quarta-feira, 18 de março de 2015

FMI O QUÊ?! ANTES CAMÕES, O LUÍS VAZ!

 ...afinal o que eles andavam a desenhar era mui difícil de rascunhar! "Em linha" com o nosso PR (?!) ("Portugal está melhor." - não se sabe em quê, mas do restelo vê-se um mundo incógnito para a maioria do Povo, como de costume, de há 500 anos a esta parte!) e demonstrando os "fundamentos científicos" da ciência que os infla, os "técnicos" do femi (o subir-ali ou coisa quejanda; mais um outro de que se não conhece a graça) "entreteram-se" - como diria o marques mais crescido, que é ministro ou parecido com isso, nos brifingues (aquele que normalmente está numa mesa embandeirada e rodeado de gente mais ou menos dita ou achada importante, v.g., o maduro ou o lomba useiros nestas aparições) - a bonecar nas suas versões de excel (para evitar bugs chatos nas versões instaladas e dando comprovação da ciência que os une), e deram à estampa (como sói dizer-se) um pauerpointe (aceite-se o neologismo tecnológico) em colégio de confrades que demonstra que, quando se insiste na utilização dos algoritmos, com sapiência, se consegue, de facto e demonstradamente, parir um desenho - como se diz em economês - que demonstra a sólida fundamentação dos conhecimentos deste conjunto de duponds catedráticos de aconselhamento internacional (a receita é sempre a mesma por demonstrada eficácia: reestruturação; aproveite-se "a janela de oportunidade" do petróleo baixinho e demais recipes solertes). Aliás, como eles diriam, em linha com o que já nos deixaram em rascunhos anteriores - de que o senhor passos se tornou fiel executor com os resultados evidenciados pelos relatórios recentes do PE que não deixam de desdizer, alegadamente, as hipóteses académicas do PR (que nunca erra e raramente duvida, naquele espírito saudável da ortodoxia assumida pelos cientistas da coisa económica; sendo aliás, premissa deste pensamento vigente nunca duvidar).

Estamos, assim, convocados para a gargalhada geral! Pelo menos ainda nos podemos torcer em gáudio pelos resultados do desenho: coisa primorosa, na forma, nas cores, nos fundos, no encanto do pincel pintor, no contexto, na capacidade de colocar os pontos de fuga, enfim, de nos seduzir para os dois extremos da proposta esquissada! (ou das propostas?!) Não fossem os picos evidentes do desenho, e o ponto de cruzamento dos bonecos - como disse: resultantes de dois exceis de versões diferentes elaborados por duas mentes brilhantes, conquanto adversas - parece, parece (que nestes domínios da ciência pura, como é evidente, convém manter a dúvida) ninguém se atreveria a dizer que contrasta o pincel de um com a espátula do outro!

Fica, desta forma, o Povo elucidado de estarmos encomendados em boas mãos! É o pagode completo o desenho que o subir-ali plasmou no écran dos embasbacados seguidores da sua seita - e logo o sururu se instalou, pois onde uns viam o desenho a subir já outros arguiam no contexto da abrupta descida e na beleza do conseguido cruzamento da montanha russa dos conceitos retratados em fundo luminoso!

É um fartote de ciência! Da boa! Da inquestionável! Da indubitável certeza das coisas que se aduzem destas sessões de espiritismo iluminado!

Reparai - com a devida vénia à publicação que do desenho fez divulgação urbi et orbi - na luz que nos traz este subir-ali (que eu já volto)!! Se o menino desse conselhos, e fizesse bonecos destes lá na terra que lhe deu iluminação humana, seria a dita terra um paraíso onde o referido subir-ali deveria ser qualquer coisa parecida com um deus! Mas como diz o brocardo: " - Ninguém é santo na sua terra"... Daí haver vantagem de dela se exilar para a outros dar o conforto da sua esclarecida iluminação! (Aliás, haveis de vos lembrar do nosso mui querido e saudoso gaspar: o homem errou, disse que errou, pediu desculpa ... e pisgou-se! Já não há gente tão honesta como este gaspar! - o problema é que o referido - vítor de sua graça -, perdido que andava com os erros e a maleita provocada, esqueceu-se do caminho de regresso, deu-lhe uma branca - na sequência da bronca - e foi anichar-se no colo da seita do mesmo subir-ali! Resultado: regressado recentemente ao país que o viu crescer e lhe proporcionou a sua elevada formação académica, até já fala noutra língua, pelos paurpointes que vieram também a público e apresentados, para nossa elevação e literacia, em fórum adequado e publicitado pelos mesmos media de sempre - ia a fugir-me a pluma para médiuns).

Mas o que aqui me trouxe à vossa presença foi a elegância intelectual e científica do desenho que vos proponho à consideração e que segue. Vereis que o tempo é fautor de mudança! Ainda mais: com os fundamentos científicos dos piquenos autores, ireis ver e admirar que "eles" nunca têm dúvidas e nunca erram (onde já ouvi isto, mais coisa menos coisa): é apenas deixar vir mais tempo ... e o próximo desenho deverá vir com outros pontos de fuga e de inflexão! São aprendizagens com os cansaços de laferes, sem obediência a caines nem a aieques, mais próximo de um marxismo militante (no que ele tem de militante e menos de marxismo).

Sem mais delongas, EI-LO o desenho!!!! Tã-ta-tã!!!!








Post-scriptum 1: Agradeçamos ao jornal "Público" o serviço prestado com a divulgação do desenho.


APOSTILA:

Se lá no assento etéreo onde subiu / se não ofende Camões com a tradução/  fica aqui o seu mais lídimo poema/ que diz, do tempo, a ilusão:


Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,
Muda-se o ser, muda-se a confiança:
Todo o mundo é composto de mudança,
Tomando sempre novas qualidades.

Continuamente vemos novidades,
Diferentes em tudo da esperança:
Do mal ficam as mágoas na lembrança,
E do bem (se algum houve) as saudades.

O tempo cobre o chão de verde manto,
Que já coberto foi de neve fria,
E em mim converte em choro o doce canto.

E afora este mudar-se cada dia,
Outra mudança faz de mor espanto,
Que não se muda já como soía.



Post scriptum 2: Lamento, sinceramente, que os subir-ali deste mundo não saibam português! Houvesse uma alma piedosa que traduzisse esta pérola para ver se tinham vergonha na cara e iam pregar para outra freguesia ... que, por aqui, estamos fartos que nos tratem como destituídos! (bom, não é que os ditos governantes se não tenham posto a jeito! O que me custa é que os estrangeiros lá de fora nos julguem pela curva dorsal dos referidos!). Pois é coisa de mudança de que se não apercebem ser humana, pois do género não tratam por falta de engenho!


Post scriptum 3: "Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus!" ... e ainda o gueites não tinha inventado o pauerpointe!


Post scriptum 4: Dispenso-me de citar a fonte do texto anterior pois admito que me teríeis por arrogante.


Elucidação: o autor não conhece o NAO e também não se dispensa de neologizar para mais claramente se fazer entender! Estão a ver a coisa, não?! Vá-se lá saber o que são suópis, escrous, moneisingue, pibis, endesouóni.







quarta-feira, 11 de março de 2015

DE VÁRIA COISA ... OU NÃO.

1. Temos para nós que as coisas que mais interessam ao País são distraídas por factos diversos e dispersos, de aborrecer até à náusea por nada acrescentarem à cura dos males que por aí grassam e obrigam-nos a aturar as quotas de desconto e não descontadas dos réditos escondidos ou mal apercebidos sem somar nem subtrair que ofendem o comum cidadão nas obrigações a que está sujeito e sem perdão qualquer por haver assim a modos de diferenciação no que se computa para uns e não se apieda de outros em falhas de notificação e divertimentos prescricionais que mais dão dormida na rua do que tecto constitucional que são coisas de espantar a quem se espanta com a igualdade no reino dos impolutos e dos íntegros que têm nos poiares mais maduros os paladinos da virgindade contributiva e da natural natureza - conquanto pleonástica - dos homens mais excepcionais que alguma vez o País teve na governação que nem arguido está nem sofre com as procissões de velas e cravos e grandoladas de solidariedade bacoca iniciadas por próceres - sabe-se lá por que razões, Senhor! - nem tem sombra de suspeição nos aeródromos e seus mantenedores e outros negócios do género de exclusividades aqui já tratadas como coisa de passagem em que houve estardalhaço e arruadas inconsequentes por se tratar da mesma criatura e da sua inteireza e que o demo arrede os que o abocanham em conclusão do dito meia-lecas em brifingue não compreendido sem direito a contraditório em tempo nobre de antena no frete de expender um arrazoado meio disléxico e relaxado com os ditos contribuintes a pagar do seu bolso a conversa fiada do três-pêlos mal amanhados não havendo o direito de escamotear o que se passa com gregos e troianos - que o disse aqui há tempos - e do que decorrerá o que a este País concerne tomando-se o tempo de informação com merdices tricaneiras e não elucidando como nem para onde vamos como Povo dirigidos por tamanha cabeça governativa ainda que única na integridade e nos tempos da democracia como nos informaram com apego religioso e fé no santo! É demais! Ou estou mesmo velho e já não distingo o que importa?!

2. Alinhado (como se diz por agora) com o antecedente vem o tratamento das vestes e das quezílias do adónis das finanças grego com a nossa mui querida senhora de estado e da fazenda aos quais separa um eixo do mal e uma xilogeografia - por assim dizermos - e não recomendados comportamentos sigilosos segredados ao dixeblume e ao xauble em tempos de puridade mais propícios à viperína calúnia de que se afasta o microfone informativo por contemplação dos direitos à intimidade e reserva oportunamente invocados para mal da escorreita elucidação das atitudes e opções políticas tomadas em garantia da sanidade e acalmia das gentes em ambos os dois lados (enfàticamente expresso) da referida coisa que se interpõe e impede que se trate dos saios e das véstias tal-qualmente se trata do deve e do haver das gentes que vivem nas ruas como paralíticos subsidiados (como diria aquele crâneo da informação - conquanto um pouco amolgado no tardoz) e de outros humanos sem direitos dos ditos que as leis consagram no mundo civilizado que passa mais a norte da dita xilogeografia esconjuradora. E assim se vai distraindo as gentes com mais football e concursos em exponenciação do que antigamente se diz se fazia e criticava e agora se pratica sem desfaçatez e sem clamor! Cousas dos tempos! Andamos anestesiados ... e aceitamos o estado em que nos põem! É mal sueco, ao que dizem! (até a senhora dona esteves dizia que não queria ser aderente de carrascos e é vê-la contentinha em reportagens patéticas com os mangas-de-alpaca das instituições!).

3. Dito o que, me a alma se esparvoeira com os títulos dos quotidianos informativos! Então é lá admissível que se imponha a crianças e a adolescentes uma "aprendizagem" em edições escritas na ortografia normal e se lhes exija a escrita - e se anote como erro a "desobediência" - nos termos dessa falcatrua que dá pelo nome de Acordo Ortográfico!? Nos tempos passados erro seria ortografar diferentemente do que estava nos compêndios - tempos em que estes eram vistos e revistos antes de os dar ao consumo lectivo! Agora escreve-se "facto" no compêndio ... e exige-se que se "traduza" para "fato" no TPC! Linda orientação pedagógica! Assim vá-se lá entender de que coisa se trata: se se veste, se acontece, se espinoteia nos matos! É que muitas cabras e cabrões dão de facto origem a um fato! Outros se vestem com ele! Assim vão - alegadamente, qu'eu tenho de me fiar nas fontes - as reformas do ensino!

4. Mas estamos em crer que tudo vai por mor do Povo! Qualquer das aduções vem na linha das transversalidades políticas que nos fazem descrer do Espírito Santo (coisa etérea e transcendente que nos assola a quietação que almejávamos!) e das demais entidades de regulação e de supervisão dos tratos públicos! É vento que passa na nossa esperança de crescer!

5. Adscreve-se que nas matemáticas se verifique identidade de comportamentos! É de atender ao que se diz das dívidas dos Povos e do seu saneamento: quanto mais espremeres mais sai e ... mais deves! Já nem os detentores de prémios nobel de economia (aqui para nós: não entendíveis os critérios nem os laureados deste) se fazem respeitar nos seus remédios para a maleita! Coisa de somenos por serem cientistas de uma ciência de magos - tanto faz que haja eclipse como tsunami! -; cartomantes de destinos; experimentalistas sociais (relembre-se Mengele!) dados a paradoxais linhas de pensamento pseudo-heuréticas baseadas em folhinhas de cálculo corrompidas sem pejo! E daí decorre a defesa de algoritmizar a aritmética sem plinto! E as crianças que se amolem! E depois admiramo-nos de os gaspares deste mundo virem agradecr ao país que os viu paridos o conhecimento que detêm! (Diga-se que estes regressam sempre ao fato de onde de facto se extraviaram!)

6. Vai tudo paragrafado mas de nada disso se infira a dispersão do assunto: atendereis que é do mesmo que se fala! Questões: de literacia a aldrabice; de hombridade e frontalidade a despejo; de pedagogia a demagogia; de claridade a ocultação; de sabedoria a incompetência!


Apostila: ia-me esquecendo (??) das recomendações estilìsticas para perfis presidenciais que sexa, mui sabido com as aprendizagens na coelha, estipula como recomendáveis aos candidatos à sucessão! Seria imperdoável! Depois de um grande colar só faltava ao velho de belém nomear o sucessor - à laia de república africana ou latino-americana, ou soviética (que é do saber dos assuntos internacionais que resulta mais e melhor o desempenho do encargo!) - o que para o dito perfil mais se ajusta - sem conotações troiquianas - o da espécie do barroso, bem tratado, loução, tetra-lingue, tu-cá-tu-lá com os da seita, mui traquejado em diplomacias convinháveis e sem suspeições de transacções financeiras estranhas ou estrangeiras (apesar daquele precalçozito inicial - pecadilho de deslumbrado iniciático - de amizades de yacht), bastante flexível às abordagens filosófico-políticas (ou seja, transumâncias compreensíveis da adolescência para a realpolitik adulta e liberal!)!  Isto para não dar o "nome aos bois" - como sói dizer-se - que o sucessor deveria ter de durão o apelido e o esforço; e ser chão no zé manel próprio! Qu'isto de aristocratas mais à esquerda e já adultos pode ser inoportuno! Pelo que deveria haver desde já um consenso partidário na escolha proposta, pois poderá ser uma das derradeiras de sexa no exercício de consensos no desempenho do cargo espinhoso que a história lhe poporcionou! (pronuncie-se com pastel-de-nata na boca!). Aliás o epíteto já reservado vai mesmo ser o de Amílcar o Consensualizador! Pena que a história o desdiga na página a seguir se o referir em nota! A menos que outros, pegando-lhe na tentativa de definir o perfil, mais o apelidem de Fátimo Lopes Estilista Político!