sábado, 3 de novembro de 2018

ANEDOTAS CONSTITUCIONAIS (cont.)

Onde é que eu já li isto? Ah, a propósito do buraco de Tancos, aquele buraquinho na rede!


TÍTULO II
Presidente da República
CAPÍTULO I
Estatuto e eleição
Artigo 120.º
Definição
O Presidente da República representa a República Portuguesa, garante a independência nacional, a unidade do Estado e o regular funcionamento das instituições democráticas e é, por inerência, Comandante Supremo das Forças Armadas."
Bem me parecia .Vai uma "selfie" ?

ANEDOTAS CONSTITUCIONAIS (cont.)

Onde é que eu já li isto? Veja se descobre a relação entre o que se impõe constitucionalmente escrito ... e a prática corrente (de uns mais corrente do que outros menos sábios na matéria) !!! Faça o favor de não rir.


"Artigo 7.º


Relações internacionais


1. Portugal rege-se nas relações internacionais pelos princípios da independência nacional, do respeito dos direitos do homem, dos direitos dos povos, da igualdade entre os Estados, da solução pacífica dos conflitos internacionais, da não ingerência nos assuntos internos dos outros Estados e da cooperação com todos os outros povos para a emancipação e o progresso da humanidade.


2. Portugal preconiza a abolição do imperialismo, do colonialismo e de quaisquer outras formas de agressão, domínio e exploração nas relações entre os povos, bem como o desarmamento geral, simultâneo e controlado, a dissolução dos blocos político-militares e o estabelecimento de um sistema de segurança coletiva, com vista à criação de uma ordem internacional capaz de assegurar a paz e a justiça nas relações entre os povos.


3. Portugal reconhece o direito dos povos à autodeterminação e independência e ao desenvolvimento, bem como o direito à insurreição contra todas as formas de opressão.


4. Portugal mantém laços privilegiados de amizade e cooperação com os países de língua portuguesa.


5. Portugal empenha-se no reforço da identidade europeia e no fortalecimento da Acão dos Estados europeus a favor da democracia, da paz, do progresso económico e da justiça nas relações entre os povos.


6. Portugal pode, em condições de reciprocidade, com respeito pelos princípios fundamentais do Estado de direito democrático e pelo princípio da subsidiariedade e tendo em vista a realização da coesão económica, social e territorial, de um espaço de liberdade, segurança e justiça e a definição e execução de uma política externa, de segurança e de defesa comuns, convencionar o exercício, em comum, em cooperação ou pelas instituições da União, dos poderes necessários à construção e aprofundamento da união europeia.


7. Portugal pode, tendo em vista a realização de uma justiça internacional que promova o respeito pelos direitos da pessoa humana e dos povos, aceitar a jurisdição do Tribunal Penal Internacional, nas condições de complementaridade e demais termos estabelecidos no Estatuto de Roma."





Só pra recordar. A memória e, por vezes, urta; e tão mais quanto o dever de cumprir! É o que parece. Vai uma "selfie" ?

ANEDOTAS CONSTITUCIONAIS


... onde é que eu já li isto? ! Transcrevo; não fui eu que inventei! 






" TÍTULO III
Políticas agrícola, comercial e industrial


Artigo 93.º 
Objetivos da política agrícola


1. São objetivos da política agrícola:
a) Aumentar a produção e a produtividade da agricultura, dotando-a das infraestruturas e dos meios humanos, técnicos e financeiros adequados, tendentes ao reforço da competitividade e a assegurar a qualidade dos produtos, a sua eficaz comercialização, o melhor abastecimento do país e o incremento da exportação; 
b) Promover a melhoria da situação económica, social e cultural dos trabalhadores rurais e dos agricultores, o desenvolvimento do mundo rural, a racionalização das estruturas fundiárias, a modernização do tecido empresarial e o acesso à propriedade ou à posse da terra e demais meios de produção diretamente utilizados na sua exploração por parte daqueles que a trabalham; 
c) Criar as condições necessárias para atingir a igualdade efetiva dos que trabalham na agricultura com os demais trabalhadores e evitar que o sector agrícola seja desfavorecido nas relações de troca com os outros sectores; 
d) Assegurar o uso e a gestão racionais dos solos e dos restantes recursos naturais, bem como a manutenção da sua capacidade de regeneração; 
e) Incentivar o associativismo dos agricultores e a exploração direta da terra. 
2. O Estado promoverá uma política de ordenamento e reconversão agrária e de desenvolvimento florestal, de acordo com os condicionalismos ecológicos e sociais do país.


Artigo 94.º 
Eliminação dos latifúndios


1. O redimensionamento das unidades de exploração agrícola que tenham dimensão excessiva do ponto de vista dos objetivos da política agrícola será regulado por lei, que deverá prever, em caso de expropriação, o direito do proprietário à correspondente indemnização e à reserva de área suficiente para a viabilidade e a racionalidade da sua própria exploração. 
2. As terras expropriadas serão entregues a título de propriedade ou de posse, nos termos da lei, a pequenos agricultores, de preferência integrados em unidades de exploração familiar, a cooperativas de trabalhadores rurais ou de pequenos agricultores ou a outras formas de exploração por trabalhadores, sem prejuízo da estipulação de um período probatório da efetividade e da racionalidade da respetiva exploração antes da outorga da propriedade plena.


Artigo 95.º 
Redimensionamento do minifúndio


Sem prejuízo do direito de propriedade, o Estado promoverá, nos termos da lei, o redimensionamento das unidades de exploração agrícola com dimensão inferior à adequada do ponto de vista dos objetivos da política agrícola, nomeadamente através de incentivos jurídicos, fiscais e creditícios à sua integração estrutural ou meramente económica, designadamente cooperativa, ou por recurso a medidas de emparcelamento.


Artigo 96.º 
Formas de exploração de terra alheia


1. Os regimes de arrendamento e de outras formas de exploração de terra alheia serão regulados por lei de modo a garantir a estabilidade e os legítimos interesses do cultivador. 
2. São proibidos os regimes de aforamento e colonia e serão criadas condições aos cultivadores para a efetiva abolição do regime de parceria agrícola.


Artigo 97.º 
Auxílio do Estado


1. Na prossecução dos objetivos da política agrícola o Estado apoiará preferencialmente os pequenos e médios agricultores, nomeadamente quando integrados em unidades de exploração familiar, individualmente ou associados em cooperativas, bem como as cooperativas de trabalhadores agrícolas e outras formas de exploração por trabalhadores. 
2. O apoio do Estado compreende, designadamente: 
a) Concessão de assistência técnica; 
b) Criação de formas de apoio à comercialização a montante e a jusante da produção; 
c) Apoio à cobertura de riscos resultantes dos acidentes climatéricos e fitopatológicos imprevisíveis ou incontroláveis; 
d) Estímulos ao associativismo dos trabalhadores rurais e dos agricultores, nomeadamente à constituição por eles de cooperativas de produção, de compra, de venda, de transformação e de serviços e ainda de outras formas de exploração por trabalhadores.


Artigo 98.º 
Participação na definição da política agrícola


Na definição da política agrícola é assegurada a participação dos trabalhadores rurais e dos agricultores através das suas organizações representativas."


Vai uma "selfie" ?





sábado, 17 de fevereiro de 2018

COLUSÃO BANCÁRIA ?!

2018-02-18


Vemos hoje os LUCROS DA BANCA relativos a 2017 em parangonas nos jornais! Calcule-se que mais de milhão e meio por dia durante 2017! Só para a CGD - isso não convém que se diga ou se saiba - os CIDADÃOS contribuíram para a sua dita "liquidez", com milhares de milhões de euros...e agora a "gerência" do estanco financeiro vem arrogar-se da obtenção de LUCROS durante o ano transacto! Ora fosse cá por casa, agradecia imenso aos meus CONCIDADÃOS a ajudinha e não vinha dizer que tinha tido resultados líquidos superavitários com toda a pompa!E fazem-se "summits" - será sumiços - sobre a saúde da finança com estas cabecinhas atoleiradas como grandes "gurus" - que é o que se devem achar - do ágio! Claro que não são os culpados únicos! Isto anda tudo "ligado"! (BES, NOVO BANCO, SANTANDER, BIC, BPI, BCP,...e demais estaminés do "ramo"... BANCA por "interpostos" governos!)

Vejo a apresentação de iniciativas legislativas sobre os "serviços mínimos" bancários com "bons olhos"...mas (a adversativa é o "diabo" sempre!) não identifico a problemática da retroactividade das normas sobre os contratos existentes nem sobre a negociata de os bancos cobrarem o "aluguer" dos depósitos!  (Onde está, afinal, o fundamento da actividade / natureza bancária?). Todos os serviços baseados em TIC têm servido para diminuir os custos de "estrutura": redução do número de trabalhadores, redução de "balcões", redução de papel, redução de custos em correio,querem acabar com a tradicional caderneta identitária na CGD (menos papel - com a desculpa ambiental?), etc.! De onde decorreria,  por consequência, a diminuição de custos dos seus serviços. Lógico...mas não! Conluiaram-se (colusão bancária / cartel) para a espoliação dos clientes! E a CGD - que é nossa - alinha em vez de moralizar o mercado! Não era "falsa concorrência": era o papel mínimo que se esperava de uma instituição pública nacional! (O Dr. Macedo "passou a perna" ao PM!?) A gritaria tem de ser de escândalo! Ainda gozam mais connosco depois de vermos por aí à solta os  responsáveis pelos "desfalques" na CGD?! (até um conjunto de cheques está ao "módico" preço de cerca de 400 escudos dos antigos/por cheque!!!!!)...e os preços pelos serviços prestados pelos "colaboradores" da CGD?? Então não recebem salário? É à "peça" a sua remuneração?! ... a deputação não grita esta pouca-vergonha ??!! Exigimos a manutenção das condições contratuais...quem comprar serviços agora...bem, ou as regras anteriores vigoram para todos ou aplica-se-lhes as novas (o que é também discutível na medida em que o accionista ÚNICO é o Estado e a CRP impede a discriminação entre Cidadãos na sua relação com ele). É demais!!! Já basta de gozação com os CIDADÃOS ... pelo Estado / Governos!  A gente farta-se! O papel da CGD nesta área deverá ser o de defender os CIDADÃOS face à colusão dos outros bancos...e NUNCA alinhar na sua espoliação!! 

Fico  expectante na maior "definição" do alvo da iniciativa legislativa!  E não se venha com as directivas comunitárias...pois que isso parece servir apenas para os  do "là-bas"!! (veja-se os "in-shores" e as "regras" de concorrência entre Estados-Membros desta paródia a que chamam União Europeia!! É só rir!!)