Ex.mo Senhor(a) Deputado do Povo Português
Permito-me insistir na imagem, no exemplo e na actualidade.
Queiram Vossas Excelências admitir o arrazoado camiliano e a
moral nele contida.
Sumàriamente: “não deve exigir-se o juramento quando pode temer-se
o perjúrio”(in “A queda de um anjo” – convém ler-
que me permiti enquadrar e “divulgar” aqui em http://da-praia-lusitana.blogspot.pt/2012/11/calistos.html).
O texto é de “ir às lágrimas”! Especialmente na caracterização da esposa do
referido Morgado de Agra de Freimas, entendamos, sem falsos preconceitos, pois “estamos”
no século XIX!
(Eu não perco estes autores! A Constituição parece
ser menos respeitada – mormente por maus exemplos que vêm “de cima” – e pior
redigida; mas, na altura, o analfabetismo era maior e a compreensão das coisas
um pouco “causticada” por veia pessoal deste ou daquele delegado à
Constituinte, não nos convidando a uma “leitura” tão aprazível quando comparada
com a vida e a obediência que a ela se faz – há sempre um a dizer que o que se
diz e escreveu não é bem assim, que há que atender a que…e tal-e-coisa, e
ficamos na dúvida de quem é que lê legitimamente português ou quem é que parece
ornear o fraseado fundamental! Agora,
parece que, por causa destas coisas, vai passar novamente a ser pago o ensino,
para ver se só aprendem a ler e a escrever as “élites”, evitando-se estes textos “confusos” sobre o Estado Social
e direitos dos Cidadãos! Foi o que deu tanta igualdade! Nem todos somos da mesma
igualha, como se diz por aqui!)
Aqueles
“epítomes” têm sempre a sua
intemporalidade, conquanto os homens trabalhem no sentido de evitar as suas
ocorrências.
Temos,
para nós, que o “espectáculo” do grande final da aprovação do OE2013, com votos
a favor da maioria (menos um!) seguidos da parafernália de declarações de votos
grupais, “jurando” que, apesar de “obrigados” ao voto favorável – intuímos -,
afinal o OE2013 é um instrumento de tortura escusável – na mediana
interpretação da minha inteligência (e digo mediana e não média, pois há,
nestes assuntos, conceitos diferentes, dependentes da óptica técnico-científica
de cada um)- com alternativas, mal fundamentado, vesgamente escrevinhado,
tortuoso nas justificações, com veros laivos de inconstitucionalidade (bem “pùblicamente”
apresentados, máxime, no referente a
pensionistas), factor de regressão económica, social e … fiscal! (lá está o tal
representante da curva de laffer a
encabeçar a lista dos “rebeldes”; bem como o exasperado chefe de fila
Democrata-cristão – ou coisa parecida – dizendo as cobras e lagartos que “pode”
dizer)!; dizia, temos para nós que foi “digno” de ser visto e ouvido este “grande
final”!
Está
já agendada a primeira revisão do OE2013 – ou uma sua premissa em vésperas de
primícias resultantes de tanto afã pseudo-técnico (como se tem verificado de há
dois OE a esta parte)?! Ou vamos entretendo, por agora, o “pagode” (a) da
deputação com a refundação dita, hodiernamente, do Estado Social? “Golpes de
Estado” constitucionais feitos “na secretaria”, às escondidas do Povo?! Há que
fiscalizar estas abordagens!
Post scriptum: Há que ter em conta o “stress” em Belém, pois pode não haver
tempo para pedir uma fiscalização preventiva de constitucionalidade e o Nosso
Senhor Presidente ter um colapso, pois ele parece andar um pouco achacado
depois das suas afirmações sobre o inusitado peso fiscal sobre o Povo que ele
tem reafirmado representar e do que não pode haver dúvida face à Constituição
que o Nosso Senhor Presidente também jurou - sem ter, talvez, lido o Camilo
(ou, especificamente, esta “Queda de um anjo”), pois parece que Ele é mais dado
a coisas de números postos em estranhíssimas equações em sebentas vendidas na escola
do Quelhas (“propinas simbólicas”, tendencialmente gratuitas, como
posteriormente se estipulou que fossem, como sabemos todos). Pelo menos o Nosso
Senhor Presidente não nos vem agradecer – e não tem de quê, ora essa – a formação
adquirida em Portugal! E ainda bem! - Olha o que o nosso rei mago tem feito
para nos agradecer! Se fossem dois a apresentar-nos os seus agradecimentos…!!!
Declaração
de voto: o que escrevi acima nada tem a ver com o que queria deixar escrito,
estamos entendidos?! Qualquer aleivosia interpretativa deve-se apenas ao leitor
com menor literacia e moralmente
deformado. O que eu quero deixar expresso é que gosto muito do Camilo, como
Vossas Excelências devem ter percebido!
Com os
meus cumprimentos, subscrevo-me atenciosamente, aguardando de Vossas
Excelências a correcta identificação com o Calisto camiliano…antes da queda, por
favor - digo eu, que não tenho nada a ver com as preocupações morais da vida
pessoal e íntima de cada um e cada qual de Vossas Excelências!
(a) in Priberam http://www.priberam.pt/dlpo/default.aspx?pal=ep%u00edtome
(a minha opção vai sublinhada)
pagode –
s. m.
1. Templo de Brama ou de Buda.
2. O ídolo adorado nos pagodes.
3. [Popular] [Popular] Folgança, pândega, bambochata.
4. [Popular] [Popular] Agrupamento de pessoas. = GENTE, POVO
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