sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

A INFALIBILIDADE DO PAPA E BURROS EM BELÉM

Esqueci-me de avisar que a infalibilidade de Sua Santidade o Papa se reporta apenas a questões de Fé.

Não levareis a mal o meu lapso, mas confirma-se a doutrina! Infalibilidade...só quando se pronuncia sobre questões de Fé.

O que estava em causa é um problema de História: burros em Belém depende só da composição que cada um quiser dar ao presépio lá de casa! Não se trata de nenhum dogma! Desde que os frades alindaram o esquema do Natal, sempre houve burros em Belém. É demonstrável e empírico, evidente. São raras as excepções em que o burro não aparece, sendo, normalmente,  uma resultante da ofuscação do cenário pela inteligência, sapiência, sabedoria!

Não acabou o Mundo hoje...e a tradição manteve-se: sempre há burros em Belém!


Nota: o que acima escrevo deve interpretar-se literalmente e não há preconceitos ... nem ideias demagógicas prevalecentes contra a evidência. Escrevi em Português (sem acordo ortográfico!) como homem livre e não sujeito a pressões de qualquer espécie. Mas que há burros no dito, há! E não vou discutir com Sua Santidade que é mais velhote que eu e tem um passado de Teologia que valha-me Deus!

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

CALISTOS ... NÃO!! OUTRA VEZ, NÃO!


"Artigo 127.º
(Posse e juramento)

1. ...

2. ...

3. No acto de posse o Presidente da República eleito prestará a seguinte declaração de compromisso:
Juro por minha honra desempenhar fielmente as funções em que fico investido e defender, cumprir e fazer cumprir a Constituição da República Portuguesa. "


Vamos ver quem cumpre! Estão em causa os artº 3º, 155º e 157º da Constituição da República! (Idem, o artº 10º do Estatuto dos Deputados!).

NULIDADE do OE2013, impugnável em qualquer instância judicial!

Será que se vai deixar de "brincar" com o processo legislativo?! Com a Constituição?! Com o Tribunal Constitucional e seus acórdãos?! Com o Povo?!

Alguém vai dizer "BASTA!"?

De onde a voz que ponha o Governo e seus Deputados em "sentido"?!

                              Nós, O POVO, não passámos cheques em branco a ninguém!

Não admitimos Abades de Estevães a absolver o acto de violação da Constituição em nenhuma instância!

Será que não vivemos já em regime de duodécimos?! Não é altura de nos deixarmos de temores de ausência "caótica" de Orçamento?! (Isto é um logro!) Antes um regime de duodécimos que repetir-se, por medo, por receio, a entrada em vigor de uma COLOSSAL INCONSTITUCIONALIDADE!!!


Nota sobre a quadra Natalícia.
Aproveito a oportunidade para partilhar convosco este descanso. Um Santo Natal!
Ainda bem que Sua Santidade nos veio dizer que, em Belém, não havia burros nem vacas! Ficámos mais descansados...até ver o presépio que nos dão!
Nota da nota: Os votos estão na mesma página mas qualquer correlação de contexto é da responsabilidade do leitor que me lê neste momento, pois não vou ter oportunidade para desejar a todos, pessoalmente, um Santo Natal separando a redacção do acto presencial!





quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

SOMOS TODOS GREGOS, IRLANDESES, OU QUÊ?!



 
 
"Eu não minto. Não engano. Não ludibrio. A política de verdade é para mim uma convicção absoluta" [com a devida vénia, transcrevo o texto e deixo a imagem]
 
 
"disse Gaspar durante uma audiência da comissão parlamentar do Orçamento."
 
Lembramo-nos! Então não lembramos?! Ainda, nesta semana passada, íamos ter toda a benevolência e solidariedade da Europa! Uma verdade indesmentível, repetida pelo ajudante do governo financeiro deste senhor, o nosso Primeiro (ou será segundo, ou terceiro...o Portas conta?). Não há qualquer ludíbrio! A VERDADE é, para este senhor, UMA CONVICÇÃO ABSOLUTA! Olha se não fosse e o senhor andasse a mentir?!
 
A chatice são as imagens de TV! (Será que vai mais um "pedido" sobre o bruto - da imagem, entenda-se! - com origem na Praça do Comércio?) Este confronto entre o que "eu" disse e o que "eu" disse vai um desvio colossal! São confusas as explicações deste senhor para as nossas mentes e nível de literacia!
 
Nós somos todos néscios! Não merecemos tanta verticalidade e desinteresse! Não percebemos o "português" de 33 r.p.m. do referido.
 
Se o assunto não fosse tão sério, seria de rir à gargalhada a confusão mental e a dislexia do referido coiso que anda entre Portugal e Bruxelas! Deve ser do "jet lag"!
 
Aconselho um eterno descanso - a sério! - para ver se sossega e deixa o País mais tranquilo! Há boas unidades de repouso "là bas". Pergunte ao Macedo! (Não, não é o das polícias´; é o outro - mas se o anterior servir, dê um saltinho à unidade de repouso de Monsanto; pelas notícias da "Human Rights" vindas a lume, até parece que há uns aposentos tranquilitos com spa prévio. Talvez saneie um pouco a mente e a dislexia anímica! E até pode ter tempo para ler a História...e autores Portugueses - de preferência sem gráficos e chatezas de números. E não se apoquente connosco que ficamos bem, com a Graça de Deus! Vá abalando sem saudades que a gente retribui!
(Olhe: no FMI ganha-se bem e não se paga impostos! Veja se o Borges - lá está vocemecê na mangação! Não, não é o do vinho do Porto, é o outro, o que anda a fazer experiências biológicas co'a azeitona, pois disseram-lhe, na goldman, que, muito espremidas, passam por vinho de óptimo "terroir" - terruar; não, não tem nada a ver com "Termidor", pe'cebe? Não, não tem casca; é mesmo pecebe, pe'cebe?! -, dizia, veja se o Borges lhe dá umas lições e um "accessit" para não passar por ignorante - que o gajinho é de mau feitio e pouca polidez. E fique-lhe grato a ele, que eu dispenso-o)
 
Passar bem! Vá-se tratando, p.f.!
 
Post scriptum: Ainda bem que acabaram com o feriado de 1 de Dezembro! O Miguel - o de Vasconcelos, coitadito - lá foi defenestrado! (Mas, aqui para nós, andava metido co'a Marquesa de Mântua, segundo a "Faces"! Acho que era mais assunto de saias que político! Aliás, independência é coisa feminina no género e vítima de violência doméstica, parece. Se fosse ao gaspar, "pisgava-me" antes que me estrepassem! Nos tempos do Senhor D. João IV - se a memória me não falha... - ainda havia o hábito do esquartejo - coisas do melhor Povo do Mundo)

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

FUNÇÕES DO ESTADO


OS IMPOSTOS E AS FUNÇÕES DO ESTADO

 

Se se privatizasse o Estado – isto é, a organização e as funções que ele exerce – haveria impostos?  Penso – mas quando eu penso muita coisa pode estar certa, é um sentimento que tenho – que não!

Cada um – neste Estado Privatizado – pagaria pela aquisição de um bem o seu valor de mercado. Certo?

Então é assim:

Interroguemos: o que é um bem?

Para a sua definição, a empresa Estado Privatizado (EP) vai ter de adjudicar a um consórcio de cientistas de Direito (o que é isso, o Direito num Estado Privatizado – EP- ?) e de outros cientistas positivistas, a definição da “coisa”…se a sua definição não representar um exagerado ónus financeiro para o EP, logo à partida; porque se for…bem, a “coisa” não vai para diante se não houver uma perspectiva de retorno (financeiro, digo eu) e capaz de suprir esse ónus inicial. Se a “coisa” não tiver rendibilidade, afasta-se do lote dos “bens” do EP e passa-se a outra “coisa”, repetindo o ciclo.

Admitindo que a “coisa” ficou correctamente definida (admitindo – que isto de Direito só alguns entendem como se percebe pelas PPP, não é?!) – e tem retorno (o retorno imediato começa logo por ser percebido pelos cientistas envolvidos na sua definição ontológica), passa-se à sua regulamentação.

Aqui, quando se fala de regulamentação da “coisa”, convém convocar apenas certos grupos de cientistas de Direito do campo ontológico da “coisa”, pois trazer à colação arraia miúda … é capaz de dar menor retorno e não ser tão elaborado o corpus normativo que o garanta; aliás, deve haver mesmo uma forte especialização na elaboração deste corpus, pelo que o EP deverá, por via disso, obter sempre o parecer dos seniores evitando-se a interpretação corriqueira e de menor conhecimento ontológico da “coisa”, pois não deverá o vulgo ser julgador dessa regulamentação sob pena de a regulamentação ser subvertida por inadequada tradução para vulgar (passe a tautologia, por favor).

Na sequência do que deve haver a natural passagem para uma entidade organizacional  capaz de dar suporte à “coisa” e garantir o cumprimento da regulamentação – aliás, como nesta deve conter-se.

Aqui chegados, far-se-á o recrutamento dos colaboradores estritamente necessários ao cumprimento da missão e capazes de se adequarem a um processo de socialização e de identificação com o espírito da coisa, ou seja, capazes de executar as funções da organização reflexo da regulamentação da “coisa” ontologicamente definida; e a sua dotação com os instrumentos mínimos e de máxima eficiência tendo como missão a teleologia da “coisa” e, muito naturalmente, visando o retorno esperado.

Naturalmente que a entidade organizacional deve gerar retorno para o EP, pelo que o custo da sua sustentação deve estar contido no preço do bem … de preferência gerando um valor superavitário necessário à remuneração dos seniores que poderão ter de intervir na interpretação do corpus normativo – e terão sempre, como é habitual – ainda que intervenham os juniores (obviamente, sempre com supervisão dos seniores, garantindo um treinamento … e uma maior disponibilidade destes para a definição de outro bem que venha a ocorrer ao EP).

Mas a definição de preço do bem exige uma definição de clientes, do nicho de mercado a que o bem se destinará.

Consequentemente – ou antecedentemente – esses clientes devem estar no perímetro de influência ou de captura do EP, de forma a garantir o mercado necessário ao retorno pretendido.

Para tal, os seniores terão definido a ontologia da coisa incorporando a sua necessidade na teleologia de seu suporte; o que implicará a incorporação da esfera de acção da “coisa” e dos seus destinatários naturais (digamos assim).

Aonde chegados, teremos de conquistar o tal nicho de mercado – para o que a entidade organizacional estará dotada dos tais meios.

Pronto: a “coisa” tem existência e tem mercado. O bem é “útil”! (até ver … como tudo na vida).

Passando a exemplificar:

A Constituição da República Portuguesa é um bem?!

Num EP, obviamente que não! É, até, uma completa aberração!!

Logo no artº 1º se estabelece um limite incompreensível à natureza do Estado! Veja-se:

Portugal é uma República soberana, baseada na dignidade da pessoa humana e na vontade popular e empenhada na construção de uma sociedade livre, justa e solidária.”

 Porquê Portugal? Porquê República? Porquê soberana? Porquê dignidade humana? Porquê vontade popular? Porquê sociedade livre? Porquê sociedade justa? Porquê solidária?

a)      Só PORTUGAL dá um trabalhão sem qualquer retorno – a não ser à “chapada” física ou financeira! Está velho – com quase 900 anos – pelo que os seniores entendem não rentável! É de elidir como bem.

b)      República configura um regime de organização social cujo é um desperdício em rores de dinheiro sem qualquer retorno palpável. É uma entidade organizacional com mofo (já o Platão falava nela, e onde ele já vai!)! É de elidir como bem.

c)       Soberania é o que se vê: é um correr de dinheiro (sem retorno!) que brada aos céus! É de elidir do rol de bens.

d)      Dignidade humana é uma obsolescência! Não existe uma dignidade humana e os seus defensores ou são néscios ou ludibriadores. Só os teóricos diletantes se entretêm com ela. Desde que se introduziu na esfera do Estado, passou a ter de se garantir um salário para fazer; ou por não se poder fazer alguma coisa de mais ou menos utilidade (ou nenhuma!). É um desperdício. Elida-se do rol!

e)      Vontade popular é um dos tais travões ao progresso: tem de se atender a todos – sábios e ignorantes – e se se pretender uma opinião tem de se montar um sistema que permita acabar com a iliteracia. Isto tem custos sem retorno palpável na maioria! Elida-se do rol!

f)       Sociedade livre é das tais coisas que foram inventadas baseada na liberdade da pessoa … e acabou na guilhotina. Não pensam acompanhar-nos ao patíbulo?! Elida-se!

g)      Uma sociedade justa é aquela que se empenha constante e permanentemente em dar a cada um o que é seu. Ora o que é meu é meu, e desta aporia estamos fartos! Elida-se da lista de bens!

h)      Solidariedade é o quê? Não estamos mesmo a ver a mãozinha da caridade nesta coisa de solidariedade? Mas qual é o retorno? É dar o que se tem a quem não tem? Mas isso tem retorno? Se o que não tem não tem, como vai retribuir?! Elimine-se esta solidariedade!

 Feita esta análise pelos seniores – mormente se forem carecas, etíopes ou estrangeiros (o que vem lá de fora é sempre melhor) – sobre o artigo 1º daquela coisa embrulhada que dá pelo nome de Constituição da República Portuguesa, estamos em crer que escusamos de entrar pela análise do articulado seguinte. O que quer significar que mui asinha se pode definir as funções do Estado desta “coisa” que o Afonso (não, o de Portugal) nos deixou de herança para interpretação coetânea. Feito o exercício sobre o rosto do documento, e dado que tudo o mais é seu sucedâneo, verbalizado e glosado por formas diferentes em termos do que for consoante o epítome, podemos afirmar, sem qualquer laivo de necedade nem de senectude:

Que tudo o mais “vá p’ró diabo”!

Ou seja, não sendo etíope – nem Prestes João com que nunca nos entendemos -, parece-me que temos o Coelho, nosso PM, com a vida facilitada! Não precisa de ser muito entendido – evita aquela dislexia toda sobre a gratuitidade do ensino – para a partir daqui ficar com a vida simplificada: basta-lhe suprimir o artigo 1º da CRP (o Senhor D. Duarte até lhe vai agradecer publicamente a supressão, e apenas, deste espartilho) que o restante é palha (isto é em linguagem vulgar: os sapientes podem ornear à vontade!) … e desde que não haja muita fome…

Depois … é só paisagem libertada (ermada - herculanice) destes chatos que aqui pululam!

E não ligue ao rei Gaspar I: ele é um “empata”, com fixação na colecta dos impostos, quando o nosso Primeiro pode ter um território de primeira para pôr a render com títulos de 1ª classe nas bolsas do mundo! Já viu: um senhorio sem arrendatários é um homem livre!

Não, não custa nada! A minha conta?! Não vale a pena. Desta vez vai de borla! Para a próxima, formo uma JPXL (tamanho crescido) e mando a conta “consoante”! Mas isso só se o nosso Primeiro tiver problemas ontológicos ou erisipela (“A erisipela é uma infecção dermo-hipodérmica aguda, não necrosante, geralmente causada pelo estreptococo β–hemolítico do grupo A. 


 
Apenas, com vénia, e se me permite o nosso Primeiro: veja lá se o gaspar não é um estreptococo β–hemolítico do grupo A, pois aí é que a porca torce o rabo – em linguagem vulgar! Faça uma prevençãozinha, de cada vez que ele se aproximar!

E cuidado com os etíopes, pois parece que a Eritreia é de má companhia à Etiópia e o “gajinho” – o etíope – é capaz de andar com a febre amarela, o careca com a febre dos fenos, e o estrangeiro é capaz de não saber nomear, correctamente, o ”là bas” e andar a distribuir a receita aumentada e revista dos gregos! É um “supônhamos”!

 
Saúde, sim?!


Post scriptum:
1. Quando tiver problemas de saúde sérios e lhe puserem na frente uma contazinha do tamanho daquilo que não tem no mealheiro, nem agora nem no futuro mais próximo (gasparices), talvez perceba por que razão anda tudo a congeminar uma nova refundação … de Abril! Não, não é necessário reforço de coisa nenhuma! (Pergunte ao escrivão da puridade, o gaspar, que ele sabe que os Portugueses são o melhor Povo do Mundo! Sorte é ele ser estrangeiro!). Coisitas do Estado Social!
2. Estava a querer dizer que, na ermação que se vislumbra, escusamos de discutir impostos ou estados sociais. Que me diz?!

sábado, 1 de dezembro de 2012

CARTA ABERTA - CALISTOS


Ex.mo Senhor(a) Deputado do Povo Português

 

Permito-me insistir na imagem, no exemplo e na actualidade.

Queiram Vossas Excelências admitir o arrazoado camiliano e a moral nele contida.

Sumàriamente: “não deve exigir-se o juramento quando pode temer-se o perjúrio”(in “A queda de um anjo” – convém ler- que me permiti enquadrar e “divulgar” aqui em http://da-praia-lusitana.blogspot.pt/2012/11/calistos.html).
O texto é de “ir às lágrimas”! Especialmente na caracterização da esposa do referido Morgado de Agra de Freimas, entendamos, sem falsos preconceitos, pois “estamos” no século XIX!

 
(Eu não perco estes autores! A Constituição parece ser menos respeitada – mormente por maus exemplos que vêm “de cima” – e pior redigida; mas, na altura, o analfabetismo era maior e a compreensão das coisas um pouco “causticada” por veia pessoal deste ou daquele delegado à Constituinte, não nos convidando a uma “leitura” tão aprazível quando comparada com a vida e a obediência que a ela se faz – há sempre um a dizer que o que se diz e escreveu não é bem assim, que há que atender a que…e tal-e-coisa, e ficamos na dúvida de quem é que lê legitimamente português ou quem é que parece ornear o fraseado fundamental! Agora, parece que, por causa destas coisas, vai passar novamente a ser pago o ensino, para ver se só aprendem a ler e a escrever as “élites”, evitando-se estes textos “confusos” sobre o Estado Social e direitos dos Cidadãos! Foi o que deu tanta igualdade! Nem todos somos da mesma igualha, como se diz por aqui!)

 
Aqueles  “epítomes” têm sempre a sua intemporalidade, conquanto os homens trabalhem no sentido de evitar as suas ocorrências.

 
Temos, para nós, que o “espectáculo” do grande final da aprovação do OE2013, com votos a favor da maioria (menos um!) seguidos da parafernália de declarações de votos grupais, “jurando” que, apesar de “obrigados” ao voto favorável – intuímos -, afinal o OE2013 é um instrumento de tortura escusável – na mediana interpretação da minha inteligência (e digo mediana e não média, pois há, nestes assuntos, conceitos diferentes, dependentes da óptica técnico-científica de cada um)- com alternativas, mal fundamentado, vesgamente escrevinhado, tortuoso nas justificações, com veros laivos de inconstitucionalidade (bem “pùblicamente” apresentados, máxime, no referente a pensionistas), factor de regressão económica, social e … fiscal! (lá está o tal representante da curva de laffer a encabeçar a lista dos “rebeldes”; bem como o exasperado chefe de fila Democrata-cristão – ou coisa parecida – dizendo as cobras e lagartos que “pode” dizer)!; dizia, temos para nós que foi “digno” de ser visto e ouvido este “grande final”!
 

Está já agendada a primeira revisão do OE2013 – ou uma sua premissa em vésperas de primícias resultantes de tanto afã pseudo-técnico (como se tem verificado de há dois OE a esta parte)?! Ou vamos entretendo, por agora, o “pagode” (a) da deputação com a refundação dita, hodiernamente, do Estado Social? “Golpes de Estado” constitucionais feitos “na secretaria”, às escondidas do Povo?! Há que fiscalizar estas abordagens!
 

Post scriptum: Há que ter em conta o “stress” em Belém, pois pode não haver tempo para pedir uma fiscalização preventiva de constitucionalidade e o Nosso Senhor Presidente ter um colapso, pois ele parece andar um pouco achacado depois das suas afirmações sobre o inusitado peso fiscal sobre o Povo que ele tem reafirmado representar e do que não pode haver dúvida face à Constituição que o Nosso Senhor Presidente também jurou - sem ter, talvez, lido o Camilo (ou, especificamente, esta “Queda de um anjo”), pois parece que Ele é mais dado a coisas de números postos em estranhíssimas equações em sebentas vendidas na escola do Quelhas (“propinas simbólicas”, tendencialmente gratuitas, como posteriormente se estipulou que fossem, como sabemos todos). Pelo menos o Nosso Senhor Presidente não nos vem agradecer – e não tem de quê, ora essa – a formação adquirida em Portugal! E ainda bem! - Olha o que o nosso rei mago tem feito para nos agradecer! Se fossem dois a apresentar-nos os seus agradecimentos…!!!
 

Declaração de voto: o que escrevi acima nada tem a ver com o que queria deixar escrito, estamos entendidos?! Qualquer aleivosia interpretativa deve-se apenas ao leitor com menor literacia e moralmente deformado. O que eu quero deixar expresso é que gosto muito do Camilo, como Vossas Excelências devem ter percebido!
 
 
Com os meus cumprimentos, subscrevo-me atenciosamente, aguardando de Vossas Excelências a correcta identificação com o Calisto camiliano…antes da queda, por favor - digo eu, que não tenho nada a ver com as preocupações morais da vida pessoal e íntima de cada um e cada qual de Vossas Excelências!





(a) in Priberam http://www.priberam.pt/dlpo/default.aspx?pal=ep%u00edtome

(a minha opção vai sublinhada)

pagode –
s. m.

1. Templo de Brama ou de Buda.
2. O ídolo adorado nos pagodes.
3. [Popular] [Popular] Folgança, pândega, bambochata.
4. [Popular] [Popular] Agrupamento de pessoas. = GENTE, POVO