sábado, 5 de julho de 2014

EUREKA! TERRITÓRIOS DE BAIXA DENSIDADE!

Os gregos escreveriam εὕρηκα!!! Fica o registo!

Onde o autor demonstra que as iniciativas de roteiros aos Territórios de Baixa Densidade (coisas que desconhecíamos por iliteracia funcional) podem ser arataca (como indiciam os ameríndios), coisa danada, coisa de embuste, que poderá trazer maior crise do que desenvolvimento nos ditos territórios de baixa densidade; pelo que deverá ter-se em conta a sabedoria milenar dos gregos (o G dos PIGS) - que eles sabem coisas destas há mais tempo que o barroso ou o junker ou que a fräulein de leste - traduzida em infólios milenares e transmitida peripatèticamente aos povos do sul e periféricos pelo que a ciência aqui gerada é genuína e autóctone e comprovada em milhares de anos como convém à ciência baseada na evidência e no empirismo dos gregos.

Pelo que, no rodar dos tempos se veio a provar o εὕρηκα do Arquimedes que, mergulhado nas abluções quotidianas (pois ele era um G de pigs!) deu conta que parte do corpo lhe flutuava no banho e emergia da espuma dos detergentes coevos! Que parte era essa? Aqui ficou o problema sem resolução - da identificação exacta da anatomia emersa - pois de um salto saíu do fluido aos gritos de "εὕρηκα! εὕρηκα!" pensando os discípulos que o mestre ensandecera ainda antes da cicuta que a demência aparente augurava e a nudez frisava em abundantes recortes! Mas ao que interessa do mestre foi o estabelecimento de princípio: "- Sim, flutua! Mas há condições!"

Matutando na razão do evento, concluiria ser transversal na primeira abordagem - a modos assim de andar de lado - mas firmou para a posteridade a verticalidade do epifenómeno mesmo etimològicamente crendo!

Demonstrá-lo precisava...e cuidando não ser alvo de chacota - que lhe chegava mofarem os discípulos da sua senectude anatómica - meteu-os no banho em espuma abundante, estatìsticamente determinando - com desvios-padrão e coisa do género de modas e ponderações - que a todos, para os discípulos masculinos, sortia a conclusão que lhe bailava na mente (pois tinha para ele que as discípulas não tinham nada a emergir, por mais espuma em que agitasse o fluido da imersão das ditas -; e, aos efebos a flutuação era incipiente por demasia da pequenez pudenda; dos transgénicos e adamados não cuidou por respeito à ciência e às patentes da monsanto que haveria de o fazer pagar com juros de milénios o atrevimento usurpatório): há que determinar o volume e a massa da coisa e do fluido para garantir que a sua conjectura se exararia com probidade. Pelo que tratou de medir as coisas em que razoava de forma a equacionar o pensamento em fórmula explícita e plasmada em enunciado convinhável.

Ao que determinou, para os tempos vindouros que hoje são e os que hão-de ser, sem vaidades de subscrição mas não deixando apócrifa a escrita (que isto de peripatéticos são capazes de muita aleivosia nos termos), e baptizou (diríamos D.C.), a sua espantação:

Princípio de Arquimedes:

"Todo corpo mergulhado num fluido em repouso sofre, por parte do fluido, uma força vertical de baixo para cima (impulsão), cuja intensidade é igual ao peso do fluido deslocado pelo corpo."

Isto significa que se forem:

m a massa do corpo imerso
V o volume do corpo imerso
 r a densidade ou massa específica do fluido
g a aceleração da gravidade
I a força de impulsão

o princípio enunciado se traduz na equação:

I = g V r

Sendo o peso do corpo

P = m g = g V  r

donde
m < V r  será a condição de flutuação do corpo
m  > V r  será a condição de afundamento do corpo
m = V r  será a condição de equilíbrio (instável) do corpo
 
 
 
E a verdade, verdadinha é que, até aos dias que correm ninguém o desmentiu. Claro que tirou os discípulos do banho não fosse a mais a paródia ... e às discípulas dispensou-as de novas experimentações com fluidos por desnecessidade estatísticamente comprovada: não flutuava nelas qualquer anatomia, independentemente da saponária em uso! (Quanto aos restantes...nada se provou como se deixou assinalado por via de conflitos jurídicos futuros sobre as patentes das coisas mutantes sem préstimo para a epifenomenologia!).
 
Vem isto a propósito das iniciativas dos senhores que nos governam de andar a pretextar (com ou sem protesto das gentes em grandolações destacadas) visitas aos ditos territórios de baixa densidade! Que andam sexas a promover?! Parece-me mal que com a demonstração arquimediana acima deixada não se cuide de não pôr o pé em território assim qualificado! Se os estudiosos coevos nos dizem que dois quintos do teritório são de baixa densidade, deixem-nos estar assossegados aos quintos! Se começa muita gentinha a deslocar-se para os quintos referidos, a massa começa a crescer e os territórios afundam-se no magma em que poisam, senhores! Há uma relação de equação que o dito grego demonstrou que exige ser a massa do corpo menor que a do volume do fluído deslocado para que haja flutuação, ou seja, a coisa não se afunde, emirja! E há que reter os aspectos ecológicos da concludente asserção grega!
 
Ende nos é aparente que a intromissão do maduro nos ditos territórios, como de uso acompanhado de muita e variada prole, adensará o espaço e promoverá o afundamento dos ditos que se pretendia promover!
 
Por aqui, nos quintos referidos, deixem-nos estar emergentes - no mínimo, em equilíbrio, Santo Deus! - que o problema de afundamento tem espíritos que por aqui não havia nem pretendemos que apareçam nem com disfarce de aventesma!  Andam agora em vilegiaturas disfarçadas de jornadas de trabalho perturbando a ecologia local! Bebericam o éter que se proporciona e discorrem em arrazoados insanos sobre os problemas locais!
 
O facto de sermos de baixa densidade ... não quer dizer que andamos a viver acima das nossas possibilidades, porra! Andamos é a tentar que não venham fazer disto o que já fizeram aos outros três, com precisão: três quintos! As gentes estavam assossegadas, embora as dificuldades da crise e da agiotagem dos espíritos e parceiros de moinanço, e vem p'ra aqui debitar bitaites um pequenote a cheirar a lête! Então se aumenta a massa dos quintos em que estamos - difere da massa experimentável do grego - isto vai ao fundo! - P'ra gente se safar, lá tinham de vir dar-nos umas liçõezitas de natação e depois acrescentavam isto no déficit e diziam que os culpados são os quintos que não sabem nadar!




1 comentário:

  1. Eles não sabem grego nem Arquimedes lhes foi apresentado. E só continuarão a flutuar neste País se a "gentinha" que os incomoda não tiver juízo e os deixar eleger novamente. O meu desejo é que vão ao fundo e desapareçam para sempre vindo fazer companhia ao 44.

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