sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

DA DÍVIDA --- A 40 ANOS! CONSIDERANDOS


QUADRO I
Amortização
a 40 anos
Dívida Pública
População
Famílias
Juros=
2,00%
200.000.000.000,000
10.000.000,000
2.500.000,000
Anos
40
Anuidade
Juros
A pagar
Ano 1
1
5.000.000.000,000
3.900.000.000,000
8.900.000.000,000
Ano 2
2
5.000.000.000,000
3.800.000.000,000
8.800.000.000,000
Ano 3
3
5.000.000.000,000
3.700.000.000,000
8.700.000.000,000
Ano 4
4
5.000.000.000,000
3.600.000.000,000
8.600.000.000,000
Ano 5
5
5.000.000.000,000
3.500.000.000,000
8.500.000.000,000
Ano 6
6
5.000.000.000,000
3.400.000.000,000
8.400.000.000,000
Ano 7
7
5.000.000.000,000
3.300.000.000,000
8.300.000.000,000
Ano 8
8
5.000.000.000,000
3.200.000.000,000
8.200.000.000,000
Ano 9
9
5.000.000.000,000
3.100.000.000,000
8.100.000.000,000
Ano 10
10
5.000.000.000,000
3.000.000.000,000
8.000.000.000,000
Ano 11
11
5.000.000.000,000
2.900.000.000,000
7.900.000.000,000
Ano 12
12
5.000.000.000,000
2.800.000.000,000
7.800.000.000,000
Ano 13
13
5.000.000.000,000
2.700.000.000,000
7.700.000.000,000
Ano 14
14
5.000.000.000,000
2.600.000.000,000
7.600.000.000,000
Ano 15
15
5.000.000.000,000
2.500.000.000,000
7.500.000.000,000
Ano 16
16
5.000.000.000,000
2.400.000.000,000
7.400.000.000,000
Ano 17
17
5.000.000.000,000
2.300.000.000,000
7.300.000.000,000
Ano 18
18
5.000.000.000,000
2.200.000.000,000
7.200.000.000,000
Ano 19
19
5.000.000.000,000
2.100.000.000,000
7.100.000.000,000
Ano 20
20
5.000.000.000,000
2.000.000.000,000
7.000.000.000,000
Ano 21
21
5.000.000.000,000
1.900.000.000,000
6.900.000.000,000
Ano 22
22
5.000.000.000,000
1.800.000.000,000
6.800.000.000,000
Ano 23
23
5.000.000.000,000
1.700.000.000,000
6.700.000.000,000
Ano 24
24
5.000.000.000,000
1.600.000.000,000
6.600.000.000,000
Ano 25
25
5.000.000.000,000
1.500.000.000,000
6.500.000.000,000
Ano 26
26
5.000.000.000,000
1.400.000.000,000
6.400.000.000,000
Ano 27
27
5.000.000.000,000
1.300.000.000,000
6.300.000.000,000
Ano 28
28
5.000.000.000,000
1.200.000.000,000
6.200.000.000,000
Ano 29
29
5.000.000.000,000
1.100.000.000,000
6.100.000.000,000
Ano 30
30
5.000.000.000,000
1.000.000.000,000
6.000.000.000,000
Ano 31
31
5.000.000.000,000
900.000.000,000
5.900.000.000,000
Ano 32
32
5.000.000.000,000
800.000.000,000
5.800.000.000,000
Ano 33
33
5.000.000.000,000
700.000.000,000
5.700.000.000,000
Ano 34
34
5.000.000.000,000
600.000.000,000
5.600.000.000,000
Ano 35
35
5.000.000.000,000
500.000.000,000
5.500.000.000,000
Ano 36
36
5.000.000.000,000
400.000.000,000
5.400.000.000,000
Ano 37
37
5.000.000.000,000
300.000.000,000
5.300.000.000,000
Ano 38
38
5.000.000.000,000
200.000.000,000
5.200.000.000,000
Ano 39
39
5.000.000.000,000
100.000.000,000
5.100.000.000,000
Ano 40
40
5.000.000.000,000
5.000.000.000,000
total=
200.000.000.000,000
78.000.000.000,000
278.000.000.000,000
Juro efectivo =
39,000%
A pagar/Português(€) =
27.800,000
A pagar/Família(€) =
111.200,000
Mensal/Família (€) =
231,667

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 



Recordando que a troica já partiu – já abalou, melhor dizendo – parece que ficámos desprotegidos, nus, diante do schäuble que parece ser aquele duende das histórias saxónicas, que tão depressa se ri como brama!


Naquilo que nos interessa parece ser de relevar que as palavras do junker foram proferidas com um profundo sentimento de … hipocrisia! Pois se o homenzinho já não se enxerga! Quem manda na União é o alemão e o resto são figuras de retórica!

A gente bem viu a quem se agachou a loura que diz que nos representa e a quem é a que a senhora se prestou a fazer o favor de roberto de praia!

Posto o que, e parecendo terem acalmado os bramidos de Vulcano (aquele de antigamente que era grego Hefesto e mandava nos trovões), nos lembram agora, os de sempre, que afinal Portugal e mais uns companheiros estão no radar das instituições (que é oque eles chamam, num linguajar neo-qualquer coisa, à falta de ciência para orientar e explicar os conceitos, à vigilância a que vão submeter os Povos que não se ajustem – que é também outra maneira de proferir sentenças)! Ou seja, reconhecido que os remédios – outro eufemismo da ignorância linguística – da dita troica já não se aplicam, pois, apesar de o doente continuar em coma, os senhores admitem estar curado da doença anterior; vão passar agora a outros especialistas, prescrevendo um recipe igualzinho: ajustem, ajustem, ajustem!

Afinal, com tanto ajustamento sob o protectorado, parece que quem falhou foi o especialista – o que é evidente – pois deu dose a mais ou de outro princípio activo diferente do que a maleita carecia! Mas chegados a este ponto, os casmurros mantêm que a culpa é do doente e não reconhecem o erro técnico dos curandeiros!

Eu disse, lá mais para trás, que se nos estavam a mandar os sei-lá-se-é ou os subir-aqui - que na terra deles o progresso é o que se vê e por isso os diplomas devem ter a mesma génese que o do saudoso relvas (que foi facilitar para o cruzeiro do sul) – estávamos bem entregues-sim-senhor! É que nos trópicos de onde os doutores vieram especializados o pib está em constante alteração, as populações estão cada vez mais ilustradas (andar por aqui e por ali dá ilustração, até se costuma dizer “tem mundo”) e o desenvolvimento é um paradigma de espanto (para não dizer espantação!).

Mas como dizia o junker – o tal da vigarice dos impostos combinados (ainda há almoços grátis?) – que presidiu às finanças do país mais desenvolvido do mundo e que pirateia as finanças públicas dos parceiros com jogadas sob investigação (da comissão a que ele preside!): “humilhámos e indignámos os países sob a troica que tem uma nulidade jurídica e política às costas e não sabemos ter coesão com aqueles que espoliámos e vamos ter que rever a coisa!” (mais ou menos, que eu de francês de Luxemburgo nunca aprendi, e a ideia fica por estes termos).

Estávamos a deglutir o espanto … e vem agora outro, moscovita de apelido – ou coisa assim – e que é de um outro país sujeito ao radar lá deles (mas com menos intensidade, pois tem mais geografia - outro termo corrente que eu fico sem saber se utopia ainda existe ou se se pode a gente ubicar p’ra donde mais nos seja convinhável) dizer que, apesar do pograma ter terminado (a gente até estava a pensar vender os pace-makers por desnecessidade decorrente!), teríamos que seguir em linha com os diktats – qu’eu até me passei de todo: atão livrámo-nos do sei-lá-se-é e do subir-ali que são das terras de se andar em cáfila e a gente ainda tem de aguentar em linha?! - pois aqueles senhores antes referidos eram apenas funcionários e não tinham sabido aplicar a teoria macro que pecava nos excéis!

Parece que o moscovita não acreditou na sinceridade do junker … aliás, admissível, pois este começou por dizer que pareceria meio esparvoeirado em fazer aquelas afirmações da indignidade e da humilhação quando tinha sido ele o chefe do gang!

De facto andamos a ser comandados por meia-dúzia de ignaros, inconscientes, aleivosos, incompetentes, obcecados, ignorantes, convencidos, agnósticos, meias-tijelas, piratas, vendidos, comprados, submetidos, convencidos, arrogantes, cata-ventos, incoerentes, indecentes, amorais, apátridas, incultos, coxos, mancos, baixinhos, aleijados, sabujos, subservientes, vassalos, comprometidos, dependentes, adictos!

Mas ao que vim: deixo-vos no quadro acima o panorama! Isto se for a 40 anos, forem todas as famílias portuguesas a pagar a dívida! São 232 € / mês por família – se ainda houver essa coisa estranha e não for tudo ajuntado às vezes! – durante 40 (QUARENTA!) anos, a 2% - “que é o melhor de sempre” como diz a loura das finanças! Se forem menos as famílias, se o pessoal se tiver ido embora, se tiver falecido ou se constar do obituário do senhor doutor cutileiro ou doutro ilustre que sabe destas coisas da morte dos outros por canais culturais que a gente não apanha em sinal aberto (serviço público, pois então, tirando a deslumbrada moura pinheiro com arregalados olhos de fazer morder a língua; ou de uma clarinha alves da cultura socialista, ou de outro avatar quejando, ou aquele senhor que anda sempre à frente dos telemóveis mais sofisticados e que parece desvairadinho de todo com a tecnologia emergente!), dizia, se forem menos os otários fiscais, então a espórtula engrandece portentosamente!

.. deve fazer-se notar que se trata de valores ANTES DE QUALQUER OUTRA VELEIDADE FISCAL!

Isto é só “serviço da dívida”! Mas que serviço! E desde que eles não continuem a ir aos mercados! (Também agora sem sacos de plástico, a lourita deve ter vergonha de ir de alcofa! Bem andou o puto do ambiente em obrigar a coisas recicláveis! Esta de ir aos mercados sem saco de plástico: até engracei com a coisa!)