terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

2 DE MARÇO DE 2013

 Na Quarta-feira, 5 de Dezembro de 2012!
 
 
 
 
 
 
"Eu não minto. Não engano. Não ludibrio. A política de verdade é para mim uma convicção absoluta"
[com a devida vénia, transcrevo o texto e deixo a imagem]
"disse Gaspar durante uma audiência da comissão parlamentar do Orçamento."
Lembramo-nos! Então não lembramos?! Ainda, nesta semana passada, íamos ter toda a benevolência e solidariedade da Europa! Uma verdade indesmentível, repetida pelo ajudante do governo financeiro deste senhor, o nosso Primeiro (ou será segundo, ou terceiro...o Portas conta?). Não há qualquer ludíbrio! A VERDADE é, para este senhor, UMA CONVICÇÃO ABSOLUTA! Olha se não fosse e o senhor andasse a mentir?!

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E agora?! Hem?!

"Eu não minto. Não engano. Não ludibrio. A política de verdade é para mim uma convicção absoluta"

A quem devemos chamar a atenção? Hoje -  26 de Fevereiro de 2013 - já vamos a caminho de fazer umas revisõezinhas, estender a mão à "caridade" da troica, e solicitar que nada disto conste lá no olimpo para que estou reservado!

Este gajinho (o da foto supra) ou é mentiroso, coxo, ou incompetente!

A "receita"? A receita é dizer de uma vez por todas que a dívida é odiosa, que há muita gente a comer à custa do ágio, que não pagamos senão a "parcela" que nos for demonstrado efectivamente dever e não por travessas escusas!
Quem andou a brincar às SCUTS, TGVs, auto-estradas daqui e dali, aos sindicatos bancários, a consultor de submarinos, nacionalizador de BPN e falcatruas de BPP; quem andou a colher rendas chorudas das ditas privatizações de EDP, REN, ANA,...e o mais que se verá?! Quem andou a escrevinhar legislação RERTs e quejanda, por mando de quem?! Quem pagou a letra da lei?! Quem andou a gozar com a cara de nós todos e vem sendo dado como exemplar cidadão? Que banqueiros tem este País que a tanto se atrevem, fazendo de todos nós parvos?  Quem anda a construir montes-brancos e outras entidades orográficas e metereológicas do género? Etc., etc.!

4.000.000.000 € "é muita massa"!!! Mais os 78.000.000.000 € - que dizem que passaram a 80.000.000.000 € por via de uns ajustes cambiais! Quem paga tudo isto? E o Povo aguenta? Se todos retirassem a sua contita do BPI, a seguir do BES, a seguir...o banqueiro aguenta?!

Que é feito do remanescente dos 13.000.000.000 € destinados a suster o dominó bancário?! E os 30.000.000.000 € do Fundo de Garantia de Depósitos?! Então essa maquia toda não dá para as "dívidas"?! Afinal quem andava a viver acima das suas posses?! Estava tudo certo com cumprimento de todas as regras e supervisões esclarecidas ... e démos nisto?!

Andamos muito calados a contar com a curteza da memória da arraia miúda, mas isso são águas passadas! A gente, agora, lembra-se de tudo! Onde anda o constâncio? Para onde vai o gaspar a seguir? E outros que por aí se passeiam? Onde estão os loureiros deste país de brandos costumes - òbviamente, os dias loureiros? E os bics e negociatas com fundos de pensões privados a assumir pelo erário? E se começássemos por aqui a pôr as cartas na mesa?! E mais barragens desnecessárias?! E já se volta com TGV que agora têm outro nome que á mais parecido com tgvêzinho, só para mercadorias, dado que as carruagens de passageiros têm bitolas diversas e não se atrelam a qualquer composição mais prosaica e vai-se dar a volta pela zona mais estreita do Tejo que assim gasta-se menos em obras-de-arte - como lhes chamam os engenheiros às pontes de travessia -! (a) E tudo isto como se fôssemos todos tontos! Então agora já há dinheiro?! Ou quem é que anda com este negócio atravessado e não quer dar a cara?! E há sempre um jeitoso que se predispõe a testa-de-ferro de um sindicato financeiro qualquer, com um nome esquisito e pomposo, estilo ESVIAS ou ESCARGAS ou VIES ou outro nome engraçado, com Santos à mistura que dá mais sainete de internacionalização! Até já se enviaram convites a ESCRITÓRIOS de ADVOGADOS(?) - vá-se lá saber porquê?! - e outras sociedades financeiras (eu disse outras?) para a privatização dos CTT! Afinal não há consultores na Administração Pública e "doers" capazes do encargo de fazer o "leilão"! - Aí, pela província, é só assistir às romarias e festividades locais para descobrir génios leiloeiros de menos custo e mais retorno! (Ou será que estes escritórios de advogados(?) têm alguma coisa especial para serem chamados à colação? (Eu disse colação? O português tem destas coisas!).

Já estamos muito elucidados ao serviço de quem anda este (des)governo! Será a bem da Nação?!

E depois queixam-se dos "Grândola"! É que não há mesmo direito de lhes dar a palavra quando com arrogância tomaram os votos do Povo como cheque em branco e avocam agora o apadrinhamento de todas as malandrices que lhes são sopradas divinamente, se me faço entender!

Muda-se o nome à coisa...e ela transmuda-se!

(a) Diga-se, em abono da verdade - se esta precisa de abono - que Sines está há tempo demais longe da Europa! Um comboiozinho fazia falta (4 horas de espera, na Funcheira,por uma ligação é demasiado! Mas façam as coisas às claras, expliquem-nas, oiçam as pessoas válidas da Administração - que as há e muitas - para "desenhar" as estratégias, definir os planos e organizar programas e formas de suporte financeiro...e sai mais barato (uns milhões!) do que montar "sindicatos bancários" e ouvir esses próceres do direito que tanto dizem que sim como não, função do valor! Pois nada desta "ciência" é exacta! (Veja-se a discussão do "de" e do "da"...e há um trabalhador do Estado que se vai lixar! É cá um "supônhamos"!)

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Vejam lá não vão "cortar" o dia 2 de Março do calendário para evitar ajuntamentos silenciosos! (Seria mais seguro? Ou também já têm medo dos cabelos brancos dos aposentados? O pessoal de antigamente é ordeiro, embora goste de mostrar que não são celerados nem chulos nem capados! Têm ainda a honradez que se lhes não esgotou ao serviço da Pátria! Antes, pelo contrário, ainda têm reservas para dar (não vendem, não são desses!) que cheguem para si e para os seus...o problema está na DIGNIDADE - saberão os senhores do (des)governo de que se trata?! - e serão cordatos enquanto não virem filhos e netos com fome! A partir daí, Deus nos valha, que a raiva (não é incompatível com DIGNIDADE!) já lhes começa a sobrar para tanta incompetência, insensatez e insensibilidade! Livre-os Deus, senhoritos, que as cãs fiquem manchadas pela fome dos seus!!

(E não precisamos de equipas mistas de cães e polícias pois a INDIGNAÇÂO ainda mantém DIGNIDADE e nada pretende com violência demonstrar!  Pretende apenas evidenciar que há uma mole de GENTE espoliada , roubada, ofendida, e que não pactuará mais com toda esta máquina de demagogia montada por interesses escusos e cobardes de que os (des)governos das Nações se fazem serventuários pontuais e obrigados!).

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Já agora: não é preciso tomarem calmantes! Aprendam antes o "Grândola" e não façam figura de parvo à relvas, por favor, que é muito triste!

São só PORTUGUESES os que estão CONVOCADOS para o dia 2 de Março! Não são facínoras! Nem arruaceiros!

(E não queiram fazer isso deles! O Povo Português também tem limites!)

 

sábado, 16 de fevereiro de 2013


OUTRA VEZ AS PENSÕES DE REFORMA DOS TRABALHADORES DO ESTADO

…e pequenas outras demagogias

Onde o autor prevê que a refundação do Estado do nosso primeiro e do seu gaspar branquinho passa pelas prebendas de uns lugarzinhos na europa unida dos privilegiados servidores do dinheiro usufruindo das regalias a que só alguns acedem muito secretamente seleccionados pelas evidentes competências demonstradas empìricamente no exercício de funções de esbulho dos cidadãos à luz do dia e à sombra de comportamentos pacíficos do melhor povo do mundo acobertado por um documento a que costumavam chamar Constituição e nos termos do qual ex-governantes podem mandar levar no cú qualquer almoxarife que se lhes apresente no exercício de presumidas competências funcionais indiscutidas e promulgadas a coberto de mais um dos documentos que ostentam o título de decreto da república e que se funda – este sim – em idêntico alicerce ao do uso de isqueiro nos tempos da outra senhora que só debaixo de telha podia usar-se sem a correspondente factura demonstrativa de direito de detenção porte e uso e porque assim o induz da leitura que vai fazendo das imagens transmitidas nos meios ditos de comunicação que é assim uma coisa estranha que só tem um sentido de transmissão pelo que mais parece um canal simplex prescindindo do contraditório e em que sem indignidade dos referidos nem das suas qualidades e demérito de suas pessoas e partes próprias nos leixam na ideia que a verdade do que se afirma acresce à transparência do acto com que se informa ainda não se ter começado a partir a loiça toda que o bordalo não estava presente e seria homem para adregar com a pergunta de a qual louça faz vossa mercê alusão para poder mandar o esquisso para a paródia da inquebrada parte a que sua mercê alude no início do seu razoado sobre a tangente que as previsões do gaspar, o branco, costumam fazer aos dados do ine que é coisa digna de se observar mais até do que os corpos celestiais que a rússia tem a sorte de receber com estrondo e espanto depois da resignação de sua santidade ao sólio de pedro por causa das cheganças de tropeço que a provecta idade lhe vem trazendo para não mencionar no contexto o raio que atingiu o santo bolbo poucas horas depois desta e antes daquele fenómeno norte-coreano ter rebentado com o território do povo caucasiano ou lá o que ele é com o nome de 24D por que abada de água não enxerguei que mais me sobrestou no que concerne ao espanto das secantes do gaspar, o branco, ajudante do nosso primeiro, que tira umas conclusões filhas-de-puta sobre a hipotenusa não estar a bater nos vértices mas que tem sempre aquela forma de diria que está em linha com a conjectura astrológica do mago almoxarife sem ofensa para a mercê de sua excelência que mais parece ter estudado mitologia do que ciência decente mas que se recolherá ao silêncio dourado no pós-ajustamento acompanhado de todas as honras costumeiras e louvores e honras da pátria que é uso decorar o peito dos serventuários de primeira plana de qualquer país emergente por terem retribuído à pátria a preparação que dizem que esta lhes oferendou.

 

Cá indo dilatado o exórdio se torna convinhável caboucar o texto por que se não apelide de aleivoso o tratado da coisa como a ela se referiria o bernardiniano avalor.

 

Ende se tratará da aposentação.

Em tempos idos, dava-se aos servidores d’El-Rei pela prestação de serviços à sua pessoa e ao Reino, aposentadoria e, nalguns casos mais destacados, uns alqueires de cevada a receber na mesa da alfândega ou lugar designado em alvará pergaminhado com expressa imposição de obediência ao clausulado a todos os que por dever de ofício o lessem e conhecessem.

É bom de ver que a cevada se não destinava ao premiado servidor mas para sustentação de sua mula com a qual acorreria à voz d’El-Rei.

Mais mealha menos mealha, a chamada tença adjutória permitia suportar por trocos as despesas pessoais do serventuário aposentado.

Mais uns anitos decorridos, a mula morria, a cevada deixava de onerar a mesa da alfândega e o aposentado ter-se-ia evolado na graça de deus para paraíso mais ajustado às necessidades espirituais da alma dando o canastro à terra em primícias de reciclagem. Mas isto eram tempos em que os homens se honravam e a honra era o princípio fundador do estado das coisas sociais e políticas, sabidas de Montesquieu em tratado de leis fundacionais.

Agora, que os reis se foram, a cevada é escassa, as mulas deixaram de ser acavaladas e a honra se dissolveu em desmandos e desditas, muito arrelvados os campos em que a política se espraia, os servidores da pátria são vilipendiados e dá-se por óbolo aquilo que lhes é devido por serviço quando pretendem apenas aposentar-se (repare-se que sem cevada nem mula, apenas a mealha da tença que foram providenciando enquanto se esforçavam ao serviço da grei).

Não bastante, ainda se comina com descontos e taxas e alcavalas sobre taxas a sua hesitação diante de Caronte!

Pregoa-se pelas esquinas a indignidade das tenças para que se tome por usurpação a sua amesendação justa.

Não se atende ao razoado da lei que os defende e faz-se enxovalho dela com despejada ignomínia em afã prosélito de nova ordenação do reino. Ora quem?! E mais se merca, a  escusos opinadores jurisprudenciais, o parecer assoldadado!

Chegou o tempo de tudo valer! Não há alfoz para aonde se não estenda a ignara rapina do almoxarife a quem tudo serve de rédito de tesouro não dando descanso à gleba na sua fúria devastadora da terra…de onde fugirá, logo que ermado o espaço onde escoiceia a alarvidade da sobranceira ciência de que chegou prenhe por enganos do povo com promessas de vida nova em grei mais produtiva…tudo cerce sem vida para encher as burras de meia-dúzia de próceres que o espedirão para corredores mais silenciosos depois de terminada a extorsão! Onde as burras se escondem com o resultado da razia!

É que não chega ao Estado ser de Direito. O Estado tem de ser um Estado de Honra! É isso que se plasmou na Constituição! (Óbvio: para quem saiba ler e não use de opiniatras assoldadados!). E não são honrados – antes disso: despejados de honra! – estes que nos governam! Não chega o que a lei manda e se exarou no alvará de aposentação para confinar os actos deletérios destes coveiros da Pátria! Circunvala-se a lei por ínvios caminhos em esperança de que os juízes do olimpo lhes dêem tempo ou rezão para a malfeitoria!

Não abasta que se perceba que os aposentados deram a sua vida de trabalho à grei? Que o que se lhes consignou em tempo é deles e não mais do erário?! Que está à guarda do Estado por razão de confiança e segurança?!

É preciso não ser dotado de estofo moral para se apropriar dos bens alheios! Acresce o roubo ser feito aos que se já não têm meios de defesa!

Ia-me por aí razoar contra estes paridos do ágio…mas falece-me a vontade perante tanta desvergonha na condução das gentes e da terra!

Diria mesmo, para epílogo, em ciclo com o exórdio, que há putas com filhos mais honrados ou mesmo elas!  É que não se pode ser ex-secretário da cultura e mandar dar no cú (com acento e no assento, pressupostamente!) a tão promissores rebentos de uma europa sem rei nem roque! E o mais que nos viesse bailando na verve para verter aqui, pois convém aos bons costumes dizer apenas por sugestão aquilo que a moral não deixa que se ponha em letra de forma (mesmo por via das coimas que podem estar a ser ventiladas para vigorar cominando desvios de linguagem com dolorosas prestações de mealha ou de dias de sol – não seria cousa de estranhar pois não é inédito que o senhor mande lavrar mandado contra imaginária ofensa de que possa sentir-se coagido a reagir tal como porco do monte no seu fojo).

É que a Honra não se compra nem se vende: detém-se e exercita-se por actos honrados, e não por cavilosas maquinações (passe a perissologia).

Não sei se o propósito foi demonstrado ou apenas clarificada a natureza das coisas que se prepararam com ouropel! Ficará o intuito p’ra memória de indignação! E para outras mais pequenas coisas que têm na mesma madre o ventre de parir!