sexta-feira, 14 de março de 2014

MASOQUISMO INTERMITENTE?



Onde se poderia dizer que de vez em quando há uma luz que se acende no presépio! Desta vez foi em belém, o milagre deu-se! Para os incréus, fica o testemunho aqui gravado, antes que venham afogá-lo em grafitti!

"- Deus escreve direito por linhas tortas!" - diz o Povo. Eu sou mais de não acreditar na sanidade das mentes que uma vez estão "on" outras "off"! Diria o Lobo Antunes - o que escreve: "-Tem dias!"

Parece-nos, assim, que o paroxismo dá-se mais no início da Primavera, coisa dos fenos e demais poalhas atmosféricas que usa haver nestes tempos de maior crise rinológica (neologisemos, pois então!). Cremos mesmo que os tempos não estão de feição para consensos e, por isso, os próceres da nação (letra minúscula, que é donde eles estão) competem em ver quem mais intermita no discurso que seria pressuposto coerente, coeso, solidário, transparente, cautelar (aqui há uma divergência se há-de ser asseadamente ou mais porcamente - vem de PIIGS), pusilânime, avassalado, submisso, cabisbaixo, caviloso, tortuoso, mais amalandrado ou mais atrevido...coisas de excelência não comprovada mas mui teorizada entre timoratos e mercado-dependentes!

(Afinal os 70 (não são 40 como em 1640!) parece que estão parvos!)

Contraditòriamente, assumidamente pertencente ao grupo dos masoquistas (foi sexa que assim classificou os desviantes!), factualmente demonstrável, eis a prosa atestadora do acontecimento espantoso! Sexa manou! Para adonde? Para um post troica mais humano?! Esperemos para ver...pois ele tem dias - ele, sexa, como se viu com o OE Rectificativo! No brocardo antigo rezava-se: "deu uma no cravo outra na ferradura!" o que não admira, vista a recente apaixonação pela agronomia! Mas vamos ao texto que interessa relevar! Onde sexa entende que o "gato está escondido com o rabo de fora" (hoje é só provérbios): então não é que o senhor dos passos pretendia cobrar mais um imposto a uma classe de CIDADÃOS exclusivamente?! E por demais não seria para o destino referido mas sim para o genérico erário! Ele há cada um! E ainda se agasta com a Catarina Martins, o senhor dos passos, quando ela lhe amanda à cara que a palavra dele, senhor coelho, não tem qualquer valor! Então ela não tinha razão?! É só rir! Tinha, tem e terá, pois o senhor coelho - que até é primeiro ministro de um portugal dos pequeninos - é apanhado frequentemente na mentira, isto é, na inverdade - factual ou oratória! Também tem dias!

Com a vénia devida se transcreve uma intermitência no rumo dos não alinhados pelo masoquismo, para memória futura:




"Presidente da República não promulgou diploma do Governo que modifica valor dos descontos para a ADSE, SAD e ADM


O Presidente da República devolveu, no passado dia 11 de março, ao Governo, sem promulgação, o diploma que modifica o valor dos descontos a efetuar para a ADSE, SAD e ADM pelos beneficiários dos referidos subsistemas de saúde, fixando-o em 3,5%.

Divulgam-se, seguidamente, os fundamentos da decisão presidencial:

De acordo com o preâmbulo do diploma, a medida visa a autossustentabilidade dos sistemas em causa. Suscita, porém, sérias dúvidas que seja necessário aumentar as contribuições dos 2,5% para 3,5%, para conseguir o objetivo pretendido. Numa altura em que se exigem pesados sacrifícios aos trabalhadores do Estado e pensionistas, com reduções nos salários e nas pensões, tem de ser demonstrada a adequação estrita deste aumento ao objetivo de autossustentabilidade dos respetivos sistemas de saúde.

A Nota Informativa fornecida pelo Governo no âmbito do pedido de esclarecimento desta matéria revela que o valor de 3,5% proporcionará uma receita que excede significativamente a despesa prevista no orçamento da ADSE. Verifica-se até que, mesmo que o aumento pretendido fosse apenas de metade, ou seja, de 0,5 pontos percentuais, ainda assim haveria um saldo de gerência positivo não despiciendo.

Sendo indiscutível que as contribuições para a ADSE, ADM e SAD visam financiar os encargos com esses sistemas de saúde, não parece adequado que o aumento das mesmas vise sobretudo consolidar as contas públicas.

Acresce que o montante previsto de 60 milhões de euros de transferência do orçamento da ADSE para o SNS, a título de pagamento das comparticipações devidas com a aquisição de medicamentos por parte dos beneficiários, não pode deixar de suscitar as mesmas dúvidas, uma vez que tais comparticipações são igualmente devidas pelo SNS a quem não seja beneficiário destes subsistemas.

Por outro lado, desde a Lei nº 3-B/2010, de 28 de abril, a inscrição na ADSE passou a ser voluntária, mesmo para todos os antigos beneficiários, pelo que há que considerar que uma eventual insustentabilidade futura do sistema estará porventura associada a esta faculdade de escolha, mais do que ao montante das contribuições. Para esse efeito alertaram as Forças Armadas e as Forças de Segurança, prevendo que tal levaria à saída ou à não-inscrição dos mais novos, ou dos que auferem salários mais elevados, conduzindo a que a sustentabilidade do sistema ficasse seriamente comprometida.

Neste contexto, o risco de insustentabilidade do sistema será tanto maior quanto mais desproporcionada for a contribuição em relação ao custo dos serviços prestados ou ao peso das contribuições nos salários e pensões, sobretudo num quadro de fortes reduções do rendimento disponível dos trabalhadores do Estado."

[in
http://www.presidencia.pt/?idc=10&idi=82370 ]





Masoquista? Eu?! Têm de nascer mais duas vezes para terem menos intermitências que mim! Até mais ver!


 

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