1. Há coisas que nos irritam, fulcralmente as que decorrem da má-fé. E esta é uma delas: é voz corrente que os Portugueses andaram a viver acima das suas posses, ou seja, agora que a Banca está “falida” (será que está?) a culpa é dos clientes! Porra!!!!
2. O País faliu! Isto irrita, mas irrita mesmo. Andámos a pagar impostos, constantes dos diversíssimos Orçamentos de Estado, Orçamentos que se destinam a suportar o custo do modelo de Estado que nos foi proposto, e agora vêm dizer-nos que não há dinheiro?! Onde o gastaram, se não foi nas rubricas diversíssimas daquele rol de encargos e receitas? As linhas finais indicaram sempre a soma dos encargos igual à soma das receitas! Mais artifício – só para “entendidos” – há deficits de diferentes naturezas e denominações; mas, para o Português corrente, aquele que deu o seu voto a alguém “mais sabido” para estas tarefas, se os Orçamentos – trabalho do Governo - estavam aprovados – trabalho da Deputação à Assembleia da República (mais grito, menos grito) – e promulgados – trabalho do Presidente de nós todos, sem comunicados ao Povo alertando para os males que deles adviriam – qual era a dúvida sobre o normal funcionamento das instituições, como se plasma na Constituição da República (não vale rir ainda!) e portanto qual a maleita de que padeciam estes “instrumentos de navegação económica, social e política” fundamentais para a legalidade dos actos do Executivo? Tudo caladinho e o Zé que adivinhe que lhe estão a fazer o ninho atrás da orelha? Porra, para a irresponsabilidade das tais instituições com o garante no Restelo!
3. Mais recentemente – e esperava-se que não fosse apenas para mais uns “tachitos” – a AR dispõe de um órgão específico para acompanhamento da execução orçamental. Porra para o órgão!
4. O Tribunal Contas fez vários alertas/relatórios sobre as situações mais estranhas decorrentes das execuções, no concreto, de todos os Orçamentos! Quem não ligou e tinha a responsabilidade institucional de ligar? Porra para os “distraídos”!
5. Pagamos impostos, os contabilizados como necessários – admite o Zé -, para suporte dos encargos que todos sabemos decorrerem do modelo social que elegemos. Quem não sabe fazer contas e ocupa lugares de responsabilidade nacional, em todos os domínios de actividade do Estado? Porra para a irresponsabilidade!
6. O Zé sabe o que são PPP? Não! Estão lá os escritórios de advogados (de quem ?? convinha saber, Senhor Procurador-Geral da República!), os escritórios de luminares da “ciência” económica (chamam-lhe ciência, e todos os dias vemos os mais assertivos a defenderem o preto e o branco ou o branco e o preto, contradizendo-se uns aos outros de forma lapidarmente científica, propondo o caminho do suicídio – a diferença está em ser por enforcamento ou por asfixia química ou qualquer outra forma de martírio que se dê por auto-consentida…ou fácil de impôr), os escritórios de uns filhos de puta que dizem ser lobistas e coçam para dentro por todos os lados e que pretendem ser reconhecidos não como naturalmente são – fóras-da-lei – mas como gente séria e altruísta; os escritórios das mais diversas consultorias, tudo gente-de-bem; portanto o Zé não deveria incomodar-se mais. Porra, Zé! Sempre foste confiado!
7. “Pagamos” a saúde nuns impostos constitucionalmente “progressivos”, e querem que a paguemos de novo, progressivamente, sob o eufemismo de taxas moderadoras! Moderadoras de quê? Modera-se a saúde com uns euros? Repete-se a colecta sem que nenhum dos doutos togados diga de nossa Justiça! Há sempre um defensor politicamente ajustado às opções governativas! Porra!
8. “Pagamos” as estradas, SCUTS, AE, e “normais” (muito desleixadas, as “normais”, de conservação adjudicada não se sabe a quem, ao Km…a que deveria subtrair-se todo o buraco e desaparecimento de camadas de desgaste, etc. … mas isto é inconveniente contratar-se, não é?) e agora querem portagens, para já nas SCUT…e depois logo se vê! A entrada nas cidades? E as saídas, não se portajam porquê? Porra para as falcatruas e compensações financeiras por alterações de contexto e do raio que os parta! Porra para os escritórios de merda dos advogados (de quê ou de quem?) que o Estado subsidiou para o defender! (Senhor Procurador-Geral da República! Cu-cu, está a “entender”?! Os contratos deveriam ser vistos à lupa! O T. Contas parece que tem por lá uns relatoriozitos que deveriam ser lidos!)
9. Comboios de Alta Velocidade! A maravilha! Chegar a Madrid em menos de 2 horas! (Mas isto seria só com partidas de Lisboa, o Zé não “viu” esta!). Melhor que de avião! Vocação e desígnio! Tanto faz a Norte do Tejo como a Sul! – Isto é: a Norte tinha uns senhoritos envolvidos com compromissos (quiçá, direitos adquiridos?!) com toda a envolvente aero-portuária!? A Sul, passava-se o mesmo!? Haveria que dizer quais sairiam vencedores! Aqui estalou o verniz! Não houve decisão salomónica para trazer o comboio pelo Sul e ir até ao Norte e voltar para dar satisfação a todos! E mais ponte ferroviária, ou rodo-ferroviária, ou qualquer combinação destas seria sempre para a mesma empresa! Porra, Senhor Procurador! Quem seriam os beneficiários de tantas alternativas, não dá que pensar? Pelo meio houve alguns que já cobraram “o seu” – em estudos, consultorias, opções de traçado, mesmo! Ninguém se lembrou de hidroaviões! Saía mais barato, desnecessitava pontes, amaravam mesmo no Cais das Colunas, levavam o pessoal até aos pólos logísticos a Norte e a Sul, a CP estava livre para continuar a servir Foz-Coa e Foz-Tua, sem estes encargos (a propósito: quem esportulou os custos dos estudos, etc. etc., e das compensações dos direitos não satisfeitos? – Tirando o Zé, pois está visto que foi em última análise – e quem se locupletou com as rendas? Andamos a dormir?
10. Temos uma linha de comboio politicamente correcta, lançada entre Poceirão e a fronteira. O problema é espanhol, pois do nosso lado, para ligação das capitais peninsulares bastará promulgar o diploma que consagre Poceirão capital do reino luso! E há por aí – parece, que eu só ouvi rumor – quem pretenda agora ressarcir-se de custos num investimento para o qual nem visto do TC havia! E isto é legal?! Ou são direitos adquiridos? Porra! Senhor Procurador-Geral, há muito para investigar, maxime, se o Poceirão não for elevado à categoria adequada ao respeito de um compromisso internacional, com verbas da U E programadas para o efeito! Isto é que é Ordenamento do Território, desconcentrando a Administração e pondo os departamentos do Executivo na Capital Poceirão! Vamos vê-los a tornar-se rentáveis!
11. Faz-se contratos milionários com o conglomerado farmacêutico com vista à diminuição dos encargos com os medicamentos, e a factura é o que é! Quem está a servir-se disto? Quem assina estas coisas? Porra para a desfaçatez!
12. Temos um problema com a Segurança Social? Recebem-se os encargos das caixas de pensões dos bancários, “ilude-se” o saldo orçamental (repare-se: quantas vezes e por quem esta cena foi conduzida? Isso mesmo! Acertou!), garante-se que está tudo provisionado e que, portanto, não há nada a temer…mas dois dias depois de recebida a receita de 6.000.000.000€ (até tenho medo de tanto zero!), já há que “distrair” 2.000.000.000€ para finalidades outras…mas não há problema! Porra para a leviandade!
13. Temos problemas com as pensões do Estado? Nada a temer! O mesmo sócio (único, diga-se, o referido) Com a mesma mão com que corta aquilo que estaria como sagrado à GUARDA DO ESTADO e não para outros fins…entrega 4.000.000.000€ dos contribuintes por 40.000.000€ a um “particular” – que se não era já, ficou tartamudo com a benesse. Porra! Senhor PGR, nada a dizer? (1% na factura, e nós – por interposta pessoa de bem, o Estado, ainda vamos ter que dar mais qualquer coisinha!)
14. O OE2012 ainda não está em vigor…e já o Gaspar e o Coelho (respeitados governantes deste País) nos vêm dizer que afinal há um desvio (será colossal?) relativamente ao que se previa, pois as cimeiras não concluíram como se esperava! E o que foi lá fazer o nomeado? Corpo presente? Esperava-se defesa deste País! Porra para a cimeira! Porra para a porca da política que tais filhos pariu!
15. Ainda não vimos o filme?! Somos nós que estamos a viver acima das nossas possibilidades! Não são eles que nos esgarçam a vida acima delas! Os culpados até somos nós! Porra!
16. Devíamos ter ido estudar para o estrangeiro (vejam aqueles senhores que aparecem nas páginas de economia da comunicação social: exemplares, todos eles! Mesmo o Bento, com as sua ética da economia, que não aceitou ir para o governo, dizem, para não desfalcar a economia real com o seu vasto saber, e manter a sua sombra no Restelo, acautelando o PR da ausência de um ombro amigo no qual chorar antes de promulgar a contragosto qualquer despautério do executivo, como essa do deficit inscrito na Constituição) para podermos ser alguém assertivo social, política e economicamente! (A propósito: a Goldman Sachs não é aquela empresa que no subpraime blá-blá-blá?) É que temos todos os Portugueses a viver acima das possibilidades e já agora era mais útil uma Harvard, um Mit, uma Carnegie Melon, uma…Porra para os teóricos do sistema! Então somos todos amigos do Mexia para lhe solicitar uma catedrazinha nos USA?! Ainda não chegámos à igualdade, mas pensávamos que estávamos a caminho de uma sociedade mais justa, lá isso estávamos: todos a ganhar como o Mexia, como o Bava (que até ganha mais que o patrão), e outros exemplares do nosso tecido económico (é assim que convém dizer-se?) que isso de ser classe-média já não dá, para não falar nos pobrezinhos (que iam acabar, segundo o 25/4).
17. Eu queria era ser loiro (ou falso-loiro) e magrinho, ter um ar de lêndia mal enroupada, uma voz fininha, e ter menos 30 anos e uma aposentaçãozita de 7.000€ (ou por aí) no fim de dez anitos de esforço pela Pátria. Acho que merecia. Mas não gosto é da parte de ter de ser falso-louro, mais magrinho que uma lêndia e esganiçado convencido. Se calhar não dava…pode ser que mude, que isto com a idade nunca se sabe (o Mengel fazia experiências dessas, e a Merkel está a tentar aumentar a amostra para ver no que dá…ela andou a estudar no estrangeiro, é capaz de saber mais a dormir que o Gasparito acordado). Porra para a minha esquisitice! Nunca me vou governar e viver de acordo com as minhas possibilidades!
18. Mas que tudo isto tem de merecer uma MUITO ESPECIAL ATENÇÃO DO POVO PORTUGUÊS, lá isso tem! E O PR, e o Governo (este e todos os que o antecederam, de há uns anitos a esta parte) e o PGR, e a Deputação nacional – e a europeia, que não me debrucei sobre esses luminares estrangeirados, como o Senhor Rangel, que já aceita que a soberania é uma coisa de subdesenvolvidos! É o que faz andar lá por fora! Ficam estrangeirados! Alguns até vêm para cá com ideias esquisitas! (Olha, o Gomes Freire lixou-se por menos!) – devem muitas explicações ao POVO!
19. Viver acima das minhas posses? Quando? Tudo o que pedi emprestado foi com penhora e está pago! Há muito!
20. Quem é que andou a empolar os preços para poder cobrar mais em juros?! Eu? Tenho cara de banqueiro? Quem é que se endividou no estrangeiro para emprestar aqui? Eu?
Quem fomentou e incentivou o Estado a endividar-se para promover obras “públicas” do interesse de alguns (aos quais os mesmos se associavam múltiplas vezes e de formas variadas – ganhando sempre, em vários tabuleiros)? Eu? Quem “convenceu” executivos a desbaratar recursos nacionais em prol de interesses privados? Eu? Quem montou “esquemas” de rendas por largas dezenas de anos com roupagens de interesse nacional e desenvolvimentista do País? Eu? Quem começou com obras majestáticas e de regime, mostrando como é bom gastar o que vem lá de fora? Caso contrário somos todos péssimos aprendizes? Eu? Em último: quais os interesses instalados na dita Europa por detrás de tanto QREN? Aos Estados “basta” investir uma fatiazinha porque a Europa “dá” o resto! É o que está à vista!
21. E agora emagreçam! Quando estiverem magrinhos vão ver a força que têm! Porra para estes Mengel sociais!
22. Desde quando a economia progride se a sociedade perdeu capacidade para investir?! O nosso PM deixou-se encandear pelas teorias do Gaspar e dos germanófilos! Os judeus desapareceram (ciganos e outros povos) à custa de emagrecerem!
23. Quem vive respaldado na insanidade mental?! É urgente, por uma questão de saúde pública, CORRER com estes ILUMINATI da governação – aqui e na EUROPA!
24. Já chega, porra!
25. Estamos a viver acima das nossas possibilidades, a puta que os pariu! Enxerguem-se! PAREM!
26. Quem vai consumir produtos daqueles que ainda estiverem a produzir alguma coisa?! Os esfomeados? Os espoliados? Os cadáveres? A Europa vai morrer agarrada a uma linha de montagem que produz automaticamente qualquer merda para qualquer fantasma que sobre!
27. O nosso PM e seus apaniguados sabem ler? Sabem aritmética? Então façam lá a seguinte conta (sem máquina de calcular):
a) quem tira 1.500€/mês a um Português que ganha 1.000€/mês vai deixar, a esse Português, quantos euros por mês? Viu? É isso o saldo!
b) Com esse saldo, o Português vai adquirir o quê?
Resposta: a) isso é o saldo estrutural; b) Uma pouca de merda – se ainda lhe sobrar – para lhe esfregar na frontaria.
28. Faz falta essa divulgada AUDITORIA POPULAR às Contas e encargos do Estado. Deve haver coisas lindas a revelar! Há que separar o que é do Povo do que é do interesse de alguns e que à custa dele se governaram, desvairaram, favoreceram, etc.
É o ponto onde chegámos! Temos de dizer ao PM que só já sobra MERDA e por pouco tempo!
29. Dantes ainda tinha paciência. Mas agora foi-se toda quando vejo o Mundo a ruir à minha volta, pela mão de incompetentes e convencidos senhoritos, bajuladores e arrogantes, e auto-suficientes, envolvidos em teias de interesse de que não suspeitam sequer – ou se sabem, puta que os pariu!.
Estão a destruir-me a vida, o futuro, a vida dos Filhos e dos Netos, e o futuro deles! E ainda se vangloriam de estar a pedir um sacrificiozinho mais como se dele participassem (ou então, para além de burros são completamente desprovidos de qualquer sinapse, e é preciso, urgente, apeá-los!). As reformas que auferimos são para sustento de Avós, Filhos e Netos, e dão suporte a encargos muito natural e legitimamente assumidos num enquadramento que todos estes senhoritos derruíram paulatinamente e à socapa! Sem aviso! (Andam a mando de quem, sabem?).
São filhos da troica ou de outra vadia qualquer de que são manteúdos! Filhos deste País e desta Civilização é que não.
“Heróis do Mar, nobre Povo,
Nação valente e imortal
…”
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