NÃO,
NÃO TENHO NOTÍCIAS DO QUE VAI PELO MUNDO! LAMENTO! APENAS DO QUE POR AQUI SE
VAI PASSANDO!
Então
é assim: temos que nem a(o)s viúva(o)s têm sossego!
Nos
tempos da minha juventude descuidada, havia aquele dito brejeiro -
e estou já a avisar sobre a natureza do dito por via das sensibilidades! -:
"Quando
os oiço ou vejo, aperto bem a carteira, encosto o cú à parede e rezo pela
virgindade das minhas filhas!"
Claro,
tempos em que importava a honradez das pessoas e a sua integridade moral e
física!
Havia
uma ÉTICA e uma MORAL que impunham aquela atitude, tripla, de defesa dos bens
considerados essenciais a qualquer homem que se prezasse!
Em tempos
de democracia chocha a frase repetir-se-á até à exaustão!
É
caso para cuidar, quando até se discute a apresentação de rendimentos para
"justificar" uma "prebenda" designada por PENSÃO DE
SOBREVIVÊNCIA, se não deveríamos re-implantar as almenaras para cuidado dos
Povos e sua defensão atempada!
Convenhamos
no esmero posto na implementação da coisa: se houver cumulação de pensões!
Diria
mesmo que é altura de promover um acerto de contas com a dita
"segurança" social, demonstrando o que é estar socialmente seguro ou
socialmente inseguro!
Este
acerto de contas pode ser demonstrado por via de terceiros mais habilitados ao
caso, dada a fraqueza natural dos mandantes, para adequado preenchimento dos
formulários (aquela perseguição documentalística que este governo tem como modo
de existir: ainda não reparou que nem isso é necessário, pois dispõe de todos
os dados necessários à coisa! É ignorância...ou má-fé para empecer a
"atribuição" do rédito!)
Pois,
como dizia, se torna assim necessário um terceiro mandatário mais apropriado
para o preenchimento do dito formulário que o senhor da segurança social pensou
e vai fazer promulgar para que haja memória do seu estado como ministro da dita
e referida social!
Ao
qual mandatário se exigirá, no mínimo, probidade e segurança de punho para
evitar ferir o formulário com rasura de má assinatura!
Assim,
todos os que se queiram habilitar à dita SOBREVIVÊNCIA deverão associar-se para
escolher uma mão-cheia de mandatários capazes de fazer o que lhes for outorgado
pelos requerentes de tamanha ucharia!
Não
deverá deixar-se esquecido o arsenal adequado para escrita cabal no contexto,
não vá haver confrontação com novas exigências diplomáticas - aliás, como
costume.
Dado
ser - ou parecer - temporária a medida (o prazo é que se não sabe ainda, pois
dependerá muito dos sucedimentos na Pátria) deverá adoptar-se a precaução para
uma primeira eventualidade de socorro a medidas mais explícitas e convinháveis
ao tratamento razoado do assunto!
Poderá
acontecer ter de se gritar pelo Santiago ou pelo S. Jorge, coisa que exige que
o mandatário seja fiel e religioso, seguidor da sã moral, e dedicado à causa
das damas mais fracas do Povo!
Outrossim,
será conveniente ir suficientemente preparado para proteger a carteira,
encostar-se à parede e ser devoto para a oração supra-referida!
Isto
visto, para que haja sucesso na hora e se evitem desperdício de tempo e de
forças e demoras escusadas com explicações impróprias de quem vai a mandado.
Posto
o que se deve voltar à calma usual do reino, tratando as coisas com justiça,
como sempre havia costume de fazer-se!
E
passem as viúvas a poder transitar em paz, visitando a última morada de quem
nelas pensou, deixando-lhes um rendimento para a mortalha e o esquife de
dignidade revestido! Mutatis
mutandis!
Por
fim: que Deus tenha misericórdia de nós...e que faça Justiça Justa com estes
malvados que andam a esbulhar os trabalhadores em prol de usuras e ucharias! Ou
ao engano, pois parece que este da segurança social não tem estamento nem
estatura física nem mental senão para copeiro da mesa!
Havia
outro grito inquiridor, que se usava na minha descuidada - como já disse, mas
isto é da idade - juventude:
"-
Quem foi a grande puta que pariu isto?"
(A
pergunta sempre foi capciosa! Elegâncias oratórias de outros tempos!)
O
título está justificado?! Não é terrorismo de Estado este ataque às PENSÕES e
MORMENTE ÀS de SOBREVIVÊNCIA?!
(Bem,
eles dizem que vão modular a pílula ou lá o que é! Mas a senhora que os pôs não
tem culpa das crias que andam por aí mal aconselhadas!)
Elucidação usual:
terrorismo
2. Sistema, regime do Terror, em França (1793-1794).
3. [Por extensão] [Por extensão] Sistema de governo por meio de terror ou de medidas violentas
"terrorismo", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa
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