Opinam:
a) Economistas;
b) Banqueiros;
c) Agiotas;
d) Juristas;
e) Advogados (e respectivas sociedades);
f) Professores (por extenso, diga-se; até já se assistiu, em público, na TV, um destes “puxar pelos galões” e afirmar que não era apenas economista mas Professor Doutor, Catedrático de Economia!);
g) Professores Universitários;
h) Assistentes;
i) Doutorados;
j) Doutorandos;
k) Mestres;
l) Licenciados (antes e post Bolonha);
m) Mestres “integrados” (cursados em Mestrados Integrados, seja lá o que isso for!);
n) Engenheiros;
o) Engenheiros Independentes;
p) Arquitectos;
q) Lobistas (esta está assim no dicionário);
r) Ensaístas;
s) Filósofos;
t) Escritores;
u) Sociólogos;
v) Politólogos (um ramo da ciência positivista);
w) Poetas,
x) Estetas;
y) Artistas;
z) Militares;
aa) Sindicalistas;
bb) Cartomantes;
cc) Astrólogos;
dd) Maçons;
ee) Jornalistas (uns mais económicos que outros);
ff) Comentadores (com avença e sem avença; mais espalhafatosos ou mais contidos; culpados ou ex-culpados – memória curta);
gg) Analistas (de coisas várias: desde TGV em PI deitado e PI curvado e PI em pé e duplo PI; em aeroportos com ponte e sem ponte; em assuntos transversais – este é o que tem mais dedicados e fiéis “assuntadores”);
hh) Especialistas em Ordenamento do Território (agora até mudam Lisboa para o Poceirão para garantir a ligação de alta-velocidade entre as capitais ibéricas e sem gastos públicos);
ii) “Think tankers” (esta é engraçada!);
jj) “spin doctors” (esta também);
kk) Presidentes e ex-Presidentes da República;
ll) Ministros e ex-Ministros;
mm) Conselheiros e escrivães das puridades;
nn) Agências de tudo e de nada (v.g., de sondagens, de imagem, de maquilhagem, …);
oo) E demais conselheiros de tudo e fatuidades!
pp) …e outros, oportunistas!
(…meteorologistas ainda não vi/ouvi; mas costumam aparecer a fazer previsões – são um ramo dos estatístico-futurologistas – para futuro, passe-se a tautologia; pode ser que se iniciem. Mas em anos de Niño ou de Niña não costumam arriscar muito)
Uns opinam sobre assunto; outros sobre a opinião sobre o assunto; outros sobre o preopinante! ...e sucessivamente, “numa sucessão de sucessos sem cessar”!
A mim bastava-me – creio que à maioria dos meus honestos concidadãos – que falassem em português corrente e não a modos de estrangeiros, com palavras como “core”, “default”, “rating”, “swaps”, “maturidades”, “carências”, “tranches”, PIB, VAB, “balanças” disto e daquilo (dantes havia a decimal e a romana), TIERs, TAEGs, “spread”, PEC, …
A questão parece-me muito simples, digo eu: gastaram demais e a renda não chega! (Como quem diz: estão a ver como conseguem o rédito!)
A discussão daqueles preopinantes, de todos eles, baseia-se, parece-me, no meu entender, na reposta às perguntas comezinhas:
a) O que é que se vai pagar?
b) Porque se vai pagar?
c) Quando é que se vai pagar?
d) Onde se vai pagar?
e) Quem vai pagar?
f) Como é que se vai pagar?
g) Quanto é que se vai pagar?
Deixem-se de “parábolas”, de cartilhas de gestão; de frases feitas, de “sound bites” de “gurus”, de "Alice no País das Maravilhas", de Sun Tzu, de Marx, de Keynes, de…e de…citados com o enfatuamento de cultura assertiva, de boa água, capaz de conduzir os fiéis ao paraíso! Eructações!
Vejam este “princípio” de Sun Tzu:
“Os que ignoram as condições geográficas - montanhas e florestas; desfiladeiros perigosos, pântanos e lamaçais – não podem conduzir a marcha de um exército."
[Fui buscá-la ao mesmo sítio onde “eles” vão! E não sou “guru” de coisa alguma!]
Só aquele adágio (que me reveste de ouropel cultural eminentíssimo) daria para toda a teoria económica e política em pró da salvação deste País! Pelo menos para nos livrar de bacocos que estão - ou estiveram - no designado Governo da Nação e nos trouxeram até aqui!
A. O QUE SE VAI PAGAR?
Vai-se pagar uma dívida constituída pelos Governos sucessivos deste País (e eu disse Governos?) orientados por alguma(s) das classe(es) identificada(s) atrás e aplaudidos, comentados, apoiados, analisados, defendidos, etc., por outra(s).
Dívida que serviu públicos e privados interesses (por vezes em conúbios pouco aconselháveis!).
Dívidas privadas.
A dívida é pública e é privada.
Ascende a 78.000.000.000 € (setenta e oito mil milhões de euros!).
Mas fica já a “reserva” 12.000.000.000 € para financiar a Banca na sua capitalização; e 35.000.000.000 € para avales à Banca.
“Sobram” 31.000.000.000 € para “pagar” umas loucurazinhas!
Mas ... sobra nada!
Tudo isto é para pagar a juros de 5% a 6% (ou mais, pois logo se verá!) – o que montará a 21.450.000.000 € !
(Repare-se que 21.450.000.000 € / 78.000.000.000 € = 27,5%, ou seja, o tal jurozito de 5,5% - se for só isso – afinal tem este valor real. Claro que estou a dizer uma inverdade: isto é a valores constantes, actuais, de hoje, com a aritmética que a Senhora Dª Amélia me ensinou).
Feitas as contas, a existirem 4.500.000 famílias neste País, isto dá 22.100 € por cada uma, a pagar até 2024 (a partir de 2014, parece). O que dá 1.700 € por ano por Família para pagar esta “dívida”!
Esta é uma parte!
Porque, apesar de nada ficar a cada um depois de tudo pagar o que se nos exige, ainda dá para “espremer” outros milhares de milhões (dizem que vem de trás, não sabemos de quem ou de quê) aos parcos rendimentos familiares e, paradoxalmente, ainda terá de haver “sobras” deles para os habituais impostos – que também vão subir!
Acresce (acresce sempre!) um valorzito de mais uns milhares de milhões de euros … de juros e de dívidas constituídas neste “percurso de Governo”!
Ou seja…se isto não é bancarrota, não sabemos o que será!
Pois se temos de pedir “emprestado” para pagar, é porque não temos; e se não temos…estamos falidos, insolventes, “imparidados” (agora os “banksters” chamam imparidades a esta coisa engraçadíssima de descobrir que o negócio está falido!).
B. PORQUE SE VAI PAGAR?
É assim: vai-se pagar porque se deve! Deve o Estado (por mão do Governo) que andou a esbanjar! Porque nos roubaram!
Não venham com a conversa estafada do “Estado Social” – que esse não tem culpa nenhuma!
Se todos creditaram a “mútua” no que deviam, por boa gestão da coisa pública o mealheiro deveria estar com renda suficiente para a retribuição necessária.
A questão está em “pegar” no dinheiro dos contribuintes para tudo e mais alguma coisa sem cuidar da rendibilidade económica / financeira / social do investimento!
À CP (a velhinha CP – com chulipas de madeira!) é um negócio que se pôde dividir:
- a via e todos os seus pertences, bem como a sua gestão;
- e os comboios “em si” e todo o material circulante.
Por via desta divisão, desenvolveram-se conglomerados empresariais, todos com as suas administrações e conezias!
Concorrência: eu disponho das vias - e da sua gestão - que “vendo” a operadores que pretendam usá-la – a “isto” chama-se REFER & Cª! Tu – que te chamas CP - tens as composições e fazes os teus negócios sobre as minhas vias! Conglomeras-te como quiseres para me dares rendimento (os espanhóis e os franceses e outros exploradores de caminhos de ferro não “entram” aqui no território), e “nós” dividimos o negócio a meias…e o contribuinte paga. Não lhe damos escolha. Cortamos o “serviço” para Beja, ou Évora, ou Reguengos, ou Bragança, por falta de rendibilidade, apresentamos os relatórios ao “patrão” a dizer que se mantém o “deficit” por razões sociais e o “patrão" paga a conta e a factura das ucharias! Ano após ano!
Discutem-se e ensaiam-se “inter cidades”, “pendulares”, diesel e “draisines”, rápidos, expressos…
E não lembrou àquelas cabecinhas pensantes dar qualidade ao transporte ferroviário – até os almoços chegaram a ser “servidos” em “bicha” num compartimento de passageiros – daqueles com 6 lugares estofados – com caixas de plástico a acondicionar bebidas e “sandwiches” (não escrevo sandes, se não tenho o Esteves Cardoso – o MEC – “à perna” perorando sobre a família Sande e a Mãe inglesa!) – qualidade de “assento”, de serviço a bordo, de comodidade, de pontualidade, de delicadeza, de asseio, de racionalidade de horários e destinos, de serviço social – dantes podia ir-se ao Liceu de comboio e voltar para casa no mesmo dia, a horas de preparar o dia seguinte e a preços de “estudante”, e pontualmente! Poderia ter-se pensado no “futuro”: um comboio são menos carros na estrada, são menos acidentes, é ausência de “stress”; lê-se, descansa-se, socializa-se, humaniza-se o dia! O mesmo para ir a uma consulta, a um hospital, a um mercado, etc., etc.. Podia ter-se dinamizado o “turismo” ferroviário (não apenas o “inter-rail”), mantido o serviço de excelência da “Wagons-Lits”, promovido o País de lés-a-lés com inteligência e cultura! Mas administração é administração de chulipa neste domínio…e em vez de comboio, o seu objecto de negócio, anda de automóvel! É ridículo: nem a Administração (?) conhece o serviço que presta a empresa que diz administrar!
E isto nos comboios! Pois os exemplos multiplicam-se!
Se formos ver os “pareceres jurídicos” … é um fartote! As empresas que “aconselham” o Estado nas PPP (Parcerias Públicas e Privadas – é uma das leituras da sigla, a correcta, diga-se, que as outras não são “consumíveis” por “bonus pater famíliae”) são as mesmas (ou “parentes”) – parece - das que cozinham os contratos, curiosamente com que o Estado perde sempre! Paga e perde! Se isto não é "feito”…parece! (Convinha que se averiguasse se não há “conflitos de interesses”, como se costuma dizer. A justiça anda distraída?).
Falando em pagar, ainda: “antigamente” havia uma Junta Autónoma de Estradas (a designação é interessante, a forma “jurídica” encontrada na altura – tempos muito antigos! – interessantíssima. Mas não entro em detalhes) que se transformou em Estradas de Portugal S.A. (engraçado: Sociedade Anónima que tem só um sócio: o Bom Povo Português!). Foram negócios atrás de negócios em PPP (as supra-referidas entidades, mas aqui com uma “leitura” mais brejeira), centenas de milhões de euros de calotes…e agora, de repente, em 15-dias-15 parece que dá lucro e o Almerindo “cava” para uma concessão ou coisa “lá por perto” (eu não tenho nada a dizer, cala-te boca; cada um é como cada qual). O Cravinho nada diz? Era só farronca? (BEI é outra coisa) Na altura dele ligou-se a ventoinha ... e só saiu m….! E agora? Afinal já há centenas de milhões? (O negócio das SCUT, bem “espremidinho” dava um romance policial dos “giros”! Vai-se a ver, estão lá “todos”, ou andam lá por perto! Mas são facturas de centenas ou milhares de milhões que se pagam ao abrigo dos tais contratos de que falei acima! - "pegue" num pouco de paciência e escrutine, aqui, na "net", as empresas e os seus "Corpos Sociais" ... e não abra a boca de espanto porque isso é muito feio! Dê uma espreitadinha às Fundações - algumas muito conhecidas, outras mais discretinhas e vai ver a "alta-roda" toda juntinha! Quais diferenças políticas qual carapuça! Só com a Lili - a Caneças - é que não me deparei!)
E as eólicas? São gratuitas? Que investiu o Estado – ou que “negócios” permitiu que se facturassem camuflando os custos? Quando isto “der com os burrinhos na água” quantos milhões se vão pagar?
(Não estou aqui a dizer que deva enveredar-se nos negócios da NUCLEAR, com Monteiros de Barros e Mira Amarais como seus cavaleiros andantes! Ver noutra crónica, por aqui, neste "blog" o que penso destes "assassinos" ... da inteligência! Não somos todos otários nem néscios!)
E OTA e não OTA? Vai haver compensações? Havia negócios montados “transferidos” para o Montijo?! - Teve piada aquela do Almeida Santos sobre bombas nas pontes para defender a OTA! Ou é muito engraçado, ou está a sofrer de senectude, ou é encomenda da loja? - Ou já não vai haver Montijo?! E as plataformas logísticas? Quem vai pagar indemnizações por rompimento de expectativas que goraram investimentos? Centenas de milhões? E a quem serviria "libertar" a Portela? Isto é tudo um novelo mui bem enovelado, não acham?! A Judite anda a assobiar para o ar - é a modos de dizer que há distraídos a mais neste Portugalito!
E as travessias do Tejo? Dá vontade de rir garantir a uma empresa que se lhe concederão todos os direitos sobre as travessias entre a Ponte Vasco da Gama e a Ponte Salazar! (Isto faz lembrar as leis de condicionamento industrial do tempo do referido Senhor).
(O Senhor Dr. Oliveira Martins - não é o bentinho, não; é o outro, a modos que gémeo de "mister Bean" - anda a "topá-las todas"- as "jogadas" - mas chega sempre atrasado! E depois está como o outro que dizia que só tinha os poderes da Raínha de Inglaterra! E estamos com "bocas" desta numa República! Ou são "lapsus linguae"?)
E as compensações financeiras por alterações na conjuntura política?! Vale tudo! Quantas Pontes Vasco da Gama já se pagaram?
E os negócios de “venda” de dívidas fiscais (“City Bank”, não era) no tempo da Dona Manuela (a que suspendia a Democracia por um bocadinho, que ia ali endireitar o OE e já vinha)? E os negócios da Parpública, Estamo e respectivo conglomerado de negociatas com erário e património público?! Quem se lembrou de “tapar” buracos orçamentais com a venda de património do Estado em final de ano orçamental? (Dona Manuela, não ouviu falar?!) Vende-se as instalações do Estado no ano n e no ano seguinte o “inquilino” paga a renda! Esperteza saloia! ("Economia Pura" - também lia para saber o que "eles" congeminam nos sótãos do poder).
Foi este tipo de negócios que pôs o Estado como está!
Quem esteve por detrás de tudo isto? Disse no início! Leia a lista de a) a pp). Não queiram que “dê o nome aos bois” (como sói dizer-se)! Mas “boys” há de todas as cores e feitios e gostos e géneros (para além do género fictício)! São todos do mesmo "club" (é mais "chic" escrito assim).
Se não percebeu: são milhares de milhões de euros!
E os autores (incluindo governantes metidos em BPP e BPN e SLN e Insulares, etc.,) são “gente de bem”, com casa na “linha”! Uns mais “proletas” que outros! Alguns até não se “misturam” (coisas de sangue e prosápia; mas, lá no fundo no fundo, uns já estavam no poleiro para onde os outros tentaram subir, o que se percebe e desculpa) mas que sse ervem de lacaios úteis, alguns servem-se!
C. QUANDO É QUE SE VAI PAGAR?
Apesar da pertinência da pergunta, ainda não se sabe ao certo!
Parece que até 2024 as “coisas” têm de estar resolvidas:
a) Se a dívida for aquela;
b) Se o juro for aquele;
c) Se não houver dilação de prazos;
d) Se não se conseguir “re-estruturar” a dívida;
e) Se …
f) Se o POVO aguentar!
g) Se a Europa não estourar!
D. ONDE SE VAI PAGAR?
Aqui não “temos” (plural majestático) ideias concretas! Desde que se pode fazer tudo com o “Magalhães”, fica a dúvida: será em Bruxelas, ou basta ir aqui ao Balcão na Baixa e apresentar a mealha? De qualquer forma, os Senhores que assinaram o contrato de “empréstimo” – de cruz, diga-se – devem saber!
Nós - a arraia miúda - só temos que ficar por “cá” para garantir que há gente para esmiuçar ou mesmo esmifrar!
Se não estiverem de acordo, levantem o pé-de-meia e “cavem” para Honolulu ou para o Hawai - há muito português por lá e a vida pode fazer-se na areia, ao sol, com banhos de mar e a comer lagosta apanhada à mão! É uma opção! E ninguém está proibido de residir onde quiser! Com a “maçaroca” na mão, não há conta a “indagar” no Banco! E são bem-vindos com moeda “forte”! Até podemos endossar a recepção de remanescentes rendas para o destino nas Seychelles…com uma conivenciazinha de algum daqueles barões com cara muito séria (já nasceram zangados!) e óculos de ver-muito-ao-perto (óculos de ágio)!
E. QUEM VAI PAGAR?
Se ficar aqui “especado”, é um dos que vai pagar de certeza! Fuja! Disse acima! (Convém que não haja, para onde vai, tratado de extradição…mas se for caso disso, também se arranja nacionalidade “na hora” (não viram aquela senhora de Felgueiras! Brasileira, eh” eh! eh!).
Os que têm apego ao “torrão”, vão pagar, mais os filhos e netos e os que se lhes seguirem!
Alternativa…um APAGÂO nos Bancos!.
Já começaram as ameaças de aumento de juros, de aumento de “spreads” (não sei o que é isto, mas dá sainete pôr aqui), restrição ao crédito, etc.
De Povo a caminho da Europa passamos a estar a caminho de Moçambique – pelas piores razões! (Se fosse pelas boas, do mal o menos: peixe, sol, mar, simpatia, língua, liberdade de vida, simplicidade, necessidades parcas, …)
F. COMO É QUE SE VAI PAGAR?
Talvez em euros!
Talvez em PORTUGUESES!
A Senhor Merkel - e seus apaniguados - sabe que o “trabalho liberta”; neste caso, portugueses para a produção europeia! (Ver neste "blog")
Mas vai perder 10.000.000 de clientes, no final da factura!
E vai ter que comer o pão que o diabo há-de ter amassado para ela!
SANGUE, SUÓR E LÁGRIMAS! Os que cá ficarmos!
Quer “livrar-se”?
Já estamos a ver uns “trepadores” a movimentar-se para Angola, Ilhas...e para geografias diversas! Assentos dourados em BEI, FMI, em ONUs e suas afiliadas, em CE, em… (já viu alguns, não viu?)
Também se aceita a transferência de rendimentos para “off-shores”, mediante uma comissãozinha.
Já se está a privatizar o BPN para o caso de ser preciso um banco Insular para abrigar os “desfavorecidos” do regime! Os “sacrificados” do costume a que o bom Povo não perdoa aleivosias já devem ter tudo preparado – é uma questão de “inside information”.
(Lembram-se? “Para mim, para ti, para o povo!”)
G. QUANTO É QUE SE VAI PAGAR?
Em termos materialistas: o que se disse no início e mais uns “pós”!
Em termos humanistas? Uma civilização!
Em termos morais? Uma solidariedade!
Em termos éticos? “Homo lupus homini”!
Em termos europeus? O fim de um sonho!
Em termos portugueses? O fim de uma Nação!
Os que ficarem serão escravos até à diluição total!
H. MORAL E EPÍLOGO
H1. Moral
Não te metas com Sócrates que apanhas! E com todos os seus capangas!
Com os “outros” as ameaças ainda não começaram (a menos nas ilhas, valha a verdade).
Foram todos culpados, mas os últimos seis anos foram um regabofe!
H2. EPÍLOGO
Lamento ter tido tanta fé em 3D!
Peço desculpa a Filhos e a Netos!
Não era este o meu Sonho! O Sonho de uma geração posto no lixo pela trampa de uns homúnculos que destruíram um País, uma Nação, uma Civilização!
São os “fracturantes”, todos os que nos (des)governaram nas duas últimas dezenas de anos! Todos eles!
Deixaram-nos agora apenas uma opção: votar NULO!
No dia 5 de Junho vá m protesto! Seja delicado…mas escreva o seu PROTESTO!
“Eles” vão ter de mudar!
Quero ver a salvaguarda do “regular funcionamento das instituições”!
Onde está o PR?
Onde esteve em todos estes anos de “exercício” de funções?!
Nunca se engana, nunca tem dúvidas! Já começou a ler os jornais?
Serei injusto?! Eu e todos aqueles que ainda esperávamos uma COMPETÊNCIA e não um ESPECTRO?!
H3. FINAL
Ainda haverá lugares na ONU, na CE, no BCE, na UNESCO, OMS, no BEI, na REPER - “lá fora” de preferência, por causa dos apupos e da má consciência!
H4. EM PORTUGAL
Discute-se, por aqui, reformas / pensões “douradas”. Assunto importante! Vê-se a árvore e não se vê a floresta.
A floresta é 700.000 desempregados dos quais 100.000 são licenciados sem trabalho. Todos estes têm os seus encargos, constituídos na esperança do futuro. Têm Família! Vivem de quê? Alguns – a maioria, arrisco – vivem das ditas pensões “douradas” de Pais e Avós que poderiam estar a gozar, tranquilamente, o seu “mealheiro”, terminada a sua vida de trabalho activo! Os menos afortunados vão pedindo “esmola” por onde podem! É preciso "lata" pôr os meios de comunicação social a achincalhar rendimentos que fariam morrer de fome na Noruega, na Suécia, na Suíça, na Holanda, na Europa a que dizem pertencermos! Mas são os reformados que ainda mantêm os seus fora do mundo da criminalidade para onde estes (des)Governos os atiraram! Não se admirem de, cerceados os rendimentos daqueles que ainda podem partilhá-los, a onda de roubos, de assaltos, de distúrbios terá o seu cenário perto de sua casa! A FOME pode tudo...e até Deus perdoa que se LUTE PELA VIDA!
Pecado: ter-se acreditado que, após toda a Europa ter ajudado a Alemanha por duas vezes num século, a Alemanha seria catalizador de vontades na procura de apoios para os Países em dificuldades, (quem recebeu os Filhos da Germânia em pós-guerra, Senhora Merkel?), todos os Países poderiam sonhar construir o seu “welfare state”. Mas começaram, de novo, os egoísmos. A Europa Central comanda a indústria, os serviços, a agricultura, determina as regras! Com estas, Portugal e outros “periféricos” deitaram fora a indústria, a agricultura, a pesca! Passaram a “servir à mesa”. Resultado: 80% do que se come é importado; tudo o resto (ou quase) vem “de fora”! Território ao abandono!
Ainda: ORIENTA-SE a Banca (BdP determina) que só se façam alterações a contratos de crédito se, e só se, a cláusula correspondente lá estiver plasmada; e (E!) se houver razões conjunturais, eventualmente externas, que levem à consideração das alterações dos empréstimos; mas (MAS!) deverá dar-se 90 dias ao cliente para ele considerar ou revogar o contrato! Estes GAJOS não se enxergam! Então há contratos sem “letras miúdas”?! Que estupor! E essas condições conjunturais só se verificaram para o credor? Que estupores! E não há uma associação de defesa de consumidores que meta todos estes senhores na cadeia! Isto é a SELVA! Cobraram os juros até onde puderam (inflacionando os preços das habitações em mancomunação com construtores, promotores, e quejandos para poderem subir os juros dos empréstimos, viciaram todo o jogo e agora querem a “banca”! Quantos dos senhores designados no início estão “feitos” nesta imundície!
A Banca é o elemento “inocente” de tudo isto?! Pode escudar-se nas pulhices dos “políticos”! Mas quem escolhe os amigos é tão culpado quanto eles! Quantos favores andam a ser feitos, por esse Mundo fora, a meia dúzia de banqueiros (e vice-versa, cobrando-lhes em espécie, em moeda e em leis! São isto os lóbis?!)?
Não há uma EUROPA UNIDA de Países ditos devedores?
Se todos jogassem em conjunto:
quem imporia prazos e juros seríamos nós, devedores enganados, espoliados…e era se quisessem! Caso contrário, vai tudo e todos ao fundo!
Quem andou a sustentar a economia dos mais evoluídos? Foram os “periféricos” que admitiram “jogar” o mesmo jogo, adquirindo hábitos e níveis de vida que só a crédito poderiam usufruir, obviamente, comprando-lhes a sua produção e pagando à Banca (à sua, directa ou indirectamente) os créditos e juros correspondentes. Não é este o “modus vivendi” da Europa evoluída?! (Há bem 50 anos, em países da Europa Central, comprava-se casa a crédito por 50 anos! Quem cá ficasse que resolvesse as últimas dívidas!) Mas o raio dos povos dos países da Europa não eram cidadãos – eram consumidores. E vai daí, alinharam em abrir “as portas do comércio” a países que nem sabem como escrever “direitos humanos”, quanto mais observá-los! E os “periféricos” tramaram-se! O que produziam era “caro” para aqueles senhores, pois tinham toda a Ásia, África e América Ibérica a produzir mais barato! E passaram a comprar ao “preço da chuva” (que é como quem diz, ao “preço de sangue”) os mesmos produtos, mas continuaram a exigir aos “periféricos” o cumprimento das normas de protecção social para evitar “dumping” no Continente! E tinha que haver a mesma moeda, para evitar desvalorizações não desejadas! E – CEREJA EM CIMA DO BOLO – inventaram os paraísos fiscais e mudaram para lá a sede dos seus negócios; e, concomitantemente, deixaram aos Países da Europa “Unida” determinar os níveis dos seus impostos internos e incidências! Resultado: os “periféricos” para manter o “estado social” aumentaram os impostos (nomeadamente sobre o trabalho, para darem alguma folga às exportações)! Por outro lado, os “poderosos” podiam baixar impostos sobre o rendimento das empresas (IRC, entenda-se) neles sediadas. Vai daí, há uma migração de sedes de empresas para esses países – chama-se a isto, no jargão “deles”, eficiência fiscal! Ou seja, os “periféricos” tornaram a perder formas de sustentação do seu estado social por via da perda de milhões de IRC.
Dito de outra forma:
DEVEDORES E ESCRAVOS DA EUROPA UNI-VOS!
QUEREMOS TER FUTURO!
Até quando vamos manter-nos a assistir à degradação da nossa vida, da de nossos Filhos e da de nossos Netos?! É este o FUTURO?
(5W2H - foi o que aprendi com os gurus - What, Why, Where, When, Who, How, How Much - para fazer esta "análise")
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