Onde o escrevente alerta para a
ignomínia das provisões pretendidas pelos ministros da Nação em ofensa dos
direitos dos serventuários da coisa pública aposentados e sobreviventes de outros
falecidos não bastando a razia feita sobre os réditos dos ditos em clara
oposição às disposições da Pátria conquanto os Meritíssimos da Mesa da Apelação
tenham “dado uma no cravo e outra na ferradura” – nunca os ministros se detêm
de pé quieto - com malabarismos de massa encefálica que nos deixa aos falantes
mais disléxicos do que os próprios no razoado expendido em que dão o dito por
não dito na obrigação de excepcionalmente os abonados pensionistas se remunerarem a si próprios por meio de
extraordinárias espórtulas e cerceamentos de mensalidades contratualmente
estabelecidas por ser uma ilegalidade apenas temporária ende admissível por
indisponibilidade dos ministros para providenciarem medidas paliativas e
alternativas de igual eficácia sobre o erário e na escrituração orçamental no
tempo remanescente à prestação de contas aos suseranos que os avassalam e a que
são mui obrigados e reverentes sem cuidar da representação do Povo Soberano que
se não agacha assim por dá cá aquela mealha mormente se não devida de forma
clara e indiscutível que é como quem diz demonstràvelmente e iniludivelmente válida
e contratualmente lisa e lídima e outorgada entre partes de igual ânimo e
boa-fé contratual e sem reserva mental que é ofensa do divino princípio e da honradez
dos pactos entre gente de bons costumes e civilizadamente apercebida de onde se
segue que o alerta que se faz tem como pano de arrás a moral e a ética e o
primado da lei sem retroacções ofensivas dos mesmos princípios e decoração do
cenário legislativo e ordenador da coisa pública de que o Estado é conservador
e mantenedor obrigado pela magna carta
outorgada ao Povo pelo Povo em rezão do Povo e de seus direitos naturais e
democráticos vigentes nestas terras.
Fica assim o pregão da indizível
ignomínia de todos aqueles que às gentes prometem o Direito que fazem torto
depois de acederem às ucharias do mando com o mais alvar descaro que ao ser
humano se pode apresentar. E que Deus os acrescente no que falta lhes é.
E fica o alerta para os
Meritíssimos do TC - a ser (?) gozados nos actos desta farsa e subsequentes – para
quando lhes for proposto sobrestar nos autos rascunhados de falsa índole com o
argumentário rasteiro da pobreza da república e da transitoriedade da
ilegalidade proposta sem alternativa eficaz quando nada dirão para elucidar a
Mesa da Suplicação das medidas executadas ou planeadas para alternar com esta
razia ao rendimento dos Povos pois o seu serviço é escondido a bem de outro senhor
que não o Povo Soberano arguindo obrigações contratuais e recentes
ressarcimentos insuficientes em defesa desta sua proposta de lei sem deixar
claro que são mitigações indevidas e anuláveis em qualquer instância de
apelação desde que fossem requeridas boamente e em defensão das gentes que
dizem governar e cuja resulta a dita mitigação de má condução do negócio público
com rendeiros de baiúcas de ágio manipuladores de taxas a conveniência dos
tratos feitos com gente de mau porte ou de má-fé ou de indizível negligência na
administração das coisas do Estado postas à sua guarda e delas fiéis
depositários ou tidos por tal.
Convenhamos que a magna carta e a
mesa de suplicação são verdadeiros entraves à modernização dos Povos! Tudo isto
é bafiento! Vá-se lá agora admitir que a arraia tem voz nas cortes! Só mesmo
coisas do demo! São francesismos importados que urge banir para bem da grei e
da sã governação da Pátria!
Pois mais convém aos Povos gente
humilde na governação do que próceres ao serviço do que se não diz!
(Dizia a outra – e repito: quanto
mais se mexe na terra mais minhocas saem! O Povo diria: “a cada cavadela,
minhoca!”. Em tempos de Português legítimo, a expressão seria: “A merda é
sempre a mesma, as moscas é que mudam!”)
Mas deixemo-nos de brocardos e
similares! Interessa a todos os pensionistas da CGA a luta contra a eufemística
convergência de sistemas de protecção social! Pois se fossem convergir no que
devem muito lhes ficaríamos agradecidos que não nestas medidas espúrias de
duvidosa clareza e límpida intenção e reveladora da mais gravosa falta de labor
no que à economia da terra interessa onde um qualquer menino veria com clarividência
o que fazer sem este gravame dos mais velhos sem alternativa de meios!
Acreditar na transitoriedade das
propostas dos ministros (?) da Pátria quando estas transitoriedades dependem de
cenários para os quais em nada contribuíram com medidas eficazes e são por
demais evidentes os esbarrondáveis caboucos e delgadíssimos alicerces em que as
fazem assentar evidentemente falaciosas na sequência de medidas da mesma
igualha e transitórias também é o mesmo que perder o respeito por um mínimo de
inteligência e dignidade e ser conivente no descaro e na aceitação das medidas de contorno criminoso porque
contrárias à Lei fundamental!
(Os “swaps”, para além de
criminosa contratação neles reflectida, são uma distracção oportuna das medidas
cavilosas que se propõem para promulgação! São parte das minhocas da Drª
Cândida Almeida!)
Avisei?!
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