quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011



ANÁLISE SUCINTA DOS RESULTADOS DAS
ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS DE 2011

Como pode ver-se no quadro que segue (ampliar, p.f.) - e como dizia no outro dia (notas abaixo) - de facto ir votar em branco nada altera face a não ir votar, pois segundo a nossa Lei Eleitoral apenas contam os "votos vàlidamente expressos"; por outras palavras, quem for votar e entregar um voto em branco apenas andou a perder tempo e definiu-se como "aderente" do sistema que lhe liga o que se vê.

Há-de reparar-se que se os votos em branco ou nulos valessem, isto é, fossem tidos como uma expressão da vontade do eleitor, o candidato Cavaco Silva não teria a maioria dos votos dos eleitores (presenciais), exigindo-se uma segunda volta.

Considerar-se-á o facto de se ter eleito um Presidente por 53,14% dos votos vàlidamente expressos, ou seja, 53,14% de 4.157.543 eleitores que foram votar não branco e não nulo; o que representa 23,15% dos cidadãos eleitores.

É pouco, muito pouco para se ser Presidente de todos os portugueses!

Mas é a Lei Eleitoral que temos - aliada aos políticos que deixamos que andem por aí em promessas e alianças cavilosas - que nos leva a concluir que se elegeu um Presidente com menos de 1/4 da população com capacidade eleitoral.

Estes resultados dão que pensar!

Bem disse que os "politólogos" terão de reflectir sobre o sistema eleitoral; havendo que "renovar" todos os rostos que se "passeiam" pela política.

Todos os que por aí vão passando ou já mentiram - polìticamente, entenda-se - ou fazem propostas "esquizóides", não olham para os cidadãos, entretidos com os umbigos, pejados de fatuidade.

Esperemos que os políticos se "entretenham" na "leitura" dos factos e não em conciliábulos para "perceber" quem transferiu votos para quem, que culpas teve o Soares nas perdas da dita esquerda; que culpas teve o Defensor na perda de votos do Nobre; que "fatia" era "nossa" e se "transferiu", etc., etc. .

Os números dizem apenas quem ganhou e quem perdeu! Há que saber por que razão os que não foram não foram - são 5.111.701 cidadãos, mais do que os que se apresentaram ao acto nas secções de voto (4.431.849); porque aqueles também compareceram, só que de forma diferente, dizendo "Não! Basta!" - isto a fazer fé nos Cadernos Eleitorais, pois não hão-de ser só os falecidos que não se pronunciaram presencialmente!

Desta vez, a vítima foi o cidadão Cavaco Silva! Da próxima (?) quem será vítima? O Povo Cidadão está farto de "esquemas" e "engodos", pois o sistema apenas tem servido para transferir soberania e não lhe permite avocá-la quando necessário! Fomos todos "capturados" por esta "Democracia" - concebida com veleidades de engenharia social e política de forma a que o Cidadão deixe de fazer parte activa do sistema...ainda que imperceptìvelmente!

(Repare-s que a breve "ameaça" de reduzir o número de elementos da deputação já começa a ter os opositores de serviço: os que andam a servir-se e não permitem que se lhes toque no número. Já se percebeu por que razão?! Havemos de lá chegar um dia destes)

Desculpem a maçada...mas tinha que demonstrar a reflexão de forma empírica.

Note-se que dei os números do Tribunal Constitucional como base! A graça é que há outros números oficiais discrepantes! Vá-se lá saber quais os correctos! Admiti que do Ratton havia de sair o resultado oficial e com os dele me servi! Até haver um novo inquérito à Administração Interna ou...sabe-se lá a quem quer que tenha a culpa das discrepantes numerações! Se calhar somos nós que não estávamos em casa quando se fez o Censo! Vão ver que foram os que se abstiveram que têm culpas nas diferenças "oficiais"! Ou quem sabe, os chineses que emprestaram ábacos manhosos, digo eu, pois com a aquisição da dívida não haviam de emprestar os mais novinhos e fiáveis, não viessem a ser oferecidos à Venezuela, como e-ábacozinhos de Mao!



Resultados numéricos das Eleições Presidenciais com base nos elementos do Tribunal Constitucional




 Q.E.D.

1 comentário:

  1. Com os números deste quadro e com as contas apresentadas pelo Prof. Marcelo de Sousa na TVI, Portugal em vez de ter menos de dez milhões de pessoas - por cada vez haver menos nascimentos - estará com cerca de doze milhões. Logo, estas eleições estão falsificadas, deveriam ter sido anuladas.

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