quarta-feira, 28 de maio de 2014

NUMEROLOGIA

Onde o autor reflecte sobre  o que se passou no 25 pp em que se augurava uma "banhada" dos eleitores ao statu quo das coisas que mais nos afligem que é ser assim mais livre do que estamos e em vez de acabrunhamento democrático podermos ressuscitar o ânimo e termos fé nas gentes mas em que o autor se sente derrotado assim como outros na sua convicção de que hoje teríamos uma europa nova e ressurgente e risonha de novo banhada na esperança de um futuro que teima em mostrar-se acre para o comum dos mortais especialmente para aqueles que da idade já só têm a provecta qualidade como esperança se entretanto não houver saídas limpas em demasia que desconfiamos estarem a preparar-se pois já se vem à liça deitar abaixo as razoabilidades de interpretações menos ortodoxas que as costumeiras já consabidas deixando-nos uma imagem de inconseguimentos reiterados como esteira desta jornada de votação que sucedeu na aparência na ignorância de ter sido fulcral para todos nós os que estimamos que haja novidades que nos falem de amanhã com esperança e não de décadas de apertos que não temos para viver e que nos exigiriam esforçarmo-nos para além das humanas possibilidades que seria grande cousa digna de se ver um centenário sorrir de gozo num post troica de austeridade para receber o dízimo do seu sacrifício de aguentar para perceber o seu aumento de pensão e demais retornos do esforço de ali chegar exausto como naturalmente se depreenderá da longevidade e da aspereza do caminho  que haveria de ter corrido.

Ende a espantação de ler cansado a repetição de loas a vitórias e pêsames a derrotas havidas quando tudo espremido em miudinhos se resolve numa aritmética simples a qual nos diz que os 31% e os 28% de muito orgulho compaginados com os 72% de ausências e nulos e brancos nos resolve a aporia destas cabecinhas pensadoras numa numeração mais elementar que nos reza a prosaica oração de que apenas 8,68% e 7,84% dos Cidadãos dotados de capacidade jurídica eleitoral botaram na urna do 25 pp os seus votos determinando desta maneira que as loas e os pêsames se reportam a 0,84% de diferença entre estar de um lado ou de outro que aparentemente e ao que a coisa interessa é o mesmo que dizer do mesmo lado do espelho mas que serve para iludir os que se deixarem iludir na propalada diferenciação que um pacto de contas estaduais - como diria o vítal da constituição - ser coisa diferente de décadas de miserabilismo e prepotências...o que levado em devida conta servirá para dizer que onde estamos a governação da res publica se faça por interpostas pessoas que têm por plinto da sua governação entre 7 e 8 de cada 100 dos Cidadãos com a capacidade jurídica assinalada o que convém à verdade que se diga e deixe escrevinhado - scripta manent - que para um povo de dez milhões será apoucar a nação que se reja com tão pouca representação o solo da gente e seus costumes!

Pelo que reduzida a numeração à verdade aritmética elementar se dirá que é mesmo curta a vitória e mínima a derrota...ou de outra forma razoando se diria que nenhuma das partes tem rezão para assumir prioridades no ordenamento deste nosso mundo esquadriado por quem nos tem por mínimos no minimorum europeu - ou vice-versa que estamos num tempo de controvérsias sem fundação!

Digamos que os números são o que se sabe ao espremê-los consoante a vontade do espremedor dando o que se queira como demonstrámos no texto acima que deve espantar os incautos pela dimensão e grandeza da medida que nos afirma preto no branco que os 31% e os 28% não são o que são mas um limite superior de uma quantidade inferior que nos entra como evidência pela portada dos olhos que a terra comerá se for servida não deixando que nos desmintam na conta aqui escarrapachada e cuspida e escarrada sem tirar nem pôr como convém à sua natureza!

Pois que assim é muito nos agasta que se engalfinhem as partes em litigância quando a diferença entre elas as partes litigantes que não outras tem uma distância expressiva de 0.84% dos cidadãos com a jurídica capacidade de se apresentar perante as urnas para lhes rezar por alma por uns instantes de uns anitos a uns anitos que é convinhável à solenidade do ritual que não se aperte demasiado o tempo entre os acontecimentos de assumpção da democracia nem se aparte muito mais para que haja a percepção da dimensão do acto e do engodo não haja apercebimento cabal.

Já para não razoar sobre outros que concorreram para o acto com dignidade e se não arrogam senão da sua proposta o humílimo resultante percentil mas que nos elucidam da sua continuada luta perpétua para um reconhecimento da intenção honesta que dos outros os distingue na luta pela teleologia da sua carta de apresentação de intenções louvável e exequível mas que os media condenaram ao apagamento e penumbra.

É assim que as projecções e prognósticos se diluem e fundamento de tantos se reservarem procrastiná-los - forma de escapar à errada conjectura ou atrevida adivinhação (de que me penitencio).

Ficamos em conclusão do acto com dois litigantes confrontados com a verdade dos números: um porque ganhou outro porque perdeu...como vimos!

No lavar dos cestos como sói dizer-se perdemos todos uma oportunidade de afirmar uma diferença...ou não perdemos: porque os tais 72% se expressaram contra o sistema! Esta é capaz de ser a verdade! Ou seja, há 72% dos cidadãos com a tal jurídica natureza nata que nos trazem a colação do acto: não alinhamos porque nada nos foi proposto firmadamente e com razoável probabilidade e nos andam a enganar com jogos de espelhos em que nos recusamos alinhar! Será isto? Lá que exerceram o seu direito, é indiscutível! Conquanto haja para aí uns teóricos do sistema que peroram que assim não vale e estes cidadãos não merecem viver em democracia e outros anátemas similares! Ora quem! Os públicos desfeiteadores não são capazes de encarar a própria imagem do engano: são 8% ou 7% e os restantes que tanto ominam são 72%...não se dirá que a razão está na maioria mas aceitando o jogo teremos de convir em que 72% é muita coisa em termos de peso específico na democracia que se vai usando por aqui!

Este é o número: 72%!

Donde haverá que rever TUDO para que este número seja de facto respeitado!

É que não pode quem deve ignorar que 72% dos portugueses mostraram a sua indignação perante os resultados que se vêm conseguindo de uma europazinha que apenas serve a "democracia" fiduciária e não as gentes! O que dá em que quem deva vencer seja quem mais pesa em ouro que é medida corrente das coisas que andam na mente das governações dos povos que o não têm!

72% é o número mágico! Compreendê-lo é resolver o problema! Se quiserem resolvê-lo, pois parece haver quem pretenda ignorar! E assim pelos alentours!

Repetindo-se à exaustão: 72% é o número!


(o resto são minudências reservadas a especialistas do engodo!)






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