Esqueci-me de avisar que a infalibilidade de Sua Santidade o Papa se reporta apenas a questões de Fé.
Não levareis a mal o meu lapso, mas confirma-se a doutrina! Infalibilidade...só quando se pronuncia sobre questões de Fé.
O que estava em causa é um problema de História: burros em Belém depende só da composição que cada um quiser dar ao presépio lá de casa! Não se trata de nenhum dogma! Desde que os frades alindaram o esquema do Natal, sempre houve burros em Belém. É demonstrável e empírico, evidente. São raras as excepções em que o burro não aparece, sendo, normalmente, uma resultante da ofuscação do cenário pela inteligência, sapiência, sabedoria!
Não acabou o Mundo hoje...e a tradição manteve-se: sempre há burros em Belém!
Nota: o que acima escrevo deve interpretar-se literalmente e não há preconceitos ... nem ideias demagógicas prevalecentes contra a evidência. Escrevi em Português (sem acordo ortográfico!) como homem livre e não sujeito a pressões de qualquer espécie. Mas que há burros no dito, há! E não vou discutir com Sua Santidade que é mais velhote que eu e tem um passado de Teologia que valha-me Deus!
sexta-feira, 21 de dezembro de 2012
terça-feira, 18 de dezembro de 2012
CALISTOS ... NÃO!! OUTRA VEZ, NÃO!
1. ...
3. No acto de posse o Presidente da República eleito prestará a seguinte declaração de compromisso:
Juro por minha honra desempenhar fielmente as funções em que fico investido e defender, cumprir e fazer cumprir a Constituição da República Portuguesa. "
Vamos ver quem cumpre! Estão em causa os artº 3º, 155º e 157º da Constituição da República! (Idem, o artº 10º do Estatuto dos Deputados!).
NULIDADE do OE2013, impugnável em qualquer instância judicial!
Será que se vai deixar de "brincar" com o processo legislativo?! Com a Constituição?! Com o Tribunal Constitucional e seus acórdãos?! Com o Povo?!
Alguém vai dizer "BASTA!"?
De onde a voz que ponha o Governo e seus Deputados em "sentido"?!
Nós, O POVO, não passámos cheques em branco a ninguém!
Não admitimos Abades de Estevães a absolver o acto de violação da Constituição em nenhuma instância!
Será que não vivemos já em regime de duodécimos?! Não é altura de nos deixarmos de temores de ausência "caótica" de Orçamento?! (Isto é um logro!) Antes um regime de duodécimos que repetir-se, por medo, por receio, a entrada em vigor de uma COLOSSAL INCONSTITUCIONALIDADE!!!
Nota sobre a quadra Natalícia.
Aproveito a oportunidade para partilhar convosco este descanso. Um Santo Natal!
Ainda bem que Sua Santidade nos veio dizer que, em Belém, não havia burros nem vacas! Ficámos mais descansados...até ver o presépio que nos dão!
Nota da nota: Os votos estão na mesma página mas qualquer correlação de contexto é da responsabilidade do leitor que me lê neste momento, pois não vou ter oportunidade para desejar a todos, pessoalmente, um Santo Natal separando a redacção do acto presencial!
quarta-feira, 5 de dezembro de 2012
SOMOS TODOS GREGOS, IRLANDESES, OU QUÊ?!
"Eu não minto. Não engano. Não ludibrio. A política de verdade é para mim uma
convicção absoluta" [com a devida vénia, transcrevo o texto e deixo a imagem]
"disse Gaspar durante uma audiência da comissão parlamentar
do Orçamento."
Lembramo-nos! Então não lembramos?! Ainda, nesta semana passada, íamos ter toda a benevolência e solidariedade da Europa! Uma verdade indesmentível, repetida pelo ajudante do governo financeiro deste senhor, o nosso Primeiro (ou será segundo, ou terceiro...o Portas conta?). Não há qualquer ludíbrio! A VERDADE é, para este senhor, UMA CONVICÇÃO ABSOLUTA! Olha se não fosse e o senhor andasse a mentir?!
A chatice são as imagens de TV! (Será que vai mais um "pedido" sobre o bruto - da imagem, entenda-se! - com origem na Praça do Comércio?) Este confronto entre o que "eu" disse e o que "eu" disse vai um desvio colossal! São confusas as explicações deste senhor para as nossas mentes e nível de literacia!
Nós somos todos néscios! Não merecemos tanta verticalidade e desinteresse! Não percebemos o "português" de 33 r.p.m. do referido.
Se o assunto não fosse tão sério, seria de rir à gargalhada a confusão mental e a dislexia do referido coiso que anda entre Portugal e Bruxelas! Deve ser do "jet lag"!
Aconselho um eterno descanso - a sério! - para ver se sossega e deixa o País mais tranquilo! Há boas unidades de repouso "là bas". Pergunte ao Macedo! (Não, não é o das polícias´; é o outro - mas se o anterior servir, dê um saltinho à unidade de repouso de Monsanto; pelas notícias da "Human Rights" vindas a lume, até parece que há uns aposentos tranquilitos com spa prévio. Talvez saneie um pouco a mente e a dislexia anímica! E até pode ter tempo para ler a História...e autores Portugueses - de preferência sem gráficos e chatezas de números. E não se apoquente connosco que ficamos bem, com a Graça de Deus! Vá abalando sem saudades que a gente retribui!
(Olhe: no FMI ganha-se bem e não se paga impostos! Veja se o Borges - lá está vocemecê na mangação! Não, não é o do vinho do Porto, é o outro, o que anda a fazer experiências biológicas co'a azeitona, pois disseram-lhe, na goldman, que, muito espremidas, passam por vinho de óptimo "terroir" - terruar; não, não tem nada a ver com "Termidor", pe'cebe? Não, não tem casca; é mesmo pecebe, pe'cebe?! -, dizia, veja se o Borges lhe dá umas lições e um "accessit" para não passar por ignorante - que o gajinho é de mau feitio e pouca polidez. E fique-lhe grato a ele, que eu dispenso-o)
Passar bem! Vá-se tratando, p.f.!
Post scriptum: Ainda bem que acabaram com o feriado de 1 de Dezembro! O Miguel - o de Vasconcelos, coitadito - lá foi defenestrado! (Mas, aqui para nós, andava metido co'a Marquesa de Mântua, segundo a "Faces"! Acho que era mais assunto de saias que político! Aliás, independência é coisa feminina no género e vítima de violência doméstica, parece. Se fosse ao gaspar, "pisgava-me" antes que me estrepassem! Nos tempos do Senhor D. João IV - se a memória me não falha... - ainda havia o hábito do esquartejo - coisas do melhor Povo do Mundo)
segunda-feira, 3 de dezembro de 2012
FUNÇÕES DO ESTADO
OS IMPOSTOS E AS FUNÇÕES DO
ESTADO
Se se privatizasse o Estado –
isto é, a organização e as funções que ele exerce – haveria impostos? Penso – mas quando eu penso muita coisa pode
estar certa, é um sentimento que tenho – que não!
Cada um – neste Estado
Privatizado – pagaria pela aquisição de um bem o seu valor de mercado. Certo?
Então é assim:
Interroguemos:
o que é um bem?
Para a sua
definição, a empresa Estado Privatizado (EP) vai ter de adjudicar a um
consórcio de cientistas de Direito (o que é isso, o Direito num Estado
Privatizado – EP- ?) e de outros cientistas positivistas,
a definição da “coisa”…se a sua definição não representar um exagerado ónus financeiro
para o EP, logo à partida; porque se for…bem, a “coisa” não vai para diante
se não houver uma perspectiva de retorno (financeiro, digo eu) e capaz de
suprir esse ónus inicial. Se a “coisa” não tiver rendibilidade, afasta-se do lote dos “bens” do EP e passa-se a outra
“coisa”, repetindo o ciclo.
Admitindo que
a “coisa” ficou correctamente definida (admitindo – que isto de Direito só
alguns entendem como se percebe pelas PPP, não é?!) – e tem retorno (o retorno
imediato começa logo por ser percebido pelos cientistas envolvidos na sua definição
ontológica), passa-se à sua regulamentação.
Aqui, quando
se fala de regulamentação da “coisa”, convém convocar apenas certos grupos de
cientistas de Direito do campo ontológico da “coisa”, pois trazer à colação arraia miúda … é capaz de dar menor
retorno e não ser tão elaborado o corpus normativo que o garanta; aliás,
deve haver mesmo uma forte especialização
na elaboração deste corpus, pelo que
o EP deverá, por via disso, obter sempre o parecer dos seniores evitando-se a interpretação corriqueira e de menor
conhecimento ontológico da “coisa”, pois não deverá o vulgo ser julgador dessa
regulamentação sob pena de a regulamentação ser subvertida por inadequada tradução para vulgar (passe a tautologia,
por favor).
Na sequência
do que deve haver a natural passagem para uma entidade organizacional capaz de dar suporte à “coisa” e garantir o cumprimento
da regulamentação – aliás, como nesta deve conter-se.
Aqui chegados,
far-se-á o recrutamento dos colaboradores
estritamente necessários ao cumprimento da missão
e capazes de se adequarem a um processo de socialização
e de identificação com o espírito da coisa, ou seja, capazes de executar
as funções da organização reflexo da regulamentação da “coisa” ontologicamente definida;
e a sua dotação com os instrumentos mínimos e de máxima eficiência tendo
como missão a teleologia da “coisa”
e, muito naturalmente, visando o retorno esperado.
Naturalmente
que a entidade organizacional deve
gerar retorno para o EP, pelo que o custo
da sua sustentação deve estar contido no preço
do bem … de preferência gerando um
valor superavitário necessário à remuneração dos seniores que poderão ter de
intervir na interpretação do corpus
normativo – e terão sempre, como é habitual – ainda que intervenham os juniores (obviamente, sempre com
supervisão dos seniores, garantindo um treinamento … e uma maior
disponibilidade destes para a definição de outro bem que venha a ocorrer ao EP).
Mas a
definição de preço do bem exige uma definição de clientes, do nicho de mercado a que o bem se destinará.
Consequentemente
– ou antecedentemente – esses clientes
devem estar no perímetro de influência ou de captura do EP, de forma a garantir o mercado necessário ao retorno pretendido.
Para tal, os seniores terão definido a ontologia da coisa incorporando a sua necessidade
na teleologia de seu suporte; o que implicará a incorporação da esfera de acção
da “coisa” e dos seus destinatários naturais (digamos assim).
Aonde
chegados, teremos de conquistar o tal
nicho de mercado – para o que a entidade organizacional
estará dotada dos tais meios.
Pronto: a “coisa”
tem existência e tem mercado. O bem é “útil”! (até ver … como tudo na vida).
Passando a
exemplificar:
A Constituição
da República Portuguesa é um bem?!
Num EP, obviamente
que não! É, até, uma completa aberração!!
Logo no artº
1º se estabelece um limite incompreensível à natureza do Estado! Veja-se:
“Portugal é uma República soberana, baseada na
dignidade da pessoa humana e na vontade popular e empenhada na construção de
uma sociedade livre, justa e solidária.”
a) Só
PORTUGAL dá um trabalhão sem qualquer retorno – a não ser à “chapada” física ou
financeira! Está velho – com quase 900 anos – pelo que os seniores entendem não rentável! É de elidir como
bem.
b) República
configura um regime de organização social cujo é um desperdício em rores de dinheiro
sem qualquer retorno palpável. É uma entidade
organizacional com mofo (já o Platão falava nela, e onde ele já vai!)! É de
elidir como bem.
c) Soberania
é o que se vê: é um correr de dinheiro (sem retorno!) que brada aos céus! É de
elidir do rol de bens.
d) Dignidade
humana é uma obsolescência! Não existe uma
dignidade humana e os seus defensores ou são néscios ou ludibriadores. Só os
teóricos diletantes se entretêm com
ela. Desde que se introduziu na esfera do Estado, passou a ter de se garantir
um salário para fazer; ou por não se poder fazer alguma coisa de mais ou menos
utilidade (ou nenhuma!). É um desperdício. Elida-se do rol!
e) Vontade
popular é um dos tais travões ao progresso: tem de se atender a todos – sábios e
ignorantes – e se se pretender uma opinião tem de se montar um sistema que
permita acabar com a iliteracia. Isto tem custos sem retorno palpável na
maioria! Elida-se do rol!
f) Sociedade
livre é das tais coisas que foram inventadas baseada na liberdade da pessoa … e
acabou na guilhotina. Não pensam acompanhar-nos ao patíbulo?! Elida-se!
g) Uma
sociedade justa é aquela que se empenha constante e permanentemente em dar a
cada um o que é seu. Ora o que é meu é meu, e desta aporia estamos fartos!
Elida-se da lista de bens!
h) Solidariedade
é o quê? Não estamos mesmo a ver a mãozinha da caridade nesta coisa de
solidariedade? Mas qual é o retorno? É dar o que se tem a quem não tem? Mas
isso tem retorno? Se o que não tem não tem, como vai retribuir?! Elimine-se
esta solidariedade!
Que tudo o mais “vá p’ró diabo”!
Ou seja, não sendo etíope – nem Prestes
João com que nunca nos entendemos -, parece-me que temos o Coelho, nosso PM,
com a vida facilitada! Não precisa de ser muito entendido – evita aquela
dislexia toda sobre a gratuitidade do ensino – para a partir daqui ficar com a
vida simplificada: basta-lhe suprimir o artigo 1º da CRP (o Senhor D. Duarte até
lhe vai agradecer publicamente a supressão, e apenas, deste espartilho) que o restante é palha (isto é em linguagem vulgar: os
sapientes podem ornear à vontade!) … e desde que não haja muita fome…
Depois … é só paisagem libertada
(ermada - herculanice) destes chatos que aqui pululam!
E não ligue ao rei Gaspar I: ele
é um “empata”, com fixação na colecta
dos impostos, quando o nosso Primeiro pode ter um território de primeira para
pôr a render com títulos de 1ª classe nas bolsas do mundo! Já viu: um senhorio
sem arrendatários é um homem livre!
Não,
não custa nada! A minha conta?! Não vale a pena. Desta vez vai de borla! Para a próxima, formo uma JPXL
(tamanho crescido) e mando a conta “consoante”! Mas isso só se o nosso Primeiro
tiver problemas ontológicos ou erisipela (“A erisipela é uma infecção
dermo-hipodérmica aguda, não necrosante, geralmente causada
pelo estreptococo β–hemolítico do grupo A.”
Apenas,
com vénia, e se me permite o nosso Primeiro: veja lá se o gaspar não é um
estreptococo β–hemolítico
do grupo A, pois aí é que a porca torce o rabo – em linguagem vulgar!
Faça uma prevençãozinha, de cada vez que ele se aproximar!
E
cuidado com os etíopes, pois parece que a Eritreia é de má companhia à Etiópia
e o “gajinho” – o etíope – é capaz de andar com a febre amarela, o careca com a
febre dos fenos, e o estrangeiro é capaz de não saber nomear, correctamente, o ”là
bas” e andar a distribuir a receita aumentada e revista dos gregos! É um “supônhamos”!
Saúde,
sim?!
Post scriptum:
1. Quando tiver problemas de
saúde sérios e lhe puserem na frente uma contazinha do tamanho daquilo que não
tem no mealheiro, nem agora nem no futuro mais próximo (gasparices), talvez
perceba por que razão anda tudo a congeminar uma nova refundação … de Abril!
Não, não é necessário reforço de coisa nenhuma! (Pergunte ao escrivão da puridade,
o gaspar, que ele sabe que os Portugueses são o melhor Povo do Mundo! Sorte é
ele ser estrangeiro!). Coisitas do Estado Social!
2. Estava a querer dizer que, na ermação que se vislumbra, escusamos de discutir impostos ou estados sociais. Que me diz?!
sábado, 1 de dezembro de 2012
CARTA ABERTA - CALISTOS
Ex.mo Senhor(a) Deputado do Povo Português
Permito-me insistir na imagem, no exemplo e na actualidade.
Queiram Vossas Excelências admitir o arrazoado camiliano e a
moral nele contida.
Sumàriamente: “não deve exigir-se o juramento quando pode temer-se
o perjúrio”(in “A queda de um anjo” – convém ler-
que me permiti enquadrar e “divulgar” aqui em http://da-praia-lusitana.blogspot.pt/2012/11/calistos.html).
O texto é de “ir às lágrimas”! Especialmente na caracterização da esposa do
referido Morgado de Agra de Freimas, entendamos, sem falsos preconceitos, pois “estamos”
no século XIX!
(Eu não perco estes autores! A Constituição parece
ser menos respeitada – mormente por maus exemplos que vêm “de cima” – e pior
redigida; mas, na altura, o analfabetismo era maior e a compreensão das coisas
um pouco “causticada” por veia pessoal deste ou daquele delegado à
Constituinte, não nos convidando a uma “leitura” tão aprazível quando comparada
com a vida e a obediência que a ela se faz – há sempre um a dizer que o que se
diz e escreveu não é bem assim, que há que atender a que…e tal-e-coisa, e
ficamos na dúvida de quem é que lê legitimamente português ou quem é que parece
ornear o fraseado fundamental! Agora,
parece que, por causa destas coisas, vai passar novamente a ser pago o ensino,
para ver se só aprendem a ler e a escrever as “élites”, evitando-se estes textos “confusos” sobre o Estado Social
e direitos dos Cidadãos! Foi o que deu tanta igualdade! Nem todos somos da mesma
igualha, como se diz por aqui!)
Aqueles
“epítomes” têm sempre a sua
intemporalidade, conquanto os homens trabalhem no sentido de evitar as suas
ocorrências.
Temos,
para nós, que o “espectáculo” do grande final da aprovação do OE2013, com votos
a favor da maioria (menos um!) seguidos da parafernália de declarações de votos
grupais, “jurando” que, apesar de “obrigados” ao voto favorável – intuímos -,
afinal o OE2013 é um instrumento de tortura escusável – na mediana
interpretação da minha inteligência (e digo mediana e não média, pois há,
nestes assuntos, conceitos diferentes, dependentes da óptica técnico-científica
de cada um)- com alternativas, mal fundamentado, vesgamente escrevinhado,
tortuoso nas justificações, com veros laivos de inconstitucionalidade (bem “pùblicamente”
apresentados, máxime, no referente a
pensionistas), factor de regressão económica, social e … fiscal! (lá está o tal
representante da curva de laffer a
encabeçar a lista dos “rebeldes”; bem como o exasperado chefe de fila
Democrata-cristão – ou coisa parecida – dizendo as cobras e lagartos que “pode”
dizer)!; dizia, temos para nós que foi “digno” de ser visto e ouvido este “grande
final”!
Está
já agendada a primeira revisão do OE2013 – ou uma sua premissa em vésperas de
primícias resultantes de tanto afã pseudo-técnico (como se tem verificado de há
dois OE a esta parte)?! Ou vamos entretendo, por agora, o “pagode” (a) da
deputação com a refundação dita, hodiernamente, do Estado Social? “Golpes de
Estado” constitucionais feitos “na secretaria”, às escondidas do Povo?! Há que
fiscalizar estas abordagens!
Post scriptum: Há que ter em conta o “stress” em Belém, pois pode não haver
tempo para pedir uma fiscalização preventiva de constitucionalidade e o Nosso
Senhor Presidente ter um colapso, pois ele parece andar um pouco achacado
depois das suas afirmações sobre o inusitado peso fiscal sobre o Povo que ele
tem reafirmado representar e do que não pode haver dúvida face à Constituição
que o Nosso Senhor Presidente também jurou - sem ter, talvez, lido o Camilo
(ou, especificamente, esta “Queda de um anjo”), pois parece que Ele é mais dado
a coisas de números postos em estranhíssimas equações em sebentas vendidas na escola
do Quelhas (“propinas simbólicas”, tendencialmente gratuitas, como
posteriormente se estipulou que fossem, como sabemos todos). Pelo menos o Nosso
Senhor Presidente não nos vem agradecer – e não tem de quê, ora essa – a formação
adquirida em Portugal! E ainda bem! - Olha o que o nosso rei mago tem feito
para nos agradecer! Se fossem dois a apresentar-nos os seus agradecimentos…!!!
Declaração
de voto: o que escrevi acima nada tem a ver com o que queria deixar escrito,
estamos entendidos?! Qualquer aleivosia interpretativa deve-se apenas ao leitor
com menor literacia e moralmente
deformado. O que eu quero deixar expresso é que gosto muito do Camilo, como
Vossas Excelências devem ter percebido!
Com os
meus cumprimentos, subscrevo-me atenciosamente, aguardando de Vossas
Excelências a correcta identificação com o Calisto camiliano…antes da queda, por
favor - digo eu, que não tenho nada a ver com as preocupações morais da vida
pessoal e íntima de cada um e cada qual de Vossas Excelências!
(a) in Priberam http://www.priberam.pt/dlpo/default.aspx?pal=ep%u00edtome
(a minha opção vai sublinhada)
pagode –
s. m.
1. Templo de Brama ou de Buda.
2. O ídolo adorado nos pagodes.
3. [Popular] [Popular] Folgança, pândega, bambochata.
4. [Popular] [Popular] Agrupamento de pessoas. = GENTE, POVO
terça-feira, 27 de novembro de 2012
CALISTOS - HOJE É O PRIMEIRO DIA DO FIM DAS NOSSAS VIDAS?!
Deixei, sob o título "CALISTOS", aqui, há atrás uns dias, uma "chamada de atenção" para quem de direito sobre a sua responsabilidade de exercício de uma delegação do Povo - do bom Povo Português - exercício esse que comprometia 3 coisitas de somenos importância (não incluindo, talvez cerca de 1.000 € / mês / família - das ainda não pobres, estatìsticamente falando, e fóra impostos):
a) A validade jurídica dos actos dos senhores delegados do Povo na Assembleia da República, inscrita na Constituição da República;
b) A independência dos senhores delegados do Povo constitucionalmente exigida versus a dita "disciplina partidária" com imposição de atitudes aos referidos senhores e cominada, a sua desobediência, com o seu "castigo", eventualmente atingindo a sua expulsão do Partido (exigência constitucional cuja inobservância determina a nulidade - por invalidade - da decisão do plenário em que participam);
c) O confronto das suas atitudes e votos com o Estatuto dos ditos senhores delegados do Povo, o qual transcreve, da referida Constituição e, como ela, exige a dita independência (Constituição: a nossa, a do Povo Português, e não qualquer escrito apócrifo).
Seria pedir demais - vistos todos os circunstancialismos, interpretações, erros, ludíbrios, falsas informações - que cada um dos ditos delegados agisse em consciência, e em defesa do Povo que os elegeu, e que fossem obedecidos estes requisitos da Constituição?!
(um dos sobreditos ainda não sabe o que vai ser da sua representação, pois anda achacado com a "perseguição" de eventual (?) "processo disciplinar" visando a expulsão por desobediência - aonde se chegou! - por ter agido de acordo com a sua (?) vontade e inteligência das coisas - parece que há por ali umas imposições da região para tomar aquela atitude, o que, a ser verdade, incorre na mesma nossa crítica)
Hoje finalizou o espectáculo da discussão do OE2013! Houve aprovação e votos contra: texto aprovado por maioria!
Vamos agora assistir à discussão preventiva ou sucessiva da constitucionalidade do texto!? Mas quem se lembrará, prèviamente, da sua NULIDADE?! Em face da CRP, este é um ente normativo "nulo"!
Todos os actos praticados à sua "sombra" são judicialmente impugnáveis em qualquer Tribunal deste País! Três acórdãos declarando a sua inconstitucionalidade determinarão a sua derrogação! Não se saberá disto na "casa-mãe" das Leis nacionais?!
Todos os actos praticados à sua "sombra" são judicialmente impugnáveis em qualquer Tribunal deste País! Três acórdãos declarando a sua inconstitucionalidade determinarão a sua derrogação! Não se saberá disto na "casa-mãe" das Leis nacionais?!
Teremos de repetir o que se seguiria, texto válido de Camilo Castelo Branco?!
Há mais Calistos? Haverá, ainda, quem saiba ler Português?! Somos todos disléxicos?
Para além do horror para que o texto aponta - com aprovação da maioria dos delegados - não haverá uma oposição institucional a mais esta aberração militante dos mesmos de sempre?! O normal funcionamento das instituições é isto? É este comportamento exemplarmente irresponsável dos "nossos" delegados? Quem tem poder para pôr cobro a tanto descaro?! Está no mesmo texto constitucional!
(se se tratasse de roubar um pão para matar a fome dos filhos...ia para aí um arruído contra a "ladroagem" desobediente ao nosso ordenamento jurídico e blá-blá-blá!).
(se se tratasse de roubar um pão para matar a fome dos filhos...ia para aí um arruído contra a "ladroagem" desobediente ao nosso ordenamento jurídico e blá-blá-blá!).
...e ainda o Palácio de Ratton se pronunciava há meses sobre a necessidade de se observar as garantias constitucionalmente consagradas! E agora, a garantia FUNDACIONAL da INDEPENDÊNCIA dos Deputados no exercício dos seus cargos e execução de actos e votos?! "Assobiamos para o lado", como sói dizer-se?! Ou começará o TC pela declaração da sua incompetência para apreciação de um ente normativo NULO?! A ver vamos!
ou...
“NIHIL NOVI SUB SOLE ?”
Calisto Elói de Silos e Benevides de Barbuda, morgado de Agra de Freimas
natural de Caçarelhos
em tempos deputado ao Parlamento
[segundo Camilo Castelo Branco in “A queda de um Anjo”]
quarta-feira, 21 de novembro de 2012
FUTURO?
Não faz mal recordar...ou talvez faça!
A 10 ou 20 anos; a 1,5% ou a 0,75%, a dívida pública é IMPAGÁVEL a menos de um suicídio colectivo!
Em "regras de 3 simples", e admitindo o pagamento de juros à cabeça e a amortização da dívida em quotas anuais iguais, os resultados são os que seguem nos quadros abaixo.
Alguém perdeu o juízo quando entendeu que o Povo paga, paga!
E se lhe subtraíssemos os 12.000.000.000 € de "empréstimo" à banca?! E se subtraíssemos os 32.000.000.000 € "estacionados" para reforço do Fundo de Garantia de Depósitos?!
Quem está a receber os juros que se indicam? Recebidos a 1% ou menos do BCE para "emprestar" a 1,5%? Quem está por detrás de todas estas jogadas?!
Por que razão devemos pagar - como contribuintes/cidadãos - o despautério do endividamento da Banca (nacional (?) e estrangeira)?!
A 10 anos e 1,5% de juros anuais, temos:
E a 20 anos - e admitimos juros mais "levezinhos" de 0,75% anuais - teremos:
Estamos a ver o que se nos "vai sentar à mesa"? Entendemos bem o caminho da "salvação nacional"? Quem anda a LUDIBRIAR, ENGANAR, a MENTIR?! Òbviamente, NINGUÉM! É esta a "mesada" que os nossos "governantes" estão a aceitar pagar à banca! Ao ÁGIO! E quem vai pagar? Já adivinharam!?
Quem pode?
Um voto de muita saúde e de muita revolta contra todos estes vendilhões!
A 10 ou 20 anos; a 1,5% ou a 0,75%, a dívida pública é IMPAGÁVEL a menos de um suicídio colectivo!
Em "regras de 3 simples", e admitindo o pagamento de juros à cabeça e a amortização da dívida em quotas anuais iguais, os resultados são os que seguem nos quadros abaixo.
Alguém perdeu o juízo quando entendeu que o Povo paga, paga!
E se lhe subtraíssemos os 12.000.000.000 € de "empréstimo" à banca?! E se subtraíssemos os 32.000.000.000 € "estacionados" para reforço do Fundo de Garantia de Depósitos?!
Quem está a receber os juros que se indicam? Recebidos a 1% ou menos do BCE para "emprestar" a 1,5%? Quem está por detrás de todas estas jogadas?!
Por que razão devemos pagar - como contribuintes/cidadãos - o despautério do endividamento da Banca (nacional (?) e estrangeira)?!
em €
| ||
Dívida
|
TROICA (T)
|
74.000.000.000
|
Portugueses
|
Portugueses(P)
|
10.000.000
|
Dívida da Troica/Português
|
(1) T/P
|
7.400
|
Dívida Pública
|
Dívida Pública (DP)
|
189.731.044.443
|
Dívida Pública/Português
|
(2) DP/P
|
18.973
|
4 Portugueses / Família
|
((1)+(2))*4
|
75.892
|
Nota: admitimos família média de 4 pessoas
|
Formas de pagamento
Juros=
|
0,015
|
|||
Anos
|
10
|
Anuidade
|
Juros
|
A pagar
|
Ano 1
|
1
|
18.973.104.444
|
2.561.369.099,98
|
21.534.473.544,28
|
Ano 2
|
2
|
18.973.104.444
|
2.276.772.533,32
|
21.249.876.977,62
|
Ano 3
|
3
|
18.973.104.444
|
1.992.175.966,65
|
20.965.280.410,95
|
Ano 4
|
4
|
18.973.104.444
|
1.707.579.399,99
|
20.680.683.844,29
|
Ano 5
|
5
|
18.973.104.444
|
1.422.982.833,32
|
20.396.087.277,62
|
Ano 6
|
6
|
18.973.104.444
|
1.138.386.266,66
|
20.111.490.710,96
|
Ano 7
|
7
|
18.973.104.444
|
853.789.699,99
|
19.826.894.144,29
|
Ano 8
|
8
|
18.973.104.444
|
569.193.133,33
|
19.542.297.577,63
|
Ano 9
|
9
|
18.973.104.444
|
284.596.566,66
|
19.257.701.010,96
|
Ano 10
|
10
|
18.973.104.444
|
0,00
|
18.973.104.444,30
|
189.731.044.443
|
12.806.845.499,90
|
202.537.889.942,90
|
||
Juro efectivo =
|
6,75%
|
|||
A
pagar/Português(€) =
|
20.253,79
|
|||
A
pagar/Família(€) =
|
81.015,16
|
|||
Mensal/Família
(€) =
|
675,13
|
E a 20 anos - e admitimos juros mais "levezinhos" de 0,75% anuais - teremos:
Juros=
|
0,0075
|
|||
Anos
|
20
|
Anuidade
|
Juros
|
A pagar
|
Ano 1
|
1
|
9.486.552.222
|
1.351.833.691,66
|
10.838.385.913,81
|
Ano 2
|
2
|
9.486.552.222
|
1.280.684.549,99
|
10.767.236.772,14
|
Ano 3
|
3
|
9.486.552.222
|
1.209.535.408,32
|
10.696.087.630,47
|
Ano 4
|
4
|
9.486.552.222
|
1.138.386.266,66
|
10.624.938.488,81
|
Ano 5
|
5
|
9.486.552.222
|
1.067.237.124,99
|
10.553.789.347,14
|
Ano 6
|
6
|
9.486.552.222
|
996.087.983,33
|
10.482.640.205,48
|
Ano 7
|
7
|
9.486.552.222
|
924.938.841,66
|
10.411.491.063,81
|
Ano 8
|
8
|
9.486.552.222
|
853.789.699,99
|
10.340.341.922,14
|
Ano 9
|
9
|
9.486.552.222
|
782.640.558,33
|
10.269.192.780,48
|
Ano 10
|
10
|
9.486.552.222
|
711.491.416,66
|
10.198.043.638,81
|
Ano 11
|
11
|
9.486.552.222
|
640.342.275,00
|
10.126.894.497,15
|
Ano 12
|
12
|
9.486.552.222
|
569.193.133,33
|
10.055.745.355,48
|
Ano 13
|
13
|
9.486.552.222
|
498.043.991,66
|
9.984.596.213,81
|
Ano 14
|
14
|
9.486.552.222
|
426.894.850,00
|
9.913.447.072,15
|
Ano 15
|
15
|
9.486.552.222
|
355.745.708,33
|
9.842.297.930,48
|
Ano 16
|
16
|
9.486.552.222
|
284.596.566,66
|
9.771.148.788,81
|
Ano 17
|
17
|
9.486.552.222
|
213.447.425,00
|
9.699.999.647,15
|
Ano 18
|
18
|
9.486.552.222
|
142.298.283,33
|
9.628.850.505,48
|
Ano 19
|
19
|
9.486.552.222
|
71.149.141,67
|
9.557.701.363,82
|
Ano 20
|
20
|
9.486.552.222
|
0,00
|
9.486.552.222,15
|
189.731.044.443
|
13.518.336.916,56
|
203.249.381.359,56
|
||
Juro efectivo =
|
7,13%
|
|||
A
pagar/Português (€) =
|
20.324,94
|
|||
A
pagar/Família (€) =
|
81.299,75
|
|||
Mensal/Família
(€) =
|
338,75
|
Estamos a ver o que se nos "vai sentar à mesa"? Entendemos bem o caminho da "salvação nacional"? Quem anda a LUDIBRIAR, ENGANAR, a MENTIR?! Òbviamente, NINGUÉM! É esta a "mesada" que os nossos "governantes" estão a aceitar pagar à banca! Ao ÁGIO! E quem vai pagar? Já adivinharam!?
Como, pelo que tem sido publicado, só metade das Famílias,
em Portugal, é que vai suportar os encargos do Estado (do estado a que isto
chegou), podemos assustar qualquer “classe média” dizendo que em 2013 e anos
seguintes (conforme o “cenário”), vamos ter uma "mesada" – sem contar outros impostos
que se “perfilam” para pagar (aí sim, justamente, o Estado Social que
elegemos) tal como se indica:
Cenário 1: 675,13X2= 1.350,26 €/mês !!!
Cenário 2: 338,75X2=
677,50 €/mês !!!Quem pode?
Um voto de muita saúde e de muita revolta contra todos estes vendilhões!
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