quinta-feira, 22 de maio de 2014

O PALITO



Agora que se aproxima o tempo de reflexão, a sim a modos de uma quaresma política, será altura de reflectir em conjunto sobre duas coisas basilares:

a)      Estas eleições são para eleger os Deputados ao Parlamento Europeu (PE);

b)      Este período de propaganda eleitoral destina-se ao esclarecimento do eleitorado sobre os grandes problemas da Europa e sobre as soluções propostas por cada uma das agremiações políticas para os resolver.

Posto o que…pus-me a reflectir e dei conta do que vos transmito – pois não sou de guardar para mim aquilo que pode ser partilhado com os outros, a modos de troca de impressões sobre os acontecimentos e demais assuntos a considerar no período de reflexão.

As eleições do 25 p.f. são para a Deputação Nacional ao PE. Dir-se-ia que todos os candidatos à dita estariam informando os eleitores sobre as propostas - saídas de laboratórios de congeminação e areópagos mais sigilosos que devem pulular por aí – que deveríamos subscrever, pela sua bondade ou qualidade, transparência (um dos mais velhinhos destes agrupamentos dizia no “seu” tempo:“- Vão lá transparecer para outro lado!”) e demais virtudes trazidas ou a trazer à colação…mas não! Bem sei que o jesus perdeu na Itália e que isso deu muita distracção nas coisas da europa do comum, mas não pode justificar que outros tão grandes e graves problemas como este não sejam aflorados. Assim temos um dispêndio de tempo na discussão das tácticas de subir na relva e deixámos escoar-se a oportunidade de tratar das estratégias do campeonato! No que à minha pessoa concerne, mui espantado – calculareis – fiquei e fico e permaneço pois neste tempo de post troica e de saídas limpas conviria ao normal dos candidatos evidenciar as razões de estarmos onde estamos e por que razão nos encontramos dependentes dos mercados nervosos (e o Rato lá das Finanças que vai aos ditos não adrega com o alvo, pois anda entretido na roleta de apostas em juros “agora baixos” para poupar, diz ele, para momentos de maior nervosismo…coisas que fazem passar-me da normalidade estável do ego à oratória ordinária de considerandos propositadamente azedos sobre a mãe dos coisos que andam a dar-lhe corda!) em vez de estarmos pacificamente a descansar na limpeza da saída (já dizia o nosso senhor, presidente de belém, que não deveríamos entregar-nos ao masoquismo…e ele até parece que dava aulas de enconomia antes de acumular pensões e de a maria lhe dizer das boas sobre a forma de enconomizar pois no Possolo ou na coelha não se via nada (coelha é nome de sítio e não de esposa, entenda-se, que não vá haver por aí mal-entendidos)! Aliás, nas palavras do mesmo bastava haver um consenso – eu acho que é dislexia reiterante e desviante pois cá para mim bastava um com senso, o resto deve ser da gramática mastigada com alfarroba que se agarra aos dentes e deixa este modo de falar! E vai por aí, estava a conversar convosco sobre o quê?... Ah, sim senhora! Era da eleição da deputação ao aido europeu e dos esclarecimentos que nos hão-de dar os candidatos à coisa sobre as programáticas soluções para os nossos ajustamentos – na semântica deles – e para as convergências dos povos no paraíso! Pois estamos conversados! Tirando um ou outro mais livre, se me faço entender, a programática ficou-se por mostras a folhinha ou esses gajinhos são virais, ou a mãe que o pariu é que foi a culpada caso contrário ele tinha mais cabelo e coisa e tal do adn da família política que parece que diverge apenas na letra diferenciadora da mosca (para outros será da alface ou dos tomates, que eu de ácidos ribonucleicos só sei o que o empatimuito daquele médico que não é mas parece que é cientista do problema das pentoses - não é pentause, parece - publica lá para os lados do dragão que é uma nação azul do norte)…e ficámos no éter das conclusões dos candidatos! Mas parece que foi de propósito, pois até cá veio um brincalhão fazer selfis (é assim na forma do a.o. ?) ao pessoa da bica da brasileira (a bica da brasileira é a designação corrente de uma bebida cafeinada servida numa chávena pequenina ali para os lados do chiado que era o antónio ribeiro que lhe fica em estátua pasmado em frente e não se trata de coisa feminina de nenhuma nação); e outro veio dizer gracinhas sobre as pessoas e a sua importância relativa ao dinheiro (um tipinho que foi croupier – parece que é assim que se designa os ministros, dizem eles, das finanças dos paraísos fiscais centro-europeus pois que não há só centro-africanos, que a globalização expandiu o modo de viver a níveis incomparáveis); e dilucidados ficámos quanto ao inconseguimento (diria a loura senhora) de resolver as nossas dúvidas fundadas na limpeza da saída do nosso senhor de belém e no nosso masoquismo estrutural e deformante! E isto para não referir as aporias marxistas nas novas leituras propostas em mil-páginas-mil que parece andarem por aí a incomodar muita cabecinha pensante sobre a acumulação de riqueza baseada…no ócio! (até a claríssima opiniatra semanal anda a tentar resolver o busílis…a começar pelo nome do autor da descoberta que deve ler-se assim e não assado pois isso revelará menos consciência do que a leitura proposta merecerá). Veja-se ao que chegámos! Ou seja, admitamos que não somos todos espíritos santos com omnisciência, ponderação e gravidade na gestão prudencial do metal aviltante como se lhe referiria o costa que foi subordinado do outro que nada tinha a ver com o furacão mas parece que ele também não e vai promoveram-no a fiscal da prudência e o homem vinga-se para não o acusarem de remelas sobre a escrita sob análise! Mas que merecíamos um pouquito mais de atenção dos candidatos à deputação, lá isso constato que sim que merecíamos! É um desleixo, um desconchavo, uma ignomínia tratar o pessoal abaixo de consideração nenhuma e andar a tentar piada, graça ou qualquer outra qualidade de circo para nos apresentarem malabares quejandos! Valha-nos nosso senhor de belém! Ele é que tem de endireitar o coiso da polis e parece que tem inconseguido! Portanto, passados estes dias, ficámos com uma vaga ideia do que pretendem estes candidatos senão gozar à nossa custa, acima das nossas possibilidades, e de nada nos darem em troca do voto no dia 25 p.f.! Consequentemente, sejamos livres de dizer de nossa justiça o que na data em causa nos for oferecido dizer em resultado da reflexão que nos foi proposta! Ou seja, cá no meu parco entender: há que mudar de vida e passarmos a exigir que estes senhores se não divirtam com as nossas possibilidades e mandá-los com dono para donde não incomodem mais! Chega de paródia…e vamos tratar de coisas sérias! Mude-se a agulha do rumo! Querem que a gente pague?! Tomem para a dívida! Vamos botar o voto em gente nova e decente que abordou temáticas sérias…e deixemos os convencidos entretidos com as suas análises e prospectivas!

Depois do que a gente se verá por aí…talvez no espaço digital a reflectir em conjunto pois a reflexão não está proibida…até ver!

Post scriptum:

a)      Há por aí uns brincalhões que querem tornar o voto obrigatório! Riam-se um pouquito! Já viram a subsidiação à custa da gente?!

b)      Não deixem de votar no 25 p.f., p.f.! Há coisas importantes a pôr na agenda da EUROPA e precisamos de as escrever em letras garrafais com o nosso voto livre! Eu, de vez em quando, acho que é preciso derrubar barreiras e apostar noutros cavalos, passe a acomparação, pois as mulas do costume…estão vistas e corridas! Acima das nossas possibilidades?! Vão admirar-se muito! (Ou talvez me engane, pois errar é humano!) Mas acho que esta é a altura de dar oportunidade a um com senso! (Não, não é erro! É mesmo assim! Consenso é coisa de pr, e eu não me atrevo a plágios! Não sou dado a roteiros nem prefácios…sou mais pão-pão-queijo-queijo, direitinho ao assunto!)

 Post scriptum do post scriptum: Esquecia-me! Apanharam o Palito! Um desgraçado já não tem direito ao nome! É só alcunha! Estes gajinhos que nos andam a enganar também deviam ter alcunha, daquelas aleivosas! E ninguém lhes monta uma “caça ao homem” como vem na pulhice dos meios de comunicação social! Se fosse espírito santo ou outra divindade atrever-se-iam a chamar-lhe palito?! Ou dar-lhe-iam um regime especial de recuperação…como é usual?! O coitado do palito passou-se, sabe-se lá por que carga de água, fez o que não devia, e vai daí ficou palito para o resto da desgraçada da vida! Os outros são rendeiros e gente-de-bem e ninguém lhes passa a grade do jardim! São tratados por engenheiros e doutores mesmo na evidência de vilanias que matam (foi o Papa que disse que matam…que eu não tenho infalibilidades!)!  

Não sei se mude o título…vou deixá-lo assim:
O PALITO!
Serve para diversíssimas coisas! Até para tirar uns fialhos que ficam agarrados e precisam de uma limpeza geral! É mais profiláctico!... e até vos trouxe até aqui, admito, procurando a razão de ser do título! Ei-la! Profilaxia! Higiene!

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