sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

PRESSÃO SOBRE O TRIBUNAL CONSTITUCIONAL? NÃO, SOBRE A CONSCIÊNCIA!

Vamos lá ver se desta vez os magistrados conseguem acertar num acórdão - ou se acordam - que diga de nossa Justiça!

Vamos lá ver se desta vez os magistrados conseguem ler a Constituição da República Portuguesa e não um qualquer outro in-fólio!

Vamos lá ver se desta vez os magistrados conseguem produzir um resultado mais adequado ao nível de literacia de que serão, pressupostamente, possidentes!

Vamos lá ver se desta vez os magistrados conseguem perder um pouco da aparente dislexia que nos confunde e ensandece!

Vamos lá ver se desta vez os magistrados conseguem ser mais coerentes na hermenêutica e não tão especiosos na arguição dos textos sub judice! (aqui não se trata de nome próprio ou apelido, pois a sê-lo a posição seria menos adequada à seriedade do acto)

Vamos lá ver se desta vez os magistrados conseguem ter um pouco mais de tempo e de tranquilidade na apreciação da coisa que nos preocupa!

Vamos lá ver se desta vez os magistrados conseguem manter o respeito pela diegese constitucional!

Vamos lá ver se desta vez os magistrados conseguem produzir um texto em português lídimo sem necessidade de compêndios em referência de roda-pé!

Vamos lá ver se desta vez os magistrados conseguem ser escorreitos na produção de um razoado sobre o que lhes foi proposto analisar!

Vamos lá ver se desta vez os magistrados conseguem ser de facto expoentes adequados da exegese matricial!

Vamos lá ver se desta vez os magistrados conseguem fugir a qualquer disgnosia soprada ou influída por uma mundivivência diversa dos naturais destinatários das suas elucubrações!

Vamos lá ver se desta vez os magistrados conseguem não desfazer o texto da CRP em farrapos imprestáveis e arremessados contra os Cidadãos!

Vamos lá ver se desta vez os magistrados conseguem fugir de toda a pressão das políticas financeiras que vêm condicionando todos os arestos publicados!

Vamos lá ver se desta vez os magistrados conseguem ler em tempo útil o Evangelii Gaudium!

...isto é, se ainda se admite uma autoridade moral como princípio do Direito!

...para o caso de serem ainda ignorantes do referido texto, deixo aqui uma "agulha" para o encontrar na nascente:

      http://www.vatican.va/holy_father/francesco/apost_exhortations/index_po.htm


Vamos lá ver se desta vez os magistrados conseguem sair suficientemente indemnes do julgamento do texto sobre que hão de sobrestar!

Vamos lá ver se desta vez os magistrados conseguem reflectir no acórdão uma parecença com o direito à confiança tutelada pela Constituição!

Vamos lá ver se desta vez os magistrados conseguem dizer-nos que ainda vivemos num Estado de Direito Democrático!

Vamos lá ver se desta vez os magistrados conseguem afirmar que o País ainda é soberano e não um protectorado de meia-dúzia de amanuenses assoldadados por interesses escusos!

Vamos lá ver se desta vez os magistrados conseguem fazer JUSTIÇA a todos os APOSENTADOS e REFORMADOS deste País!

Vamos lá ver se desta vez os magistrados conseguem perceber que isto não é uma forma de pressão sobre os togados do Palácio Ratton mas uma tradução da expectativa dos referidos velhos no seu futuro (se ainda o têm!) deles!

Vamos lá ver se desta vez os magistrados conseguem destrinçar entre Política e política!

Vamos lá ver se desta vez os magistrados conseguem perceber que não se trata de fazer um jeito aos masoquistas deste País mas, antes, de dar a cada um o que é SEU! (Dito de outra forma: de não deixar ROUBAR a cada um o que é seu!)

Vamos lá ver se desta vez os magistrados conseguem perceber que estamos a falar, nós, os VELHOS deste País desgraçado, do diploma legal (?) sobre a "convergência" das pensões, capa de mais um indecente e inconstitucional esbulho sobre o mealheiro dos trabalhadores do Estado aposentados!

Vamos lá ver se desta vez os magistrados conseguem perceber que são estes VELHOS que ainda estão a aguentar os mais jovens na falta do seu ganha-pão, que também lhes foi ROUBADO por políticas indecentes executadas a favor dos mesmos de sempre!

Vamos lá ver se desta vez os magistrados conseguem perceber o Papa Francisco na sua exortação evangélica! - não é necessário que reciteis o CREDO nem que saibais os DEZ MANDAMENTOS de cor! Basta-vos vestir a toga para reflectirdes no significado das suas palavras!

Vamos lá ver se desta vez os magistrados conseguem!

Vamos lá ver se desta vez os magistrados conseguem fazer-nos acreditar que ainda há um reduto de JUSTIÇA em PORTUGAL!

Isto não é pressão sobre o Tribunal Constitucional:É sobre a consciência de cada um dos togados! E esta não é um órgão de soberania! É, apenas, CONSCIÊNCIA!


Apostila 1: como de costume e contemporâneamente:

consciência
substantivo feminino
1. Faculdade da razão julgar os próprios actos.
2. [Figurado] Sinceridade.
3. Acção que causa remorso.
4. Probidade, honradez.
5. Opinião.
6. Cuidado, atenção, esmero.
7. [Medicina] Estado do sistema nervoso central que permite pensar, observar e interagir com o mundo exterior.

"consciência", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/dlpo/consciência [consultado em 06-12-2013].
 
 
Apostila 2: Relevo :
 
"Estado do sistema nervoso central que permite pensar, observar e interagir com o mundo exterior."
 
 
Apostila 3: Partindo do princípio da sua existência!
 
 

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

NOVA "NARRATIVA"

Sobre as coisas mais importantes da Nação tem-se ouvido as mais díspares opiniões que até assusta o ornear que para aí vai!

Desde a refundação ao guião...é tudo para esquecer, pois nada disto resolve o problema da dívida!

Conforme opinião publicada no "Expresso" do fim-de-semana pelos oficiais do uso, o Estado está a intrometer-se demasiado nas questões da economia e daí o mal que tem vindo ao mundo - sem mania das grandezas!

Assim, como indiscutível guião para a reforma da "coisa" - em abstracto -, tendo em vista "devolver à economia" o que o Estado lhe vem consumindo, proponho: elimine-se o Estado!

Na ausência do mal...vai tudo correr bem!

Assim, quando lhe roubarem a carteira na rua, puxe da pistola e resolva o assunto...mas veja lá não seja um miúdo com fome! - neste caso aconselha-se uma rajada, para que não sobre semente do "mal"! Ou, quiçá, um desempregado que esteja aflito com a Família no meio da rua! Neste caso convém solicitar ao "requerente" do alheio a morada exacta para exterminar de vez  e na totalidade o "mal" que assola a Família!  Se for um agente da autoridade, aqui convirá, após a aplicação do correctivo, eliminar, de alguma forma engenhosa, o corpo do delito (esse mesmo!), pois a corporação pode ser viingativa e subir mais um degrau na escalada (perissològicamente expressando a ideia)!

...agora, se for o Espírito Santo - sim, esse! - cuidado!, pois ele é capaz de estar cheio de razões contra a sua carteira absolutamente atendíveis antes de tomada de iniciativa menos consentânea com o resgate da Nação! (aqui vale dizer o mesmo para outros elementos da referida Família - incluindo primos e primas e amigos e amigas que gostam de brincar aos pobrezinhos e não vá acontecer ser uma dessas pândegas disfarçada de pedinte só para testar o stress da Nação!)

Isto não é do tipo de narrativas do serôdio Soares (pai da Democracia), que, consabidamente atacado de senectude, é inimputável por "narrativas" mais tensas (ou tesas!)! É mais assim um conjunto de ideias para uma economia global no erário!

Na ausência do Estado na economia (e na sociedade em geral) teremos o Paraíso! E quem não quiser, pisgue-se! Agora vir exigir "prestações" ao Estado à custa de incremento de impostos...INADMISSÍVEL!

...naturalmente que a receita só deve aplicar-se após o ressarcimento - dizem "eles" - da dívida total à banca, pois caso contrário não se estaria a entrever a oportunidade do remédio por falta de fornecedores apropriados aos mais diversos testes de experiençiação socio-política!

Quanto a qualquer incómodo transitório que a medida possa produzir...é apenas consequência de ainda não estar completamente assumida a condução da Nação pelos próceres do ágio!

Até lá, pode ser que as coisas mudem! (Apesar de não haver 1º de Dezembro/Restauração, parece que os Restauradores estiveram cheios como nunca! Cavalga-se cada onda! Isto parece coisa do McNamara! Veio para cá ensinar a surfar...e tem sido uma aprendizagem de novas oportunidades como nunca se viu!)

Este pode ser um modesto contributo da minha parte para a refundação! Já dei outros mais noutras alturas. (Qualquer dia faço uma sinopse, para melhor compreensão...se houver tempo para isso!)

Espera-se que dê o seu contributo também! Ninguém é dispensável!
(Descartável é outra coisa: tem a ver comigo e com o Papa Francisco! Temos, ambos, as nossas razões! São coisas de convergências sérias e não paródias de mota-soares e meninos quejandos! É até um sacrilégio misturar aqui os nossos nomes com os destes copinhos-de-leite! Deus me perdoe!)