A compreensão das coisas razoadas
impõe-se ao Povo de forma clara sem necessidade de mais demonstração na senda
da transmissão da verdade em verdade dita sem ouropéis de oratória nem falsos
silogismos dispensáveis num ambiente são que nos alumie o espírito e nos
clarifique o ânimo de boas vontades indutoras de positivas coisas de pensar e
de agir pelo que contràriamente se ilude apenas o pobre de espírito que já
poucos há segundo as contas dos censos do Povo indiciadoras de muita literacia
conquanto arredia e aventada para lá das marcas da Nação em avantajamento de
outros que deles mais tiram proveito e nos despejam de ciência e sabedoria
sendo certo que de um preclaro escrito definidor do que ao Povo mais conviria
com seu acordo e entendimento seria mais cumprível e justo e dele trazendo a
natural aderência ao que é bom e bem feito.
O que falta à Nação é um
licenciado escorreito que diga qual o progresso que ao Povo convenha para seu bem
e sua melhora e por aí tirar a medida do que fazer e quando e quais as medidas
que na diplomática se escrevinharão com rubrica das partes pois se trata de
outorga soberana entre as partes que ao Povo representam sem cavilações nem
reservas de má-fé. E só perante este escrito perfeito se fará a tomada de
coisas na prática por assim ficar claro que a Nação não se oporá ao feito com
alicerce de tão boa alvenaria para o bem público.
Vai a Nação estando cansada de
sofrer medidas avulsas sem lhe ver rezão nem razoado basilar e fiável que não
seja a percepção de meter na burra de poucos o esbulho de muitos quando lhe
conviria alternativa de maior rigor se fundada no escrito do bacharel com
aprovação geral do Povo e sem esconsas intenções disfarçadas de urgente remédio
dos males da Pátria como se esta tivesse inadiáveis tratamentos a suportar por
falta de estudo e de conceito mais claro e menos defectível na orientação da coisa pública.
Andam os ministros aos encontrões
legiferantes com emendas e rasuras sobre os diplomas mal escrevinhados e
fazendo disso experimentação social que há-de ser tida por criminosa e dolosa
pois sabidas as alternativas às normas e configurados antes seus olhos deles
ministros as consequências desnaturais e mantendo a teimosia ou interesse na
solução mais azada aos ourives e moedeiros e aos rendeiros do reino.
Haveria de vir o Poderoso pedir-lhes
meças da despejada acção por mau trato dos que à sua guarda deixou que
estivessem e sobre eles exemplar azorrague brandir fulminando-os se falhos no
arrepio de maus tratos atirados ao Povo sem retracção.
E assim lhes lançar o fogo e a
maldição que seriam coisas de espantar pela natureza do Poderoso.
É que não pode a Nação sofrer
tanto mal-querer e tanta maldade de quem ou não sabe ou serve outros senhores
que não o Povo seu Soberano.
E estamos em aceitar como verdade
indiscutível que temos pela frente odiosa gente que apenas age pelos moedeiros
e como seus serventuários para acréscimo de suas rendas e desprazer da Nação
não se entendendo o que vai no ganho senão as ucharias advenientes ou o mau
conceito do bem das gentes assente em hermenêuticas apócrifas e teleologias
erradas por desfoco ou mau fundo pois o que é convinhável ao Povo é de fácil
entendimento e claramente alinhável.
Assim sobra-nos a percepção de se
andar aos remendos de pano sem fundo ou de pano nenhum sem se saber qual a
natureza que as coisas devam ter para melhor saúde da Pátria e dos seus Povos.
Ou reina a ignorância ou a má-fé
que são ambas coisas destruidoras do convívio saudável dos Cidadãos.
Pelo que se pede e exige que se defina
primeiro o País que se pretende e se dê ao plebiscito dos Povos e se parta
depois para as medidas concretas e claras e de aceitação das gentes sem
traições nem planear enganos.
É assim tão difícil ser direito
no exercício de funções no reino? Ou é má-fé ou ignorância do governo das
gentes!
É risível quando se traduzem
programas de acção em lemas do género “com os dois pés” ou “sem alternativas”!
Alguma coisa está escondida
quando a comum razão não entende a razão incomum e não traduzível destes
próceres a menos de uma vassalagem indigna e estúpida a interesse inconfessados
à Nação.
O João Fernandes Andeiro andou
por aí a fazer tropelias – como vem na História deste Povo antigo - até que o espetaram
e defenestraram e como é de bom aviso ter em dia a leitura das crónicas aqui se
deixa memória breve pois a suspensão da Democracia e o esquecimento da
Soberania do Povo pode levar a rever os factos e concluir como convinhável para
saúde da Pátria.
Sem um roteiro não se pode
navegar ou sem bússola ou rumo pois qualquer direcção é direcção só que mais
útil será às gentes que haja mapa e bússola e se saiba para onde se vai em
consenso com elas.
Nota: para roubar basta uma
botija de gás e uma caixa de Multibanco!
Não é necessário tanto aparato de leis e desmandos com foros de norma legítima!
É que nem tudo o que se promulga é moral ou ético ou lícito ou mesmo legal!
E quanto à separação de poderes é
bom que os ministros do reino dêem exemplo de respeito para que não venham
acobardar-se de passar de seguida entre as gentes que desse modo ofendem.
Que haja lucidez e respeito pela
inteligência dos outros que têm cabeça para pensar e ajuizar e não se
candidatam com os dois pés!
Nota: qualquer dia teremos lemas
de candidatura muito mais explícitos! Estas agências de publicidade e
conselheiros de imagem são uns ignorantes! Só lhes sobram gavetas de chavões
inconsequentes! Interessa a frase rápida
e não a ideia nem a honestidade da pragmática! Poderia ser também qualquer
coisa no género de “O Sol aos quadrados só em Oeiras!” ou “Em Almada com o
Cristo-Rei” ou “Na Guarda sem polícia” ou “Em Sintra sem judite” ou “Em Faro
sem beatas” ou “Viana sem vacas” (bem, esta já não é original; a novidade é no
género) ou “Lisboa ao pé do Tejo” (esta dava pano para mangas e ainda sobrava)
ou “Ponte-de-Lima com mais queijo” ou “Aveiro com ovos-moles” ou “Alentejo sem
alentejanos” (também é quase verdade dadas as políticas prosseguidas o Alentejo
está quase reduzido a um Município e os alentejanos estão quase pior que o
lince da Malcata – bons mas raros)… e estes são os lemas de grandes linhas
programáticas – com pouca gramática e vazios como se vê por aí!
Mas vamos ter fé no Ratton que é
onde as coisas se decidem em apelação depois dos desentendimentos habituais e
pensadamente congeminados para ganhos de secretaria e nas costas do Povo.
Nós? Cá vamos chorando pelo País
que sonhámos para Filhos e Netos e que pensávamos ter construído com o labor
honesto que pusemos na coisa pública desconhecendo a derruição que se foi
preparando para servir alguns e pôr os Povos como serventes de moedeiros e gangsters (já lhes chamaram banksters por brincadeira!).
O nosso Cavaco – é uma forma de
dizer – já deveria ter exigido o que se epigrafa depois de tanta palhaçada de
crises e vaidades e desvarios e ofensas à Constituição! Já não há vergonha! Será
que ainda estamos em Democracia?!
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