhos" de 0,75% anuais - teremos:


Juros=
0,0075
 
 
 
Anos
20
Anuidade
Juros
A pagar
Ano 1
1
9.486.552.222
1.351.833.691,66
10.838.385.913,81
Ano 2
2
9.486.552.222
1.280.684.549,99
10.767.236.772,14
Ano 3
3
9.486.552.222
1.209.535.408,32
10.696.087.630,47
Ano 4
4
9.486.552.222
1.138.386.266,66
10.624.938.488,81
Ano 5
5
9.486.552.222
1.067.237.124,99
10.553.789.347,14
Ano 6
6
9.486.552.222
996.087.983,33
10.482.640.205,48
Ano 7
7
9.486.552.222
924.938.841,66
10.411.491.063,81
Ano 8
8
9.486.552.222
853.789.699,99
10.340.341.922,14
Ano 9
9
9.486.552.222
782.640.558,33
10.269.192.780,48
Ano 10
10
9.486.552.222
711.491.416,66
10.198.043.638,81
Ano 11
11
9.486.552.222
640.342.275,00
10.126.894.497,15
Ano 12
12
9.486.552.222
569.193.133,33
10.055.745.355,48
Ano 13
13
9.486.552.222
498.043.991,66
9.984.596.213,81
Ano 14
14
9.486.552.222
426.894.850,00
9.913.447.072,15
Ano 15
15
9.486.552.222
355.745.708,33
9.842.297.930,48
Ano 16
16
9.486.552.222
284.596.566,66
9.771.148.788,81
Ano 17
17
9.486.552.222
213.447.425,00
9.699.999.647,15
Ano 18
18
9.486.552.222
142.298.283,33
9.628.850.505,48
Ano 19
19
9.486.552.222
71.149.141,67
9.557.701.363,82
Ano 20
20
9.486.552.222
0,00
9.486.552.222,15
 
 
189.731.044.443
13.518.336.916,56
203.249.381.359,56
 
 
Juro efectivo =
 7,13%
 
 
 
 
A pagar/Português (€) =
20.324,94
 
 
 
A pagar/Família (€) =
81.299,75
 
 
 
Mensal/Família (€) =
338,75


Estamos a ver o que se nos "vai sentar à mesa"? Entendemos bem o caminho da "salvação nacional"? Quem anda a LUDIBRIAR, ENGANAR, a MENTIR?! Òbviamente, NINGUÉM! É esta a "mesada" que os nossos "governantes" estão a aceitar pagar à banca! Ao ÁGIO! E quem vai pagar? Já adivinharam!?


Como, pelo que tem sido publicado, só metade das Famílias, em Portugal, é que vai suportar os encargos do Estado (do estado a que isto chegou), podemos assustar qualquer “classe média” dizendo que em 2013 e anos seguintes (conforme o “cenário”), vamos ter uma "mesada" – sem contar outros impostos que se “perfilam” para pagar (aí sim, justamente, o Estado Social que elegemos) tal como se indica:

  Cenário 1:           675,13X2=      1.350,26 €/mês !!!
              Cenário 2:           338,75X2=           677,50 €/mês !!!

Quem pode?

Um voto de muita saúde e de muita revolta contra todos estes vendilhões!