segunda-feira, 22 de julho de 2013





SACANA PERFEITO II !!!


E o mais que se verá que vá surgindo por aí! O “melhor Ministro das Finanças” da União Europeia! “O meu amigo” [do Schäuble]! O gajinho do “não ludibrio, não engano”!! O videirinho que não deu conta das alavancas! O enormíssimo e reverenciado consultor [ou quejanda coisa!] do BdP! [Por isso o “relatório de Verão” já não é nenhuma Primavera!].



…mas, mesmo assim, o PR admite continuar em funções a “sucessora” da política de erro confessada pelo próprio demissionário! É de bradar aos céus! Tanta conivência! Está tudo armadilhado e preparado para Belém não ter incómodos democráticos!



É ler…e isto são os correligionários do coiso!



Com a devida vénia, treslado do Jornal i de 22 de Julho de 2013, in http://www.ionline.pt/artigos/dinheiro/ferreira-leite-mira-amaral-criticam-gestao-fundo-da-seguranca-social




“Vítor Gaspar está na mira dos dois ex-governantes por ter autorizado que o investimento em dívida pública possa chegar aos 90%

 Os dois ex-ministros de Cavaco Silva, Manuela Ferreira Leite e Mira Amaral, criticaram a decisão de Vítor Gaspar de aumentar para 90% o tecto máximo afecto à dívida pública do Fundo de Estabilização da Segurança Social (FESS).

 Em dois artigos de opinião divulgados no "Expresso" de sábado, os antigos governantes questionam esta última decisão do ex-ministro das Finanças, tomada na véspera da sua demissão, a qual aumenta exponencialmente o risco deste instrumento de capitalização, o único não sujeito a qualquer tipo de supervisão, e criado para garantir o pagamento de pensões no sector privado durante 24 meses. Em 2011, recorde-se, este fundo já só as assegurava em nove meses.

Para Ferreira Leite, este é um dos serviços do Estado "inúteis porque não cumprem os objectivos para que foram criados, por falta de meios ou por impedimentos deliberados." A economista refere que "para fazer esta gestão, em regime de capitalização, existe um outro organismo, o Instituto de Gestão dos Fundos de Capitalização da Segurança Social, dotado de autonomia administrativa, financeira e patrimonial." Mas não é sobre esta aparente duplicação de funções que Ferreira Leite se insurge. Mas antes com o facto de o ministro das Finanças e da Solidariedade terem considerado a sua administração como "absolutamente inútil e supérflua, na medida em que consideram que apenas as suas assinaturas (nem sequer uma decisão do Conselho de Ministros) seriam suficientes para que este independente Instituto Público levasse a cabo uma operação que qualquer gestor de "meia tigela" não faria e que consistiria em comprar dívida pública, apenas por sua ordem, até 90% do valor da carteira da Segurança Social, o que aumentaria o risco das suas aplicações de forma inaceitável".

A antecessora de Passos Coelho na liderança do PSD disse ainda "querer acreditar que a operação não foi executada porque não há notícia de qualquer pedido de demissão por parte dos responsáveis do instituto" e que se o tivesse sido, "este devia ser, no guião do Estado, o primeiro Instituto Público a extinguir."

Já para Mira Amaral, o que está em causa é a instrumentalização crescente do fundo para objectivos muito diferentes daqueles para que foi criado. "Tal fundo, em regime de capitalização, destinava-se a minimizar os riscos do regime redistributivo", escreveu, acrescentado que "quando Luís Filipe Pereira saiu da Segurança Social, o fundo foi utilizado para financiar a habitação social. Agora o ex-ministro das Finanças, Vítor Gaspar, decidiu afectar o fundo à compra de dívida pública portuguesa."

O presidente do BCI diz-se "chocado" por esta decisão de Vítor Gaspar, "pois é pôr mais uma vez os pensionistas e contribuintes (futuros pensionistas) ainda mais dependentes das nossas finanças públicas e a financiá- -las." Mira Amaral alerta igualmente para o perigo de ser o "CFO do Portugal SA a gerir o FESS no interesse das suas finanças públicas", defendendo que "um fundo de pensões de uma empresa nunca pode ser gerido pelos seus gestores para não atrelar a sua gestão aos interesses da mesma."

 [fim de treslado]



E isto ninguém vê?! Vão aparecendo coisitas, à socapa, soltas, desgarradas, discretas! E depois vem a troica dizer que é necessário cortar nas pensões! Pudera! Com estes negócios malandros quem é que aguenta!

Acho que só internado…e com vigilância 24h sobre 24h…e com muita atenção, pois parece que o gajinho tem mais vidas! (Até convinha pôr-lhe uma pulseira electrónica cerebral, não vá ter mais pensamentos de investimento!)

Este é o País de maravilhas que nos deixam ter…ou o PR ainda não disse a última palavra?! 

[depois de ouvir que o governo(?) se mantém em funções até final da legislatura…sobra perguntar: “- E o País também?!]

Já agora: estes próceres do PSD não têm mais do que a comunicação social para estas atoardas?! Não há uma PGR para receber esta queixa?! Ou são todos do género: "- Segura-me, senão mato-o!"? Com o estatuto que detêm - coisas do aparelho - não há uma denúncia a fazer...ou temos telhados de vidro, alegadamente?!

Nota: aquela observação, "en passant", de Mira Amaral sobre o "financiamento da habitação social" também "fica por aqui", ninguém tem contas a prestar?! E eu pensava que só o Isaltino é que era vigarista [este, também, era o melhor...autarca do País! Será que ele se meteu com algum prócere mais proeminente que ele para "ir dentro", depois de todos os recursos e demonstração da eficiência da justiça que temos?!] 



 

terça-feira, 16 de julho de 2013


E SE FALÁSSEMOS DO FUTURO?!

Lembrando aos pequeninos deputados que andam a brincar às escolinhas e a fazer “trabalhos de casa”, com a supervisão de um prefeito, decorrente de uma ordem do senhor presidente-professor, e que ainda não deram pelo papel de palhaços (sem ofensa, valha-me Deus!) que estão a fazer para gáudio de todos os democratas; que têm da democracia uma vaga ideia – apenas a que lhes permite reconhecer no pr o chefe – e que se esqueceram de toda a dignidade de representação do Povo (esse, sim, é o SOBERANO!), e que se apressam a obedecer que nem cordeirinhos ao senhor pr (cuja ideia de democracia também aparece muito atravessada!); senhores/meninos deputados que dão assim uma imagem da sua interpretação constitucional do papel que lhes é reservado - como delegados do Povo -, imagem mui apoucada e traduzida nesta inconstitucionalmente interpretada submissão a uma ordem do pr (“- Vamos lá a portar-se bem!”); vergonhosa interpretação do papel de delegados da soberania do Povo; indescritível “turma de galinhas” que só se portam bem quando o galo canta!; indecorosa turma de meninos mal-comportados apanhados na subversão dos papéis constitucionalmente conferidos; incompreensível bando de ovelhas a que basta um “berro” do cabreiro para se chegarem para o rego; indisfarçável agrupamento sem vergonha nem pejo algum do papel que fazem nesta representação de deputados; lembrava-vos que o que está em causa é a IMPOSSIBILIDADE MATERIAL (E MORAL) de cumprir o pagamento da “dívida”, tal como estava – e mais se agrava com as “idas ao mercado” para buscar mais mealha a juros de ágio! – e como se prefigura! O que está em causa é decidir que a dita dívida pública é IMPAGÁVEL nos termos que foram e vêm sucessivamente a ser negociados!

Como se pretende obter o valor necessário ao ressarcimento dos agiotas? É isso que deveria estar a ser discutido em sede parlamentar – e não em esconsos lugares, longe da observação directa do POVO! É que, mesmo com trabalho escravo…e por natureza, não haverá dinamização da economia que permita o superávit necessário para colmatar aquele enorme buraco que dizem ter atingido a “dívida pública”! – e ainda recolher mealha necessária ao normal funcionamento das instituições constitucionais! É impossível! Só por cima de cadáveres…e estes ainda não pagam imposto (admite-se não haver para aí nenhum despacho gaspariano para publicação que contemple esta cobrança em modo procrastinado!).

Dizia-vos: senhores deputados – para aqueles que ainda o são ou disso têm noção e honra – o próprio gaspar deixou aquela carta assassina mas…clarinha como a água no que ao assunto toca: “-Errei! O caminho parece não ser este! - Outro que o desfaça! - Temos de passar rapidamente à fase do investimento! Ouviram? Errei!”

Neste momento, há que ter o sangue-frio para não cair no alçapão! O pr ficou preso num labirinto em que pretende lançar todo o País! Não era ele que falava no perigo da espiral recessiva? Em que ficamos? Ou há coerência…

Para não maçar muito, chamo apenas a atenção para o facto de não se tratar apenas de mais prazo ou menos prazo para o “pagamento da dívida”! A 25 anos e a juros de 4,3%, as contas estão feitas e apresentadas abaixo! As enormidades a pagar – e a pagar por família, mensalmente! – estão espelhadas no quadro abaixo! (Não estou com “rodriguinhos” de cash-flow nem outras coisas demasiado complexas!). A simplicidade dos números seguintes deve ser elucidativa! E bastante, para afastar veleidades de obediência cega a credores e pr! Nunca em Portugal uma Família teria o rendimento mensal necessário à sua quota-parte num cenário em que ESTA “DÍVIDA” (?) tivesse de ser-lhe imputada! Ainda não estão contabilizados os impostos normais e necessários ao suporte do nosso Estado Constitucional! Nem a ablação de todo o cenário político-social - que veio sendo perseguido desde 25/4/1974 - daria (?) alguma “abertura” ao pagamento, por um povo albanisado, de uma parte (?) da designada “dívida” pública! É olhar para os números e definir um “roteiro” de civilização para convivência no espaço Europeu! – se ainda a Europa não deitou fóra a “periferia” (a França já baixou nas ratações costumeiras! Quem vai seguir-se?!).

Senhor(a) Deputado(a)! Se alguma réstea de dignidade constitucional ainda sobra, é altura de abandonar a “escolinha” do sr. pr. e discutir na Assembleia o que houver a discutir, às claras, sem sonegar ao Povo que o elegeu qualquer argumentário ou ideologia (?) em prol da Nação mais antiga da Europa! Discuta-se com a Europa e na Europa a insânia das propostas que são feitas aos países “endividados”! Demonstre-se-lhe a impossibilidade (ainda que, absurdamente, houvesse justiça no ressarcimento!) de “pagamento” de tais dívidas!

Fazendo a comparação com o espaço nacional: a que região vamos imputar mais ou menos valor dos créditos que foram concedidos ao País? Será que deve ser o Alentejo a pagar as auto-estradas que o atravessam…ou isso é um benefício comum ao espaço nacional? Será que o “endividamento” – a que agora se chama “dívida pública” - não teve a ver com a parcela dos 25% do co-financiamento nacional de projectos de interesse europeu (et pour cause!) que à Europa interessavam, por questão de coesão do espaço europeu? Só agora reparam que os 25% nacionais estão em “dificuldade de cobrança”? E enquanto isso serviu interesses financeiros, de prestação de serviços, de fornecimento de bens…a muitas interessadas empresas nacionais e estrangeiras, não se reparou no nível de “endividamento” carreado para o Orçamento do Estado?!

…e isto sem legalização de lobbies! O que seria se já estivessem legalizados (como alguns ainda ateimam na temática!). Não bastam os BPN, os O2, os “Furacões”, os “submarinos”, as chaimites modernaças e anfíbias…os suópis?! E as vendas de bancos em angolares cujas dívidas o Povo tem de pagar! E aquele complexo de Parpública e seus negócios incompreensíveis?! E os ditames de compra de dívida pública com dinheiros da Segurança Social? (para reforço das garantias do sistema de segurança social…ou mais uma “negociata” a identificar dentro de uns anitos?!). E a compra TRANSPARENTE OPORTUNA e REPETIDA dos Fundos de Pensões privados (da banca, pois!) para desonerar encargos futuros, da banca, naturalmente, com a desculpa de receitas extraordinárias visando aliviar o déficit orçamental do Estado!? … tudo isto não conta e não vem à colação para desobrigar os Senhores Deputados do tpc  ordenado pelo pr … que ainda virá dizer que seguiu à risca o “roteiro” traçado por estes próceres partidários! (Entretanto deita-se-lhes às canelas um prefeito para que não haja distracções nem recreio enquanto o papelito não estiver pronto! Aonde chegou a dignidade da república!!!!).

 

Atente então nos números, que a isso vim novamente, assustado com as decisões do pr! É uma tentativa de alerta para quem ainda quiser receber alertas!

 

Juro=
Dívida Pública (€) =
0,043
189.731.044.440
População = 10.000.000
 
Famílias =2.500.000
Anos
Anuidade
Juros
A pagar
Mensal/Família
1
9 486 552 222
7 750 513 165,37
17 237 065 387,37
574,57
2
9 486 552 222
7 342 591 419,83
16 829 143 641,83
560,97
3
9 486 552 222
6 934 669 674,28
16 421 221 896,28
547,37
4
9 486 552 222
6 526 747 928,74
16 013 300 150,74
533,78
5
9 486 552 222
6 118 826 183,19
15 605 378 405,19
520,18
6
9 486 552 222
5 710 904 437,64
15 197 456 659,64
506,58
7
9 486 552 222
5 302 982 692,10
14 789 534 914,10
492,98
8
9 486 552 222
4 895 060 946,55
14 381 613 168,55
479,39
9
9 486 552 222
4 487 139 201,01
13 973 691 423,01
465,79
10
9 486 552 222
4 079 217 455,46
13 565 769 677,46
452,19
11
9 486 552 222
3 671 295 709,91
13 157 847 931,91
438,59
12
9 486 552 222
3 263 373 964,37
12 749 926 186,37
425
13
9 486 552 222
2 855 452 218,82
12 342 004 440,82
411,4
14
9 486 552 222
2 447 530 473,28
11 934 082 695,28
397,8
15
9 486 552 222
2 039 608 727,73
11 526 160 949,73
384,21
16
9 486 552 222
1 631 686 982,18
11 118 239 204,18
370,61
17
9 486 552 222
1 223 765 236,64
10 710 317 458,64
357,01
18
9 486 552 222
815 843 491,09
10 302 395 713,09
343,41
19
9 486 552 222
407 921 745,55
9 894 473 967,55
329,82
20
9 486 552 222
0,00
9 486 552 222,00
316,22
189 731 044 440
77 505 131 653,74
267 236 176 093,74
Juro efectivo=
40,85%
Média total a pagar/Português=
26 723,62
Média total a pagar/Família=
106 894,47
Média Mensal/Família=
445,39

 

 

Acham que o Povo está em condições para dar “conforto” a estes valores? Ou já não há vergonha que vos salve?! É que, pelo nosso lado, apenas conseguimos dizer que já não aguentamos! Nem admitimos este cenário para Filhos e Netos! É DEMAIS!!!!

Tenham pejo, Senhores! Não vale agachar-se tanto que isto não é DEMOCRÁTICO! Foram ultrapassados todos os limites da decência constitucional…e ninguém se rebela?! No Parlamento!!! Ou só se faz valente (?) a Senhora Presidente para os “carrascos” sem defesa que não seja a voz da sua revolta! A Senhora Presidente da AR não se indignou com esta intromissão inconstitucional do pr? Agora manda os deputadosinhos fazer um tpc…”- E vejam se se despacham! Quando vier das Selvagens, quero o tpc na minha mesa!” E têm que ser os partidos apenas do “arco da governação” (podiam ser os do arco do cego, não?) que os “outros” não chegam lá?! É a captura total da Democracia a que assistimos…e a Senhora Presidente da AR não se indignou?! (Alegadamente – deixa-me ressalvar - que a gente visse…).

Pensávamos que o nosso País ia partilhar com os outros Países um futuro de coesão social, de coesão política (não estou a dizer univocidade acrítica!); que ia dividir com todos os outros Países da Europa um espaço, uma forma de viver, uma civilização! Mas enganei-me?! Andava a sonhar demais ?! Pensei que numa família não haveria esta repartição de encargos…quando se pretende que toda ela usufrua de iguais/equivalentes meios de vida e de bem-estar?! Afinal…parece que não é isso: uns terão de ser escravos e outros os seus senhores! Podiam ter avisado antes, que podíamos ter partido logo para o Atlântico, em vez destes devaneios em terra!

Senhores Deputados! Vejam lá que figuras andam a fazer…que isto não me parece nada bom! É altura de se falar verdade! Mesmo dizer ao pr que a espiral recessiva passa por este tpc! Se os objectivos são o do cerceamento à Democracia, pondo logo de parte os partidos “descartáveis” e “aproveitando” apenas os mais submissos aos interesses financeiros que nos avassalam…estamos entendidos quanto ao regime que belém tem em vista!

Se o objectivo do tpc encomendado pelo pr é saber como vamos pagar e não se vamos pagar, é traçar uma rota que só ao Parlamento cabe definir … mecanismo de clara inconstitucionalidade! Ninguém enxerga?!

(Depois lá iremos outra vez aos “sindicatos bancários” esportular a comissãozita para montarem um “road show” de forma a encontrar (hélas!) os mais adequados meios de pagamento da dívida! Estes e mais uns escritòriozinhos de advogados, lá pela António Augusto de Aguiar e cercanias, que sabem da poda a rodos para elucidarem o Estado da decisão mais certeira…para todos ganharem com a alvar inocência do bom-povo-português!)

…e se falássemos do FUTURO! Não, não é post troica coisa nenhuma! É do FUTURO mesmo! Sem economistas na plateia…mas com estadistas a sério!

(Houve tempos em que o Olof Palme nos recomendava não acabar com os ricos mas sim com os pobres! Quem o ouviu?! Aqui parece que o pessoal da política ainda não percebeu que precisamos de acabar com os pobres, exterminar a pobreza! Mas andamos demasiado empenhados aos espíritos santos do mundo e seus parentes e cada vez há mais pobres! Não percebemos o recado fundacional: acabar com os pobres, exterminar a pobreza! Não é matar os pobres, que isso é genocídio!)

FUTURO…PRECISA-SE, COM DIGNIDADE!