domingo, 11 de dezembro de 2011

ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO - 2

ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO


– 4 MESES DEPOIS E 6 MESES APÓS A “POSSE” –

10.000.000 de Mansos Portugueses em 2011



Deixámos umas quantas perguntas. Até hoje, a Senhora Ministra apareceu em público algumas vezes, fazendo festinhas aos agricultores “encantados” com a sua juventude…mas desencantados com tanta falta de planeamento para ordenar o território! (ou estará a ser feito por um dos tais grupos de trabalho, estilo “serviço público de televisão”?. Se calhar é o que se passa e estou a ser injusto. )

Mas como o Gaspar (o do MF) já afirmou, mais coisa menos coisa, “daqui até à recuperação … vai um tempo colossal!”, estamos a ver que não há dinheiro para um grupo de trabalho do MAMAOT fazer a parte do OT, enquanto o Gaspar põe em letra de imposto o princípio do MAMAOT em termos de “assalto” programado, plurianual e cada vez mais convergente com a miséria (eu disse miséria? Deve ter-me fugido a boca para a verdade, mas não era o que queria dizer…pois já lá estamos.)

Agora é o PC – PM, não confundir – a dizer que com esta cimeira…estamos com um caminho mais longo e mais difícil pela frente! Do que ele se havia de lembrar de recordar ao POVO (ao bom povo português – agora parece que é assim que se escreve, sem ser por razões de acordo ortográfico, mas realmente pela dignidade que nos vai faltando, passa a escrever-se em minúsculas!). O Sócrates “saltou” por causa daquela “de PREC em PREC até à desgraça final! “ (E disse PREC?!) Agora já não há PEC/PREC, há cimeiras e mais cimeiras assassinas, com anuências do nosso PC! Coisas da “ciência” económica e dos seus sábios (agora chamam-lhes “think tankers”, ou seja tanques de pensar! Eu sei como se lhes chamaria em português corrente! Mas é feio e não tirava teimas com o PC (o PM)).

Já se viu que estas luminárias estão a precisar de uma escovadela em grande! Uma desobediência civil em tudo!

Há que refundar o País e afirmar que o nosso Portugal não alinha! (O UK mandou a Merkel e o Sarcozy, ou o Sarcozy e a Merkel, ou o MERCOZY ou a SARCOMERK, ou lá o que é este hibridismo de vichy, bugiar – fez bem…pelas más razões! Os interesses financeiros da ilha da bruma, a velha arrogância inglesa, tiveram o seu momento alto…vitória de Pirro! ).

Não houve uma proposta de reconduzir tudo às instituições comunitárias? (aquelas em que ainda vamos votando – coisas da democracia). Onde está o maoísta vaidoso, arrogante, determinado - que invadia reitorias e bramava e escumava raivoso de livrinho vermelho em punho - do Durão?! Ficou-lhe só o músculo barrosão ao serviço de quê? Vã glória! Até nisto se está a revelar mui pequenino. Todos passam a perna ao Parlamento, à Comissão, ao Presidente…e não se faz uma ruga, um arrepio? Ninguém tem vergonha? 27 Chefes de Estado 27 ou de Governo agachadinhos que nem uns meninos mal comportados, deixando a Fraulein debitar a sua ignorância, impor as suas confabulações contabilísticas, arrogar-se o papel de imperatriz e mandar inscrever nas Leis Fundamentais de 27 Países soberanos (?) as suas conjecturas e sandices?

Ninguém pára a estupidez? A ignorância?

Ninguém pára a arrogância?

Por onde anda a DEMOCRACIA?

Onde estão os estadistas, os homens que representam os seus Povos? Onde está o meu representante de Portugal, que não o vejo?!

Não é por estarmos a dever dinheiro a agiotas (e isto tem de ser muito explicadinho ao Povo, àquele que dizem que andou a viver acima das suas possibilidades: pois eu não pedi uma indústria JP Sá Couto – que “apareceu” na paisagem de produção informática de forma mui “repentina” -; eu não pedi uma MotaEngil em tudo o que é País e iniciativa de renda a interesses privados, pelas mais diversas vias; eu não pedi alcatrão de Lisboa ao Porto; eu não pedi eliminação de ferrovias e venda a desbarato dos carris e chulipas que paguei com os meus impostos; eu não pedi que vendessem a EDP; eu não pedi que se concessionasse à IBerdrola fosse o que fosse; eu não pedi que se comprassem submarinos;…eu não pedi que mandassem arrancar vinhas e olivedos, montados e coutos: eu não pedi o abate da frota de pesca; eu não pedi o fecho das metalomecânicas; eu não pedi a nacionalização do BPN; eu não pedi que vendessem por 40 milhões o que me custou 4.ooo.ooo.ooo (quatro mil milhões) sem qualquer contrapartida; eu não pedi a nacionalização dos fundos de pensões dos bancos – e não pedi que estes se ficassem a rir dos parvos que o adquiriram -; eu não pedi que se vendesse ao crédito internacional as dívidas fiscais para as “recomprar” 2 meses depois com as mais atabalhoadas desculpas; eu não pedi um Frasquilho para Deputado; eu não pedi…eu não mereço tantos inconvenientes, ignorâncias, irrelevâncias, subserviências, aculturação, falta de estofo técnico, moral e patriótico; eu não pedi o fim dos feriados, primacialmente dos nacionais (não disse partidários!); eu não pedi o fim dos feriados religiosos, primacialmente civilizacionais; ...), dizia, não é por estarmos a dever dinheiro a agiotas que nos devemos agachar tanto! (Há um brocardo brejeiro que diz: "A quem muito se agacha, vê-se-lhe a racha")!

…eu sou apenas PORTUGUÊS nascido em Portugal e não andei a bajular em empresas internacionais nem a fazer cursos “lá fora” nem a adquirir pensões em ½ dúzia de anos de trabalho!

Vêm agora estes senhoritos cheios de pressas e de afazeres, não param para pensar (sabem o que é isso?); têm de “decidir” – dizem eles, e não vêem que os caminhos estão pré-formatados da mais ignóbil estupidez?!

São relvas, são coelhos, são gente rentinha ao chão, com alma de servos que nos dizem estar a “governar”! Habituados intermediários de negócios, sem ideias, ou réstia do que isso seja!

No fim desta cimeira…não tive vergonha de ser Português mas de ver um designado primeiro-ministro tão vazio de tudo a falar a minha língua! Disto tive vergonha! Tão agachadinho e submisso e bom-rapazito que se apresentava! E não vê para onde a burra da fraulein está a querer ir?! E levar os outros atrás?! Quem está a ganhar com o negócio?! Ninguém pergunta?! E continuamos a financiar as empresas de ratação e outros agiotas mundiais?! Por quanto? Já informaram o Povo? À vista, de imediato, vão ser 300.000.000 para a dita “troika” nos “ajudar” este ano a findar! E mais outros 300.000.000 para 2012! E o resto? E os juros do empréstimo? Os tais 37.000.000.000? E o restante? E o que há-de vir, consoante o cenário que o PC apresentava calmamente no final da dita cimeira europeia? Ainda não entrou 2012 e já está tudo a esboroar-se! Olha se um pai-de-família admitiria tanta incúria na sua casa!

E o FUTURO?

Estamos a agradecer-lhe, PC, tanta vénia e sorrisos à dupla mais crápula dos últimos 50 anos na Europa! Esperamos que não fuja do País – como vai sendo hábito de PM do PSD – no 2º ano de mandato, pondo-se a recato em empresas do Ângelo ou do Relvas algures no Mundo distante e não europeu (se é coisa a existir na altura), para acertarmos umas contitas sobre tanta ignorância política, económica e fiscal…escudado em luminárias colossais – queria dizer o Vítor Keynes ou o seu homónimo travestido!


Saudades que tenho do Camões, da voz troante de um lídimo Português! Que saudades que eu tenho de um Padre António Vieira!

Que saudades que eu tenho do meu País!



Post scriptum: desculpe lá Senhora MAMAOT, Drª Assunção Cristas! O arrazoado fugiu-me para o chefe e o recado foi-lhe dado directamente. Mas sobra a pergunta: como vamos de ORDENAMENTO do TERRITÓRIO? Aguardando o trabalho do grupo? Já agora: com tantos técnicos conhecedores no seu ministério reforçado, não teria por aí um grupinho que pusesse à disposição – dado que, pelos vistos não são usados em coisas importantes – para vir aqui para o Alentejo da margem esquerda apoiar os autóctones na produção de regadio; claro, desde que a água esteja saneada e não venha esverdinhar os tomates, as beringelas, as abóboras, os melões, que se querem de sua cor natural? Faziam jeito por cá, em vez de os mandar para as listas de excedentes, ou coisa quejanda e muito feia, pois eles por aqui seriam muito úteis e, se calhar, novos empreendedores, com a ajudinha aqui dos gaspachos e das açordas até eram capazes de medrar no ordenamento prático do território – a gente já adivinha para onde vai parar o Livro Branco encomendado ao grupo de trabalho, pelo que poderíamos ir medrando qualquer coisita, entrementes. Não sei se estou a ser muito inconveniente, mas a Senhora há-de desculpar, que a gente por aqui é mais directo: isto é uma enxada, isto é um alqueive, isto é uma vaquinha e aquilo um bácoro, não tem que enganar. Ainda não conseguimos produzir pauerpointis, mas com a ajuda de Lisboa, talvez plantemos aqui alguns a ver se medram gráficos a subir, e depois mandamos um à menina senhora ministra para degustar, e logo se verá no futuro a continuação deles nos quadros comunitários como é costume e mais aprontado ao jeito da senhora que manda nisto tudo lá em berlins.

Saúde!

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