sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Abundans cautela non nocet 2



... pois mui seria de estranhar que em período de lazer estivessem todos acordados e atentos ao mal e caramunha que este governo (?) vai pretendendo fazer avisado da sonolência que ocupa o palácio Ratton num silêncio de compassadas horas sobrestando nos papéis que mais cavaco menos cavaco hão-de ter rubrica jurisprudencial conforme aos costumes dos togados que dirão se a constituição dos Povos é de português lídimo ou de tergiversa dislexia amodorrante plasmada em letra de forma e publicada em tempos de uvas mais pejadas pois convém aos ditos senhores meritíssimos que haja alguma baia ultrapassável para poderem estreitar noutras taliscas as normas de mor controvérsia no que à teleologia do texto matricial concerne pois será de razoável parecer que se não diga que sim a tudo o que os ministros do reino escrevinham sem fundamento real e baseados em estranhos pareceres de jurisprudencialidade travessa comprados a peso do grama de tinta e do lacre do selo certificador.

Então vai de fazer publicar em bits - a modo de tipos de gutenberg mais movíveis e etéreos - algumas normas de asno paridas - de quando as burras conheciam macho - e sobressalentes no raso pasmo do estio que nos assola (e amola!) e que vão passando entre os silêncios sem briefings - que é coisa de muito alombar com azorragues oratórios mais dirigidos a pobres de espírito que a Povo que se preze com a conivência de estenógrafos assoldadados para o silêncio e para a farsa da coisa meio madura meio alombada.

De onde decorrem e escorrem textos fugidos como os que podem apreciar-se nos sítios que vão indicados:

a) http://www.publico.pt/economia/noticia/governo-corta-1458-milhoes-de-euros-nas-pensoes-1593304

b) http://www.publico.pt/economia/noticia/observatorio-acusa-governo-de-enviesar-contas-para-justificar-cortes-nas-pensoes-1595869

que parecem ser desvairadas comunicações de quem anda a desfazer as contas do orçamento do estado a que chegámos dizendo de sua justiça que andamos todos acoimados de aflições e ainda há o descaro de tirar a prova dos nove a elaborados cálculos de mui prezados doutores e bachareis!

Eu que modestamente "ando nisto" de ser português há um ror de anos ainda me admiro com tanto atrevimento de desmentir suas excelências ainda para mais em tempo de democracia (parece que é com letras pequeninas que se escreve a coisa agora com o novo ao que nos permite estas liberdades de minúsculas e tracinhos e de bom português que o pariu um conjunto de cérebros ajuramentados para dar cabo da língua dos nossos egrégios); dizia que estes senhores descobriram o engodo em que os ministros do reino andam a pretender manter-nos e até com a aleivosia de comprar consciências menos assertivas no dizer direito lá para os lados da rua do século que já foi jornal de respeito e que abriga uns condomínios de gente grada no ser passado e no ter de então e ao que parece com renda para o sustento tempestivo do dito.

Mas há-de valer-nos o Beato Nuno de Santa Maria correndo com os vendidos!

Haverá que manter o alerta e a cautela neste verão mui quente que nos aconteceu!

Parece que os indicadores de envelhecimento do Povo - diga-se: da arraia miúda que o resto não envelhece que a gente até os vê cada vez mais jovens e capazes de brincar aos pobrezinhos - justificariam menores cuidados pois a prazo as preocupações diluem-se nos terrenos do alto de s. joão sem mais problema!

E vem a talhe de foice relevar que a transitoriedade das medidas de enxovalho dos velhos da Nação têm um horizonte temporal de 20 a 40 anos pelo que se encontram justificadas as contas de suas excelências os governadores (?) do reino pois os pensionistas terão então repostos os valores das suas actuais pensões! É apenas uma questão de não desistirem ficando pelo caminho cobardemente inumados na sua impaciência que é como dizia noutra croniqueta por aqui cheio de amor ao próximo que é disso que se trata clamando em voz alta - o tom que pode ser pelo sacrifício que ataca as cordas vocais dado que depois de ler estas breves notas que vos deixei indicadas para vossa dilucidação e a que acrescento a minha solidariedade expressa como posso na minha literacia que só dá para um português modesto poder gritar

PUTA QUE OS PARIU!
que não é nada com o leitor que me seguiu até aqui esguardado na sua paciência e acostado ao esteio da Pátria que não é senão a honradez que nos mantém de pé!
Mais diria que é de má-fé e maldosa consciência querer fazer pagar aos que já nada podem senão vociferar o que foi de mão-beijada dado ao ágio e não regateado nem resgatado nem impugnado na casa da Justiça. É malvadez em demasia!
E será de mau indício para a república (?) que os meritíssimos se deixem engodar em prazos arguidos de impossíveis para alternar no sacrifício! Ou que se deixem enrolar na transitoriedade das medidas propostas como lenitivo para a inconstitucional norma de roubo aos mais frágeis!
Depois do que não se admirem suas excelências de não poder assomar nas vielas! É que a ultima ratio dos despojados espoliados assaltados vilipendiados desprezados pensionistas sem força para mais só poderá ser a do vitupério que em Português se soletra em grita que nada diz de cada um mas tudo tem de desprezo por carrascos das gentes e quejandos filhos de puta! (Alegadamente, por não identificável com segurança jurídica a sua génese):
PUTA QUE OS PARIU!
...e vamos atentando nas escritas destes amanuenses por mor de cautelas que titulam esta pela vez segunda e que se espera não ter de repetir por tomadas as providências devidas contra tantos filhos de puta sem génese definida! - Alegadamente pois pelo gesto é o que parece e nestas coisas dos Povos o que parece é consuetudinàriamente admissível pois aos costumes se faz a crítica que neles se funda nos termos azados para denúncia da mal-feitoria!
Até mais ver, se Deus quiser!
Nota: Não soube - senão teria aproveitado! - daquelas compras fantásticas dos títulos do BPN para revender ao Zé Costa por carta com aviso de recepção ao dobro ou mais da compra! São coisa da distracção que nos acontecem e que se tornam irreparáveis! ... mas livrei-me da podridão da política como dizia o machete e só tenho de dar graças pela ignorância e falta de atenção a estas coisas! Problema de estar fora do inner circle! A gente viu o que foi com a Senhora Dona Branca e depois teme que se repitam as cenas! Mas esta era mais fiável! Ainda vão dar à Suíça ou ao Monte Branco!
Como dizia a outra Senhora que havia tanta minhoca que era impossível à raínha de inglaterra fornecer os meios apropriados para debelar a infestação! Se fosse gibraltar ainda se arranjava um par de corvetas ou batéis para alindar o assunto diplomàticamente! Agora para tanta minhoca...problema é não termos tempo para nascer mais vezes e ficar a saber qual a minhoca-mestra e quais as outras o que muito nos preocupa por mor da transmigração e reincarnações futuras sem conhecimento dos elementos distintivos das espécies ou géneros de forma a optarmos em consciência pelo rascunho da carta a propor o negócio de permuta ao Zé Oliveira ou a uma sua transfiguração do tipo laurissilva - se bem me entendeis em botânica - ou aparentada pois há as visíveis e as transparentes e as mestras neste reino de anelídeos oligoquetas!
Pelo que vos deixo reiterando:
Abundans cautela non nocet!
pois o estio ameaça aquecer!


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