segunda-feira, 19 de agosto de 2013

E O PLANO DE REFUNDAÇÃO?! PUBLIQUE-SE!


 
A compreensão das coisas razoadas impõe-se ao Povo de forma clara sem necessidade de mais demonstração na senda da transmissão da verdade em verdade dita sem ouropéis de oratória nem falsos silogismos dispensáveis num ambiente são que nos alumie o espírito e nos clarifique o ânimo de boas vontades indutoras de positivas coisas de pensar e de agir pelo que contràriamente se ilude apenas o pobre de espírito que já poucos há segundo as contas dos censos do Povo indiciadoras de muita literacia conquanto arredia e aventada para lá das marcas da Nação em avantajamento de outros que deles mais tiram proveito e nos despejam de ciência e sabedoria sendo certo que de um preclaro escrito definidor do que ao Povo mais conviria com seu acordo e entendimento seria mais cumprível e justo e dele trazendo a natural aderência ao que é bom e bem feito.

O que falta à Nação é um licenciado escorreito que diga qual o progresso que ao Povo convenha para seu bem e sua melhora e por aí tirar a medida do que fazer e quando e quais as medidas que na diplomática se escrevinharão com rubrica das partes pois se trata de outorga soberana entre as partes que ao Povo representam sem cavilações nem reservas de má-fé. E só perante este escrito perfeito se fará a tomada de coisas na prática por assim ficar claro que a Nação não se oporá ao feito com alicerce de tão boa alvenaria para o bem público.

Vai a Nação estando cansada de sofrer medidas avulsas sem lhe ver rezão nem razoado basilar e fiável que não seja a percepção de meter na burra de poucos o esbulho de muitos quando lhe conviria alternativa de maior rigor se fundada no escrito do bacharel com aprovação geral do Povo e sem esconsas intenções disfarçadas de urgente remédio dos males da Pátria como se esta tivesse inadiáveis tratamentos a suportar por falta de estudo e de conceito mais claro e menos defectível  na orientação da coisa pública.

Andam os ministros aos encontrões legiferantes com emendas e rasuras sobre os diplomas mal escrevinhados e fazendo disso experimentação social que há-de ser tida por criminosa e dolosa pois sabidas as alternativas às normas e configurados antes seus olhos deles ministros as consequências desnaturais e mantendo a teimosia ou interesse na solução mais azada aos ourives e moedeiros e aos rendeiros do reino.

Haveria de vir o Poderoso pedir-lhes meças da despejada acção por mau trato dos que à sua guarda deixou que estivessem e sobre eles exemplar azorrague brandir fulminando-os se falhos no arrepio de maus tratos atirados ao Povo sem retracção.

E assim lhes lançar o fogo e a maldição que seriam coisas de espantar pela natureza do Poderoso.

É que não pode a Nação sofrer tanto mal-querer e tanta maldade de quem ou não sabe ou serve outros senhores que não o Povo seu Soberano.

E estamos em aceitar como verdade indiscutível que temos pela frente odiosa gente que apenas age pelos moedeiros e como seus serventuários para acréscimo de suas rendas e desprazer da Nação não se entendendo o que vai no ganho senão as ucharias advenientes ou o mau conceito do bem das gentes assente em hermenêuticas apócrifas e teleologias erradas por desfoco ou mau fundo pois o que é convinhável ao Povo é de fácil entendimento e claramente alinhável.

Assim sobra-nos a percepção de se andar aos remendos de pano sem fundo ou de pano nenhum sem se saber qual a natureza que as coisas devam ter para melhor saúde da Pátria e dos seus Povos.

Ou reina a ignorância ou a má-fé que são ambas coisas destruidoras do convívio saudável dos Cidadãos.

Pelo que se pede e exige que se defina primeiro o País que se pretende e se dê ao plebiscito dos Povos e se parta depois para as medidas concretas e claras e de aceitação das gentes sem traições nem planear enganos.

É assim tão difícil ser direito no exercício de funções no reino? Ou é má-fé ou ignorância do governo das gentes!

É risível quando se traduzem programas de acção em lemas do género “com os dois pés” ou “sem alternativas”!

Alguma coisa está escondida quando a comum razão não entende a razão incomum e não traduzível destes próceres a menos de uma vassalagem indigna e estúpida a interesse inconfessados à Nação.

O João Fernandes Andeiro andou por aí a fazer tropelias – como vem na História deste Povo antigo - até que o espetaram e defenestraram e como é de bom aviso ter em dia a leitura das crónicas aqui se deixa memória breve pois a suspensão da Democracia e o esquecimento da Soberania do Povo pode levar a rever os factos e concluir como convinhável para saúde da Pátria.

Sem um roteiro não se pode navegar ou sem bússola ou rumo pois qualquer direcção é direcção só que mais útil será às gentes que haja mapa e bússola e se saiba para onde se vai em consenso com elas.

Nota: para roubar basta uma botija de gás e uma caixa de Multibanco! Não é necessário tanto aparato de leis e desmandos com foros de norma legítima! É que nem tudo o que se promulga é moral ou ético ou lícito ou mesmo legal!

E quanto à separação de poderes é bom que os ministros do reino dêem exemplo de respeito para que não venham acobardar-se de passar de seguida entre as gentes que desse modo ofendem.

Que haja lucidez e respeito pela inteligência dos outros que têm cabeça para pensar e ajuizar e não se candidatam com os dois pés!

 

Nota: qualquer dia teremos lemas de candidatura muito mais explícitos! Estas agências de publicidade e conselheiros de imagem são uns ignorantes! Só lhes sobram gavetas de chavões inconsequentes! Interessa a frase rápida e não a ideia nem a honestidade da pragmática! Poderia ser também qualquer coisa no género de “O Sol aos quadrados só em Oeiras!” ou “Em Almada com o Cristo-Rei” ou “Na Guarda sem polícia” ou “Em Sintra sem judite” ou “Em Faro sem beatas” ou “Viana sem vacas” (bem, esta já não é original; a novidade é no género) ou “Lisboa ao pé do Tejo” (esta dava pano para mangas e ainda sobrava) ou “Ponte-de-Lima com mais queijo” ou “Aveiro com ovos-moles” ou “Alentejo sem alentejanos” (também é quase verdade dadas as políticas prosseguidas o Alentejo está quase reduzido a um Município e os alentejanos estão quase pior que o lince da Malcata – bons mas raros)… e estes são os lemas de grandes linhas programáticas – com pouca gramática e vazios como se vê por aí!

Mas vamos ter fé no Ratton que é onde as coisas se decidem em apelação depois dos desentendimentos habituais e pensadamente congeminados para ganhos de secretaria e nas costas do Povo.

Nós? Cá vamos chorando pelo País que sonhámos para Filhos e Netos e que pensávamos ter construído com o labor honesto que pusemos na coisa pública desconhecendo a derruição que se foi preparando para servir alguns e pôr os Povos como serventes de moedeiros e gangsters (já lhes chamaram banksters por brincadeira!).

 

O nosso Cavaco – é uma forma de dizer – já deveria ter exigido o que se epigrafa depois de tanta palhaçada de crises e vaidades e desvarios e ofensas à Constituição! Já não há vergonha! Será que ainda estamos em Democracia?!

 

 

 

 

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