sexta-feira, 3 de outubro de 2014

A EXCLUSIVIDADE, O SANTO ANTÓNIO E AS BILHAS E A IMPENETRABILIDADE DA MATÉRIA - SEQUELA

...  claro que tudo se ajuntará num imbróglio não concludente! Pois ir-se-á tentar ver que bilhas estavam rachadas, quem as rachou, a quanto estava a bilha na altura da rachadura, se a bilha era grande, pequena, média, ou de grande dimensão, quiçá mesmo se mini ou micro-bilha, visando determinar a estragação e o seu valor em função do que à moçoila aportava a sua bilha (aqui o aportar é mais do domínio da hipérbole linguística, pois é de bilhas que se trata, e está na moda aportar apesar da minha ingénita repugnação - passe o neologismo, p.f. - pelos tratamentos transversais (palavra que me encanita mas mui correcta nos fora políticos) que são dados às temáticas do género -  sem prosápias feministas ou inversas!

O que interessava à matéria em apreço, está tudo conversado e explicado cabalmente pelo PM, conforme declarações do PR! - bom, é de recordar que sexa ainda estava a descer para Lisboa, como informava a RTP e que as suas declarações se devem entender "à luz" das informações relevantes de que no momento e local dispunha!

Assim, parece-nos que uma semaninha de discussão nos media (que são aqueles seres fungíveis que se metem entre os Cidadãos e os senhores mais inteligentes que naqueles coisos pululam) e na AR (que se entretém muito com estas "tricas" como se não interessasse discutir "o que aí vem" em termos de sustos de segurança e de economia a que andamos desatentos por mor destes intermediários que tecem as "cortinas" que lhes mandam opôr em horários nobres com palhaçada e "salsichas" tele-educativas - como a teresa das meninas e quejandas comadres e alcoviteiros)  sobre o quantum percebido pelo nosso primeiro, e sob que espécie e justificativo, anda a desviar-nos do cerne da questão que é saber se há mentira no caso ou não! O resto será tentar determinar a dimensão da fraude semântica!

Sabido que é (demonstrou-se anteriormente?!) que o nosso primeiro auferiu prebendas parlamentares - o mesmo é dizer que nos foi ao bolso por interposta pessoa - por exercício em EXCLUSIVIDADE das suas funções de deputação nos idos de 90, que lhe garantiram um subsídio de "reinserção" [sic] conforme documento publicado, e por si assinado, em que tal requeria com aquela justificação, não se procurará perder mais tempo com o caso, pois ele se arruma por si: MENTIU!

...consequências políticas? Eh! Eh! Eh!

Da mesma forma nos assola a paciência o batido, rebatido, ignóbil caso CITIUS! Ia dando "batatada" no encontro dos Meritíssimos, tendo como alvo a "irrevogável" MJ!

O caso é que se fiou toda a gente num sistema  desenvolvido por experts alegadamente não qualificados - coisas que acontecem em sciences.po - para suporte do mais exigente dos sistemas de informação em termos de DEMOCRACIA! Mais: e se deixou andar sem qualquer aparente controlo de qualidade! É o que se presume do que vem a lume diàriamente!

Andam mui agastados os senhores oficiais de justiça porque o seu sisteminha encravou! Mas passaria pela cabecinha de alguém decente entregar o desenvolvimento de um sistema destes (destes, talvez, óbvio e ululante!) a um conjunto de alegados amadores como parece poder-se inferir do noticiário exaustivo sobre o assunto?!

E que dizer da MJ exasperada que não "dá o braço a torcer", não se sabe por que razão!? Quem andou a dormir durante tantos anos e só acordou agora com o "abanão"?!

Então pelo facto de haver uma tramitação ou atribuição diferente de processos pela orgânica dos tribunais falece o sistema CITIUS?! Em que bases - não interessa a plataforma para já! - se desenvolveu o tal aparut dito informático?! Que conhecimentos têm de projecto de SISTEMAS DE INFORMAÇÃO e outras coisas mais comesinhas os ditos developers do aparut referido? Tanto se fala em várias"bases de dados" que mais parece que ninguém sabe de que fala! É-nos aparente a "manta de retalhos" que o coiso deve constituir e que por mais que o estiquem só resulta em mais esfrangalhação! 

De facto, no domínio da Justiça há muito a fazer! A começar pelos "aprendizes de feiticeiros" que se atrevem - e deixam que se atrevam, o que é mais grave! - a "desenvolver" CITIUS que só alguns iluminados conhecem e que fazem birra quando se lhes pretende tirar o "brinquedo"! Isto brada aos Céus!

É destas (ir)responsabilidades que deveria cuidar-se ao falar na reforma do Estado - e do estado a que isto chegou!

...e, já agora, quantos milhões já custou este brinquedo, entre developers, consultants, advisers, integrators, analysts,  client support services, ... e outros anglicismos usados no meio! E ninguém diz nada? E isto nada é face ao CPPC da Tecnoforma - ou do nosso primeiro em tempos de puberdade gestionária, deslumbrado com ajudas de representação e contactos de alto nível?!


Quanto aos terrorismos e à inoperância badalada - foi o nosso PR que o disse: "- Vamos ficar quietinhos, ninguém se mexe qu'isto passa!" É coisa de não termos pandurs ou submarinos atempadamente ajoujados com mísseis terra-terra, terra-ar, mar-terra, mar-ar, mar-mar, e outras combinações estratégicas e tácticas de que são experts os senhores generais, almirantes, sargentos, politólogos (é outra fauna - passe o termo p.f. - com que não posso), consultores de defesa  do dito PR.

Quanto à união de mercados - bom, isso é lá coisa dos machetes e dos príncipes da economia (de preferência com estágio no goldmansachs ou parecido) versados em conselhos de estratégia económica como sabemos por experiência! Só que ninguém vai produzir mais nada, não é preciso ... e quanto ao desenvolvimento económico, temos cá o pires e o lima para ajudar que são homens de empresas e com o esclarecido apoio patriótico do bento (o entomologista dos lepidópteros financeiros) iremos mesmo dispensar toda e qualquer produção pois sai mais barato comprar do que infra-estruturar para a produzir (já se vê, dispensa TSU e alcavalas quejandas e não exige especialização o que permitirá o fecho de algumas fábricas de salsichas  e outros estancos quejandos)  - agora que temos um banco de fomento com meia-dúzia de interessados nos milhões, vamos montar lojas-gourmet para a produção amaricana que nos vai chegar mais barata! Para vender a quem? Eh, pá, nessa não pensei! Mas se calhar, com a exportação para países emergentes - que são aqueles que começam a aparecer como parceiros estratégicos do consumo e a nossa vocação para o comércio...estamos a ver o futuro! (Tem sido constante a confusão entre emergir e detergir: aqui há atrasado informei sobre a emergência e o Arquimedes! Agora sobre detergir ... vai para ai um barulho que nem vos digo nem vos conto! Não me meto nesta discussão - por acaso, meramente académica, sobre a qúímica do "lavar mais branco"!)

Bom ... segue-se o envelhecimento!


Para justificar o título: quem vai preocupar-se com a dimensão da racha das bilhas? É tudo por conta do mesmo de sempre e conformamo-nos?! Ou fazemos como o santinho: um afago na bilha e uma salvação do pai se ele estiver a caminho da forca?! É uma questão de fé! Fé de mais ou fé de menos! Expressando-nos onomatopaicamente!


...Saúde!


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