segunda-feira, 21 de março de 2011

-- SOMOS TODOS JAPONESES --

ATÉ PARA O ANO?!
(SE DEUS QUISER)


Só para lembrar! Há muitos esquecidos! Os negócios voltam! Desculpas "verdes" para a energia nuclear! Não liberta CO2! Independência de combustíveis fósseis! Independência dos produtores! Novas tecnologias! Segurança da produção! Os desastres acontecem sempre nas centrais mais velhas! (No limite, nas inexistentes não acontecem, diria eu! Mas eu quem sou? Apenas um mortal que não ganhou a vida em "lobbies" de interesses obscuros, a vender a honestidade intelectual!)

Eu disse - aqui e há tempo, não muito - que estávamos a ver surgir os "espantalhos" do costume a "vender" a política económica da energia nuclear! Já aí andam!

Mas ninguém dá "tempo de antena" suficiente aos que, conhecendo o "nuclear", o abominam, o execram, porque sabem do que falam!


Hoje chorei!
Até para o ano?!
Vejo hoje as crianças de "Chernobyl" a regressarem à sua "pátria", depois de férias passadas em Portugal a reganhar alguma resistência para um ano de isolamento no seu "ghetto"  radioactivo onde até a comida os envenena! E dizem "adeus, até para o ano" com umas carinhas de sonhos perdidos! ("Vou voltar para "casa"?!)


Urge subscrevermos uma petição/acção para acabar com os "negócios da morte"!

"Eles" vão distrair-nos com a "crise" para avançarem com soluções mais rentáveis de produção de energia! E vão "afogar-nos" em números...só não nos vão dizer sobre os desastres e sobre os resíduos!

Nada dirão sobre a VIDA e a MORTE!

"Eles" têm NOME! Em Portugal! Vamos pô-los aqui na "net"...se não deram ainda por "eles" nos jornais e outros meios de comunicação social!

Entretanto...subscrevam

http://www.facebook.com/home.php#!/notes/europa-nuclear-n%C3%A3o/somos-todos-japoneses/106230736125942

...se estiverem de acordo com a "proposta" (ver "mural") de levar todos estes "senhores" ao Tribunal Penal Internacional...Porquê? Òbviamente por

CRIMES contra a HUMANIDADE

Ou não são criminosos?! É preciso explicar? O Japão é aqui ao lado!

O Japão é para sempre radioactivo!

A Europa é um círculo de centrais nucleares com GENTE dentro! O Japão também!
Chernobyl...já não tem gente...nem pode voltar a ter! Estão num "ghetto" para gente radioactiva! É mais moderno! Até têm comida radioactiva! Foi o que "passou" na TV, hoje, 2011-03-21!

É o que nos espera se a loucura continuar à solta...e criminosamente impune!

segunda-feira, 14 de março de 2011

- Ave, Caesar, morituri te salutant! -




"ARBEIT MACHT FREI"


O primeiro problema:

O HORROR !

Agora vamos todos saber o que "eles" fizeram aos judeus! O "gheto" já está marcado! É trabalhar de borla para pagar as dívidas constituídas na formação de uma Europa Unida e equânime!

O trabalho liberta! Vamos ficar livres de dívidas! Quando sobrar só osso, fazem-se botões e deita-se o "resto" fora, fumegante! Vamos trabalhar para glória do REICH! Quem se mete com alemães tem a paga! Quem virá a seguir? Está tudo a olhar para o lado?! Novamente?! A receita deu resultado nos desgraçados gregos e irlandeses? Estes gajos não se enxergam? Espanha a seguir! Itália! A França anda a fazer o joguinho de Vichy - entrega qualquer um em holocausto! E a "unitária" Bélgica? - Vê-se depois, por enquanto atura-se pois é a hospedeira! Estupidez colectiva? Receio da Fürher?


O segundo problema:

III Guerra que estes "boches" parece quererem fomentar!
São os nervosos "mercados", como "eles" dizem? Não têm cara?! E as "Standard e Pobres"? Todos se agacham perante estes trafulhas? Já se viu o que  fazem e por que razões! Honestíssimos! Até "lá" em "casa" - do outro lado do Oceano - as Pitonisas são respeitadas!? É o gozo total! Só o Madoff "foi dentro"! (O jogo está marcado, e estes incompetentes não vêem?)


Entretanto:

Quem vai comprar o carrito alemão?!
Quem vai comprar o frigorífico alemão?
Quem vai comprar medicamentos da Merck?
Quem vai comprar submarinos alemães?


Chineses? - Esses já fazem “Mercedes” a menos de metade do preço e qualquer dia aparecem no Rhur de submarino!

Indianos? E as rupias chegam? - Tata e vá lá que estão óptimos e a bom preço!

Africanos? Coitaditos!

Americanos emergentes?



No fim:

Quando os trabalhadores teutónicos começarem a ter de varrer outra vez as suas "strassen", a apanhar a "scheisse" dos seus "hunde" vão perceber que acabou o seu "Sozialstaat"!


O problema real ... é sempre a História!


Os "boches" não têm bom carácter! Já devem estar a preparar mais umas doses de gás-mostarda!
Mas não devem esquecer-se que o Hitler espichou...no fim, mas espichou!

A Europa caminha para o destroço, outra vez!

Heil, Fräulein Merkel! Danke!


(Nota: Nós, por cá, já temos os "nossos" Pétain! Até nem têm rebuço que nos designem colectivamente por PIGS! Porca é quem os pariu! E não nos indignamos?!)
 


terça-feira, 8 de março de 2011

BOMBEIROS DE MOURÃO, CARNAVAL e DEPUTADOS



Senhores Deputados



HOJE É TERÇA-FEIRA DE CARNAVAL DE 2011!
AMANHÃ COMEÇA O PERÍODO DAS CINZAS!

Nem de propósito! Mas o calendário religioso (deixem-se lá de pruridos parvos (3)) tem destas coincidências.



A TV ilustrou. Podeis dar-vos ao trabalho de ver e ouvir. É rápido…demasiado, para o problema.

Nas palavras, SE escutadas, SE ouvidas, estão todos os problemas que vos enunciei, talvez de forma menos eficaz – lamento, eu.

Podeis ficar de braços cruzados a discutir os 7% ou 7,5% ou 7,512345% dos juros da dívida “sacana” (desculpem o vernaculismo) enquanto por cá, por aqui, se fala do abandono do território?

Um dia destes, quando vos passeardes pela margem esquerda, ireis encontrar não um, não dois, não… mas um LAR de TERCEIRA IDADE por cada terra deste Alentejo abençoado/maldito! Faz-me lembrar as surpresas dos “lares” de crianças quando a Roménia se “libertou” do Ceausescu! É isso que encontrareis como obra do regime republicano, laico, socialista, se não obrigardes a rápido “retrocesso” nestas políticas de Estado-Social (diria, quase Nacional-Socialista, que é a imagem que vai sobrar!). É urgente pôr cobro a tanta indigência mental na política nacional!!!


Ouvi e vede:

http://www0.rtp.pt/noticias/?t=Reducao-de-condutores-de-ambulancias.rtp&headline=20&visual=9&article=422518&tm=8


Não há tiros, não há chacinas à vista desarmada, não há mãos esqueléticas na imagem…mas – e haverá – tudo isso nas palavras e por detrás delas! E de futuro! Não muito distante!


SOCORRO! É o último grito implícito nestes alentejanos!


Eu disse-vos há dias do que me tinha apercebido! Agora começam a “cair” as “cachas” jornalísticas! Não há por aí um – 1 – um só Deputado da Nação, do Círculo - ou da “capelinha” – eleitoral (ou não, que também serve) desta Região abandonada que se incomode a ir ver “in loco” o que se passa? Tirar dúvidas! Depois dos Bombeiros – VOLUNTÁRIOS – fecharem a porta, bem poderão “verter” lágrimas em moções e comissões parlamentares, que o mal estará feito.


Quando sairdes do hemiciclo, vereis “admirados” que o País terá desaparecido algures, evaporado no éter, apagado a luz…e tereis de ir pedir a remuneração de mão estendida como estes eleitores vos sugerem que vão passar a fazer! Andastes a tratar de problemas de um País que “já foi”?! Surpresos?!

Desculpem lá a maçada.


Com os meus cumprimentos a Vossas Excelências



assinado: fuão



Em tempo:

1. Talvez ponha esta prosa em carta aberta a Vossas Excelências – que não levareis a mal, valha-nos Deus! Não vou em picuinhices de protocolos escusados! A gente sente-se e tem de desabafar! Espero que não haja perseguições por causa destas franquezas (mas a gente sabe lá, nos tempos que correm tem de começar-se sempre por escutar “A verdade é esta…” e não há outra oponível! Mas enquanto o pau vai e vem o pessoal menor, a arraia miúda, pode bufar (não, esse significado já foi, há muito! Lembram-se dos 3D?! Pois!) com os homens-grandes! Tratem-nos bem, por favor.

2. A primeira imagem é do LOUSEIRO, uma fonte de água puríssima – que foi - a 10Km de Évora (sensivelmente) – actualmente imprópria para consumo! Do outro lado da estrada haveis de ver (não na imagem) uma Casa de Cantoneiros destruída, vandalizada! (Património do Estado – dinheiro de todos nós!) E depois são milhares de milhões que o CA da EP anda a “pedir” para pagar SCUT e Concessões! Isto é um País de opereta! Dá vontade de morrer!

3. Nos dicionários:

“parvo
adj. s. m.
1. Apoucado, tolo, pateta.
2. Pequeno.”

É escolher o adequado. Eu não aconselho, pois seria estultícia da minha parte.

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Como dizia o "outro": "Hoje é a segunda vez depois da primeira que daqui me dirijo à excelentíssima deputação..." (os mais velhos devem lembrar-se desta oratória, eh!eh!)
 
 
Post Scriptum (deixei-me de PS por via de conotações): Não me mandes mais notas hoje, porque corro o risco de esgotar a néti com estes representantes .. e o "latim"!








AINDA SOBRE OS "BOMBÊROS" DE MOURÃO E OUTRAS COISAS DA MARGEM ESQUERDA DO GUADIANA

Se insistes, e dado que a nossa Deputação já leu, como me informas, então publique-se, com a vénia devida. A modos de carta aberta, como há para aí quem muito use deste estilo epistolar.



À consideração dos Deputados


Muito agradeço aos Deputados do vosso Grupo Parlamentar o esforço que queiram pôr nesta questão, pois é gravosa a desertificação que se vai fazendo deste País por via do “retira isto, retira aquilo”! São serviços à comunidade que, por razões de equidade do espaço nacional, devem a todo o custo ser mantidos.


Se se governasse apenas numa óptica de custos, a DEMOCRACIA deveria ser eliminada por constituir uma aberração financeira.

Explico-me:

• Quanto custa uma Junta de Freguesia?

• Quanto custa uma Câmara Municipal?

• Quanto custa uma Região Autónoma?

• Quanto custa, enfim, o Parlamento?

Não teríamos muito menos dívida do Estado se “fechássemos” todos estes constituintes do tecido democrático?

Uma DITADURA ou uma AUTOCRACIA é mais barata (refiro-me a custos de estrutura, entenda-se).

• Quanto custam actos eleitorais?

• E referendos?

Estamos em tempo de revisão constitucional; pelo que seria bom ponderar estes custos de estrutura e decidirmos:


queremos um regime com DEMOCRACIA ou queremos um regime MAIS BARATO?


Nota: Os senhores que nos (des)governam dizem que vão fazer qualquer coisa para manter o deficit nos termos acordados com a U E (ou em obediência à Fraulein Angele - digo Fraulein por me parecer incasável!)


E isto para não falar já no dito ESTADO-SOCIAL. É CARÍSSIMO!

Mas não foi este o paradigma escolhido pelos Portugueses? Então, se há cortes a fazer, façam-se nas despesas de estrutura inúteis e de ostentação!


Ouvi dizer que os Ministros, e demais governantes, em Inglaterra, passaram a deslocar-se em transportes públicos (não seria novidade, pois nos tempos da tão apregoada ética republicana, o Presidente Bernardino Machado – se a memória me não atraiçoa – ia para Belém, para o Palácio Presidencial, de carro eléctrico (não, não era o “leaf”; era mesmo o “tramway”) acotovelando-se com o Povo que o tinha eleito, e não consta ter sido, por isso, desprestigiado – pelo contrário), sem demagogia.

Acabe-se com os almoços e jantares “de trabalho”: coma-se como qualquer cidadão, por conta da remuneração do cargo, no restaurante ou balcão da esquina.

Em vez de um Chefe-de-Gabinete e 4 Secretárias (de duas pernas), mantenha-se uma Secretária/Chefe-de-Gabinete.

Peçam-se os estudos à estrutura da Administração da especialidade, evitando os “outsourcings” de amigos e para amigos.

Façam-se os diplomas nas estruturas jurídicas do aparelho do Estado e não nos caríssimos e sobranceiros escritórios de advogados/consultores que só vivem desta “mama” estatal instituída (passando atestados de incompetência aos juristas, e bons, que existem no aparelho do Estado).

Acabe-se com a vergonhosa proliferação de empresas detidas pelo Estado (como único sócio ou maioritário) onde gente sem escrúpulos se auto atribui remunerações sem justificação (Qualquer Português saberia gerir um monopólio! E fazê-lo render para o Estado e não para riqueza de alguns! É o dinheiro dos contribuintes que se usa descaradamente em ucharias e remunerações das Arábias – ao serviço de cadeias de hotéis de luxo, em negócios privados com os rendimentos públicos; ou em BPP e quejandos!).

Ponha-se as estruturas do Ministério da Agricultura a trabalhar com as populações campesinas, planeando, projectando, apoiando tecnicamente, novas produções agrícolas e pecuárias e novas unidades de produção agro-pecuária no País deserto e carente destes apoios!

Não é dar subsídios para “set aside” como se vem fazendo (orientações bruxelenses para evitar concorrências aos “latifundiários” franceses da dita PAC) e deitar abaixo as contas nacionais por excesso de importações de produtos agro-alimentares e pecuários (até para comer, Portugal é deficitário na produção, com uma “paisagem” imensa parada e infértil por regulamentos comunitários).

E depois a dívida externa a crescer…e o País parado!

O que é que se tem feito em prol do regadio no Alentejo (em torno do regolfo da barragem do Guadiana em Alqueva)? Canais de irrigação!

E isso chega?! Ou manda-se vir os espanhóis para cultivar?!

Há um Alentejo carente de apoios qualificados para se relançar…enquanto houver alentejanos, que estão em vias de extinção com as políticas “de criminoso incentivo ao abandono”.


Fecha-se a Junta de Freguesia, porque já não há fregueses – o que se fez para que houvesse?

Fecha-se a Repartição de Finanças pois é diminuta a renda de impostos e contribuições locais! O que se fez e incentivou no tecido produtivo para aumentar os réditos e os contributos? (Fez-se foi acabar com mais uns residentes/consumidores na região).

Fecha-se a Escola Primária porque não há crianças! – O que se fez para atrair progenitores/conservá-los?

Fechou-se a Junta, a Repartição, a Escola!

Fecha-se o Centro de Saúde porque é demasiado para a população existente! Mas o que se fez para não fechar o Centro de Saúde?

Criaram-se incentivos para trazer gente para o “deserto”? NÃO!!! Fez-se tudo para o desertificar ainda mais!

Fechou-se, inclusivamente, a linha férrea, pela qual, diàriamente, se acedia a outros centros urbanos para satisfação de necessidades primárias: ir ao Liceu, ir ao Médico diferenciado, comprar um livro, ver um espectáculo, ir à feira de outra urbe, etc.

Deu-se outro meio de transporte à localidade? NÃO!!!

Acabou-se com a Guarda Fiscal, por derruir a fronteira política. E agora é menos uma força de segurança local com os seus efectivos criando laços e raízes localmente, incrementando necessidades!

Seguir-se-á a Guarda Republicana, tendo em vista rácios baseados em capitação?! E depois fala-se de níveis crescentes de insegurança no interior!

Menos gente, menos Pais, menos filhos, menos parentes, menos suporte familiar…sai LAR de IDOSOS!!! A grande instituição da Província abandonada!!

E os chavões de “serviços de proximidade” a “gerar” falsas expectativas nos ditos servidores de proximidade!

Onde estão as estruturas para seu apoio?

O Médico foi-se! O Enfermeiro, atrás, abalou!

Agora que só sobram Bombeiros Voluntários (até ver)…ficam com as dívidas e encargos de suporte GRATUITO a uma população carente de apoios e de laços familiares (procuraram outras paragens onde tivessem Escola, Liceu, Médico, Enfermeiro, Repartição de Finanças…).

Estruturas de produção? JÁ NÃO!! MÃO de OBRA – como se costuma dizer – foi-se!

No caso concreto – MOURÃO (Província antiga do Alto Alentejo) – havia (houve) em tempos uma “Fábrica de Papel”, onde se produzia pasta de papel, que a fábrica não era do dito; depois veio a subida das águas do Rio Guadiana (não, não há nenhum Rio Alqueva!!) e afogou-se a dita fábrica.

Promessas de nova Fábrica, em Decreto-Lei (e tudo muito bem “arrumadinho), e lá se ia dar trabalho aos espoliados chefes de Família.

GUTERRES (o Alto – não muito - Comissário para os Refugiados) foi lá “plantar” a primeira pedra da nova Fábrica (Gescartão ou coisa quejanda): foguetes, bandeira nacional (“Morgadinha dos Canaviais” diz alguma coisa?) e placa de inauguração por S. Exª, mas a pedra não medrou! (Coisas d’outro Engenheiro, que não era Agrónomo, pelo que não admira) O calhau não teve meio de crescer e florir!

Então, mais negociata menos negociata, lá se passou a coisa para o Belmiro (outro que não é Agrónomo)… e também não floriu!

Passou-se o “calhau” a terceiro…que tratou de “o” podar cerce!

Promessas SOCIALISTAS no seu melhor (o agora Engenheiro e Primeiro M teve a mesma escola de oportunidades, òbviamente).

Vistas as coisas sumariamente, onde havia duzentas – 200 - famílias com trabalho, passou-se a 4 – quatro!! – e no fim 0 – zero! E isto com Decreto-Lei e tudo!!!

Claro, são 200 crianças que vão acompanhar os Pais para outras paragens, procurar outras escolas, outras Repartições, outros Centros de Saúde, outros…outros… É o SOCIALISMO no seu melhor! (Isto depois da devastação dos “amanhãs que cantam” que destroçaram as esperanças nas ditas matutinas horas!) Deixando por cá os “velhotes” com o “seu” muito “querido” LAR de TERCEIRA IDADE!!! Dá dó ver esta governação!!

Agora espera-se, por aqui, que o “nosso” Alto-Comissário venha aqui tratar dos Alentejanos Refugiados – os AR - (criando uma Alta Autoridade para Promoção e Integração dos Alentejanos Refugiados nos Coitos de Alqueva -AAPIARCA) com supervisão da ONU – pois é uma raça em vias de extinção (não tão importante como o Lince da Malcata ou Peneireiro de Dorso Cinzento e Papo Negro, ou similar, que ainda temos a noção das coisas) com importância Mundial pois tem um Património Imaterial a preservar (o património material vai-se-lhe diàriamente com o cangalho e pés atados para debaixo da laje mais próxima se não se lhe acode urgentemente). Coisas da nossa “civilização”!

Era altura de convencer o novel Engenheiro Independente e PM (não confundir com Polícia Militar) a incentivar a criação de um e-alentejano (um mobi.alentejano é que não, pois destoava e era contra natura, certamente, no seu alto entendimento e por aqui não somos atrevidos) capaz de não chatear o Governo e não consumir muito, e recarregável ao Sol (isto é terra de “placas solares humanas” com muitas centenas de anos de renovação solar – antes das 8 horas de trabalho, até se dizia que o Alentejano trabalhava de Sol-a-Sol – e ainda não havia aquela gracinha que o Mexia pôs a renovar a sua energia! Por aqui era tudo honesto nisto de renovar! Hoje é que já não dá por mor da idade! Mas ainda carregávamos umas pilhas se nos mandassem para cá aquelas coisas que eles chamam de CEO (deve ser do novo acordo ortográfico!) muita bem-feitinhas e com elevado potencial de volta (sim Senhor, Volta – até era italiano e tudo e não se chamava Berlusconi).

Por mor dos Bombêros, agradeço que não haja distracções! Mourão, no Alto Alentejo, ali a caminho de Villa Nueva del Fresno (em Mourão pode comer-se na Adega Velha, no Bragança, e no D. Pipas – há outros também).Não seria desperdiçada uma visita política ao Alentejo para conhecer “in loco” o território. E esta terra. O Senhor Dr. Passos Coelho não haveria de desdenhar.

(Não, já não há por aqui daqueles comunas que comem crianças ao mata-bicho; esses feneceram em esperanças e em erros de pontaria política; aprenderam que há “mais mundo” que apenas foices embotadas e martelos obsoletos)

Com os meus respeitosos cumprimentos desejando-vos muita sorte na preparação e discussão desta agenda.

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As notas que seguem não seguiram, mas a tua missiva sugeriu-mas e resolvi pôr aqui uma adenda de considerandos. Nã sê qual vai ser a reacção ... mas dizem que acabaram com esta e então atrevo-me.

Nota 1: estará bem assim? Às vezes nã me acomodo, sabes, e depois sou capaz de ser um poucochinho inconveniente! Mas esta gente do Acordo Ortográfico há-de perdoar a gramática (será assim que se diz agora?), pois ninguém os entende na mangação em que andam por mor de chatear o PR com problemas fracturantes até que a molêra dele arrebente e dê uma de estratégia menos cooperante (será que se escreve com 2 "o"?!). Manda sempre, que nã se me dá de usar esta talisca na neti para as causas do povo, do bom povo portugês, e se for de Mourão, então até alargo a talisca para caber o provérbio todo! Coisas da prosódia, então dã-me um gozo ... Saúdi, até mais ver!

Nota 2: Quanto ao povoamento, eles dizem que o problema é geral no País, e acham que têm remédio para o caso: mandam vir uns imigrantes (daqueles que emigram das terras deles) e resolve-se a demografia! Mas isso é lá para as senhoras deles, que nós por aqui ainda trabalhamos em artesanato! Nã precisamos (por enquanto, é bom de ver, que o quebranto chega a todos com a idade) disso por aqui, na margem esquerda! E depois dá mau costume e dependência e violência e coisas "estranhas" que só os blocos mais à esquerda é que entendem, pois têm a ciência e o empirismo! Qu'a gente por aqui nã faz experimentações com humanos! Vá lá uns cruzamentos de mertolenga com barrosã (bem entendido, de sexos diferentes, se não havia fracturação)...mas isso é p'ró gado, nã é p'rá gente!

Nota 3: O "D. Pipas" chama-se "Pátio da Oliveira" agora.

Obs. Deve ter-se em conta que o texto precedente vai à revelia do acordo dito ortográfico, para evitar erros de palmatória e porque nã sê escreveri d'outra manêra, entendido? Não é uma coisa a modos de discriminação positiva, como "eles" agora dizem. É possível que esteja ervado - foi o que disse: ervado - de algumas expressões oralizadas, mas é o que se pode escrever, enquanto deixarem (já houve menos censura, lá isso é verdade; o nosso Primeiro, para começar os seus discursos/resposta até usa aquela muleta "A verdade é esta..." - muleta discursiva, diga-se, que das outra só fez uso quando deu uma de "fino" em Saint Mauritz em cima de uns "skis" alugados...para se encartar no desporto; mas isto tem mais que se lhe diga que a Independente e não se encarta ao Domingo e feriados qualquer um, ainda por cima engenhêro! - como dizia: "A verdade é esta" exclui qualquer outra, e é forma acabada de censura! O exemplo vem de "cima"!)

Da minha parte: saúdi...e munta calma para todos vocemecês e companha!

domingo, 6 de março de 2011

MOURÃO NA NET - OFERTA DE EMPREGOS NA TYCO

...e pus-me a discorrer, ao "correr da pena", sobre esta terra de MOURÃO - ali, na margem esquerda do Guadiana, regada pelas suas águas, subidas pelo regolfo da Barragem de Alqueva (atenção: o Rio é o Guadiana, não é Rio Alqueva, como muitos sugerem - até na "Agenda 21" da Câmara Municipal de Mourão, encomendada a uns "peritos" que insistem na "Barragem do Alqueva"! Santa ignorância, imperdoável falta de revisão!)...
...e discorri o que segue, em ideias destemperadas e soltas - vá-se lá parar a corrente do pensamento! Hão-de perdoar-me a dispersão. Encontrareis, estou certo, o "fio da meada"!

Seria bom que a TYCO viesse a Mourão, seleccionasse pessoal para formação, decidisse uma instalação subsidiária por aqui…arrancando com um novel parque industrial, e trouxesse mais indústrias com ela. Mourão agradecia.


Em vez de exportar mão-de-obra, importava-se conhecimento, equipamentos, pessoas qualificadas, e ajudava ao desenvolvimento e fixação familiar.

Mourão já tem emigrantes a mais…e gente a menos! Não necessitaria de ver mais uns quantos a saírem.

Reactivava-se – ou criava-se – escolaridade e ensino profissionalizante.

Fala-se em “arquitectura de terra”! Onde há, em Mourão, quem faça adobe, taipa, abóbodas! Onde está o fabrico de “baldosas”?!

A Praça está feia! Atira-se para o “lixo” a arquitectura antiga e promove-se o anódino? Que é feito daquelas grades lindas e antigas das janelas senhoriais da Praça? Ofendiam a designação de República? Ficou melhor assim? Não há um critério para a nossa “sala de visitas”? E as antigas sacadas de canelado “cimianto” ao lado da fachada de S. Francisco?! A CMM deveria incentivar a reposição da “traça” subsidiando. Não é um custo! É um investimento! A atractividade (é assim que dizem hoje) da Vila deveria estar presente em todas as decisões da edilidade. (Por exemplo: acabar com os horrorosos contentores de lixo, autênticas caldeiras de fermentação e produtores de miasmas e larvas, seria uma acção de atractividade).

Que é feito da iniciada (e parece que defunta) indústria de pedras ornamentais (xisto e outras que se adissem)?!

Quem faz um móvel por aqui?

Os queijos e os enchidos onde se adquirem? Deixou-se ir abaixo estas indústrias locais?!

E o Médico da terra e o enfermeiro? Onde andam? Deixou-se que fugissem? Há 3.000 habitantes?! Não é o suficiente para os ter residentes? Dêem-se incentivos locais à sua fixação!

Professores?! Não há?

A “agenda 21” da CMM é triste, mas pode dar-se-lhe a volta. Estão lá pistas!

Falta trazer iniciativas para aqui!

Tenho saudades de ouvir os sinos a repicarem por Baptizos e casórios…e confrange-me o seu badalar lúgubre e pungente apenas por aqueles que “partem”!

Precisamos de pessoas, muitas pessoas, por aqui! Que trabalhem, que ajudem o desenvolvimento local, que participem!

Precisamos de actividades agrícolas, comerciais, de serviços, industriais que nos levem a abandonar o paradigma do “lar-de-terceira-quarta-quinta-idade” como símbolo do Estado-Social! Estamos a tratar da foz e não cuidamos da nascente! É a civilização do T1, T2, …Tn que impera, em vez da civilização da Família extensiva e integradora…da Família onde os Avós se comprazem com Netos e estes aprendem que a velhice é a porta de uma vida linda que Deus colherá quando Lhe aprouver, mas cheia de alegria e realização! Ouvi há tempos um velhote dizer que na casa dos Filhos já ele não cabe! Mas os Filhos couberam na dele! Sinceramente, chorei! Os velhos não cabem na casa dos Filhos! Onde chegámos! Bastava que a casa fosse dimensionada para a Família, para o convívio – ainda que com as intimidades adequadas salvaguardadas – onde os Netos aprendam com os Avós, que possam ficar com eles quando os Pais precisarem; e que, quando eles precisarem, haja espaço e disponibilidade para eles! Maldita civilização do automóvel de 4 lugares! Não há lugar para os Avós!

Precisamos de dinâmicas locais (bem-haja o Bragança e a sua cozinha honestìssimamente alentejana, sem cedências a modernismos bacocos; e outros, que os há por aqui; o Solar de S. Bento, a Casa Esquível, o Monte do Caneiro, etc. pela iniciativa e risco); de ver reavivadas actividades tradicionais, com porta aberta com dimensão e dignidade: onde se adquira o Rançoso, o Bolo-Podre, a Cavaca, o Doce de Vinagre, o Fidalgo, o Pão-de-rala, etc., avulso e embalado com qualidade, produto DOP! A marca MOURÃO! O vinho identificado com Mourão e não envergonhado atrás da marca GRANJA (sem qualquer desprimor)! O calçado tradicional configurado aos tempos de agora, mas não adulterado! A “saragoça” recuperada em trajos de inverno com “design” vendável! O CANTE promovido em encontros em MOURÃO e gravado e difundido com qualidade! A margem do regolfo com EXCELENTES instalações de restauração local…eventualmente uma EXCELENTE instalação hoteleira ribeirinha! E a permanente promoção de desportos e competições náuticas – vela e remo – desafio entre todas as localidades ribeirinhas? E travessias constantes entre estas, explorando as sinergias das aldeias e vilas da margem?

Precisamos de pavimentação de ruas originais e características (Monsaraz “passou um bigode” a Mourão na recuperação excepcional da urbe, restaurando e não destruindo o passado!). Precisamos de requalificar os cafés da Praça, dar-lhes dignidade e acabar com o aspecto “tasqueiro” que aparentam (interior e exteriormente), torná-los apetecíveis, montra dos produtos da terra servidos com nível e gosto e atenciosamente!

Acabar com a barulheira infernal de anunciantes pelas esquinas e ecos da Vila sempre que há festejos! Conversa sem fim e barulho não convidam ninguém! Mourão tem de excepcional é poder ainda ouvir-se a voz humana no silêncio das tardes ou nas manhãs de sol. A par da luz e da cor! Não precisa de “acrescentos”!

Deixem estar à compita os sinos, civil e religioso, no “bater das horas” – há sempre um que está atrasado, o que tem simbologia!

Para quando a restauração do Castelo, dos seus baluartes, revelins e barbacãs limpos de ervas que destroem e obliteram a História?! E o fosso limpinho e asseado, sem porcaria e imundície?! E o aproveitamento do seu interior de forma permanente?!

Há um ror de coisas a fazer! Por ti, minha terra, meu amor!

Nota: É óbvio que o Engenheiro Bação e a sua Adega Velha tem lugar na História da Vila! É um exemplo do que com provincianismo orgulhoso, do bom, se pode fazer! Tem críticos? Só os insonsos os não têm! Ele é um Senhor e todos o respeitam...e traz "gente de Lisboa" até aqui sem ter cartazes nem desdobráveis! 

sábado, 5 de março de 2011

AINDA AS ELEIÇÕES E O MILAGRE DO CÓDIGO POSTAL

Vai haver 2-milagres-2...não tenham dúvidas:
ubiquidade vai ser um deles
...e pregar aos peixinhos um outro


A propósito da pretendida cooperação entre os CTT e a Administração Interna para "resolver" o problema de afectação dos eleitores a Secções Eleitorais com utilização do código postal. (Os eleitores vão fazer um "giro" postal, 'tá-se a antecipar e antever, igual ao recente)


Coopera-se onde se deve e se pode.


Não se trata de "silos de informação" como alguns sábios lhe chamam: trata-se de técnica de concepção de sistemas de informação.

Não é o poder - o poderzinho da capela - que está em causa nem a cooperação desejável: estão em causa "coisinhas" muito basilares, do... bê-á-bá de sistemas de informação. E alguns dos sábios não querem ver (ou não conseguem, por falta de prática). Deles, um bom número anda nas cercanias do "poder", a "fazer pela vida" (por vezes estragando a de honesto e preparado pessoal que trabalha no Estado), encartado por curricula preenchidos de vacuidades mas com pomposo cartão de visita que os identifica como CIO (para quem não esteja familiarizado: Chief Information Officer - em português corrente: Funcionário Chefe de Informação!!! Isto em Portugês é mesmo ridículo!), pertencente a uma Corporate dedicada a Governance Coaching (aqui dispenso-me de mais traduções); ou mesmo Information Architect (se experimentarem pedir o curriculum portugês...alguns terão a 4ª classe mal tirada!) Mas é nisto que os políticos se revêem...também não admira, n'é?!.

E é preciso cuidado para não se deixar desvirtuar aquilo que tem princípios técnicos e científicos.

Há razões para determinadas "coisitas" serem ministradas em Licenciaturas adequadas, onde se faz a aprendizagem do que é correcto (não polìticamente, entenda-se) cientìficamente. Às vezes não será correcto (polìticamente, digo eu) fazer estas afirmações, mas quem aprende não pode deixar de "corrigir" algumas tentativas de abordagem que depois...dão naquelas salgalhadas, como se viu. Basta tirar uma peça do dominó (ou inserir outra) e...vem tudo abaixo!

É que não projecta sistemas de informação quem quer mas quem sabe.

A era dos artistas em sistemas de informação "já foi". Há dezenas de anos que há peritos com formação específica, universitária e pós-graduada na área em causa (não vale passar por cima da "primária" e adquirir um diploma de "master" sem a basezinha).

Nesta área conheci muitos "artistas", mas infelizmente poucos técnicos.

Às vezes os "artistas" fazem "números" que lhes permitem alcandorar-se a alturas icáricas (passe o neologismo); só que Ícaro teve azar com o aquecimento - aliás o mesmo sucede, normalmente, a quem voa sem "motor" de sustentação (não falo em planadores, que esses fazem pouco ruído e sabem navegar, pois têm conhecimentos de navegação como poucos).

Chega de parábola! Entenda-se que não há desculpa para o erro de elidir a técnica onde a técnica é necessária...mesmo que os políticos se torçam em prol dos "artistas"!
 
Por vezes convém dizer que o rei vai nu para evitar um surto de gripe na corte!!
 
Agora a Administração Interna está avisada! Depois não venham com desculpas de AMA (ou com alfinetadas da dita!). Há muita "confusão" - digamos assim - nesta "coisa" e muitos protagonismos...e demasiado SIMPLEX! Ligaram o complicómetro e agora que Deus os salve!