domingo, 11 de agosto de 2013

Qui habet aures audiendi, audiat!


 

Onde o escrevente alerta para a ignomínia das provisões pretendidas pelos ministros da Nação em ofensa dos direitos dos serventuários da coisa pública aposentados e sobreviventes de outros falecidos não bastando a razia feita sobre os réditos dos ditos em clara oposição às disposições da Pátria conquanto os Meritíssimos da Mesa da Apelação tenham “dado uma no cravo e outra na ferradura” – nunca os ministros se detêm de pé quieto - com malabarismos de massa encefálica que nos deixa aos falantes mais disléxicos do que os próprios no razoado expendido em que dão o dito por não dito na obrigação de excepcionalmente os abonados pensionistas se remunerarem a si próprios por meio de extraordinárias espórtulas e cerceamentos de mensalidades contratualmente estabelecidas por ser uma ilegalidade apenas temporária ende admissível por indisponibilidade dos ministros para providenciarem medidas paliativas e alternativas de igual eficácia sobre o erário e na escrituração orçamental no tempo remanescente à prestação de contas aos suseranos que os avassalam e a que são mui obrigados e reverentes sem cuidar da representação do Povo Soberano que se não agacha assim por dá cá aquela mealha mormente se não devida de forma clara e indiscutível que é como quem diz demonstràvelmente e iniludivelmente válida e contratualmente lisa e lídima e outorgada entre partes de igual ânimo e boa-fé contratual e sem reserva mental que é ofensa do divino princípio e da honradez dos pactos entre gente de bons costumes e civilizadamente apercebida de onde se segue que o alerta que se faz tem como pano de arrás a moral e a ética e o primado da lei sem retroacções ofensivas dos mesmos princípios e decoração do cenário legislativo e ordenador da coisa pública de que o Estado é conservador e mantenedor obrigado  pela magna carta outorgada ao Povo pelo Povo em rezão do Povo e de seus direitos naturais e democráticos vigentes nestas terras.

Fica assim o pregão da indizível ignomínia de todos aqueles que às gentes prometem o Direito que fazem torto depois de acederem às ucharias do mando com o mais alvar descaro que ao ser humano se pode apresentar. E que Deus os acrescente no que falta lhes é.

E fica o alerta para os Meritíssimos do TC - a ser (?) gozados nos actos desta farsa e subsequentes – para quando lhes for proposto sobrestar nos autos rascunhados de falsa índole com o argumentário rasteiro da pobreza da república e da transitoriedade da ilegalidade proposta sem alternativa eficaz quando nada dirão para elucidar a Mesa da Suplicação das medidas executadas ou planeadas para alternar com esta razia ao rendimento dos Povos pois o seu serviço é escondido a bem de outro senhor que não o Povo Soberano arguindo obrigações contratuais e recentes ressarcimentos insuficientes em defesa desta sua proposta de lei sem deixar claro que são mitigações indevidas e anuláveis em qualquer instância de apelação desde que fossem requeridas boamente e em defensão das gentes que dizem governar e cuja resulta a dita mitigação de má condução do negócio público com rendeiros de baiúcas de ágio manipuladores de taxas a conveniência dos tratos feitos com gente de mau porte ou de má-fé ou de indizível negligência na administração das coisas do Estado postas à sua guarda e delas fiéis depositários ou tidos por tal.

Convenhamos que a magna carta e a mesa de suplicação são verdadeiros entraves à modernização dos Povos! Tudo isto é bafiento! Vá-se lá agora admitir que a arraia tem voz nas cortes! Só mesmo coisas do demo! São francesismos importados que urge banir para bem da grei e da sã governação da Pátria!

Pois mais convém aos Povos gente humilde na governação do que próceres ao serviço do que se não diz!

(Dizia a outra – e repito: quanto mais se mexe na terra mais minhocas saem! O Povo diria: “a cada cavadela, minhoca!”. Em tempos de Português legítimo, a expressão seria: “A merda é sempre a mesma, as moscas é que mudam!”)

Mas deixemo-nos de brocardos e similares! Interessa a todos os pensionistas da CGA a luta contra a eufemística convergência de sistemas de protecção social! Pois se fossem convergir no que devem muito lhes ficaríamos agradecidos que não nestas medidas espúrias de duvidosa clareza e límpida intenção e reveladora da mais gravosa falta de labor no que à economia da terra interessa onde um qualquer menino veria com clarividência o que fazer sem este gravame dos mais velhos sem alternativa de meios!

Acreditar na transitoriedade das propostas dos ministros (?) da Pátria quando estas transitoriedades dependem de cenários para os quais em nada contribuíram com medidas eficazes e são por demais evidentes os esbarrondáveis caboucos e delgadíssimos alicerces em que as fazem assentar evidentemente falaciosas na sequência de medidas da mesma igualha e transitórias também é o mesmo que perder o respeito por um mínimo de inteligência e dignidade e ser conivente no descaro e na aceitação das medidas de contorno criminoso porque contrárias à Lei fundamental!

(Os “swaps”, para além de criminosa contratação neles reflectida, são uma distracção oportuna das medidas cavilosas que se propõem para promulgação! São parte das minhocas da Drª Cândida Almeida!)
 
Avisei?!
 
 
 

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